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(ÉIvan Julian, Robert Quine, Richard Hell e Marc Bell)

Como é de hábito, hoje, nesse domingão ensolarado, a equipe OCT trás mais uma dica literária,no intuito de contribuir para a formação dos amantes do rock e os letristas da grande Cuiabá (e por que não o sistema solar!rs). A dica de hoje é "Mate-me por favor", analisado por Henrique de Souza e Bruno P. Rodriguês. Então sem muito papinho, vamos ao que interessa:

O que é o rock and roll para você? Um solo de guitarra de 10 minutos? Uma musica simples de 3 ou 4 minutos? Uma forma de expressar sua revolta? Uma viagem com o psicodélico? No “Mate-me por favor”, o rock nasceu para ser simples e para dizer tudo que está guardado dentro de si. Não nasceu para ser bonito nem legal.

O rock and roll é belo por isso, permite que você diga tudo que os outros acham feio e esquisito. Não tem preconceito, sendo para ele “tudo permitido”, não se importando em ser engraçado, depressivo ou revoltado.

“Mate-me por favor” foi lançado em 1996 por Larry "Legs" McNeil e Gilliam McCain. O primeiro é co-fundador e escritor da Punk Magazine. Seu apelido na revista era "resident punk" (habitante punk). Também foi editor da revista Spin magazine. O segundo, coordenador de programação do “Proetry Project na St.”. Ambos são jornalistas.

O tema central do livro gira em torno de vários personagens como Iggy Pop, Patti Smith, Dee Dee e Joey Ramone, Debbie Harry, Nico, Wayne Kramer, Danny Fields, Malcolm MacLaren, Johnny Thunders e Jerry Nolan, com destaque a Richard Hell - todos viveram na cena de New York dos anos 70. Richard expressou sua concepção de rock and roll da seguinte forma: “o rock tem que ser puro, não cheio de falsidades. Não pode ser certinho, como é apresentado na grande mídia, tem que chocar para dizer que não existe o certo e o errado.”

Nesse sentido, o rock sempre deve se reinventar. Não deve ser estático, pois o próprio sistema é dinâmico, transformando o que era subversão ontem, em moda hoje. O que era feio e sujo ontem, em belo e puro hoje. O rock tem que ser dinâmico, sempre estar em contínuo movimento e nunca repetir os mesmos passos que já foram dados, pois até mesmo os improvisos já são esperados e já foram incorporados dentro de uma soma de possibilidades. O que dizer, por exemplo, das botinas punks nas vitrines dos shoppings centers? O que dizer dos antigos ícones da música punk, com todos os seus palavrões (que antes horrorizavam a sociedade e hoje são engraçados), apresentadores de programas da mídia coorporativa? Enfim, o rock por natureza, é ORIGINAL e está sempre em um “estado de espírito jovem”.

"Mate-me por favor" é um livro que serve para repensarmos o que denominamos de rock. Uma boa dica literária. Quem tiver interesse, não perca tempo...vá a um sebo ou faça sua encomenda pela internet, e saiba que tudo que conhecemos hoje, não é resultado de uma "vanguarda" contemporânea, mas que obedece a uma certa 'historicidade'.

Abaixo Blank Generation de Richard Heel The and Voidoids:

I was sayin let me out of here before I was

even born--it's such a gamble when you get a face

It's fascinatin to observe what the mirror does

but when I dine it's for the wall that I set a place



I belong to the blank generation and

I can take it or leave it each time

I belong to the ______ generation but

I can take it or leave it each time



Triangles were fallin at the window as the doctor cursed

He was a cartoon long forsaken by the public eye

The nurse adjusted her garters as I breathed my first

The doctor grabbed my throat and yelled, "God's consolation prize!"



I belong to the blank generation and

I can take it or leave it each time

I belong to the ______ generation but

I can take it or leave it each time



To hold the t.v. to my lips, the air so packed with cash

then carry it up flights of stairs and drop it in the vacant lot

To lose my train of thought and fall into your arms' tracks

and watch beneath the eyelids every passing dot


TRADUÇÃO

Eu estava fora de sayin deixe-me aqui antes eu era

mesmo nascido - é essa a aposta quando você obtém um rosto

It's fascinatin para observar o que o espelho não

mas quando eu o jantar é para a parede que eu definir um local



Eu pertenço à geração e branco

Posso pegar ou largar, cada vez

Eu pertenço à geração, mas ______

Posso pegar ou largar, cada vez



Triângulos foram Fallin na janela como o médico amaldiçoados

Ele era um cartoon longo abandonado pelo público olho

A enfermeira ajustado garters como ela me soprou meu primeiro

O médico sacada minha garganta e gritou, "prêmio consolação de Deus!"

*Henrique Camargo - estudante da UFMT e Colaborador da OCT
* Bruno P. Rodriguês - pós-graduando em história/UFMT, vocalista do Pleyades e Assessoria de Comunicação OCT.

2 Comentario para DOMINGO LITERÁRIO: "MATE-ME POR FAVOR" por Henrique de Souza e Bruno P.

7 de julho de 2008 às 13:15

Ae Henrique e Bruno,

Ficou MUITO massa a matéria!

P A R A B É N S !!!!!!!!!

Agora, quanto à tradução, PELAMORDEDEUS, só o texto em Inglês já basta!

abração.

7 de julho de 2008 às 13:25

Excerto de RICHARD HELL, por Sérgio ViraLobos:
http://malocabilly.blogspot.com/2007/02/bill-nada.html#links

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