O QUE ACONTECE QUANDO UMA CATEGORIA ARTÍSTICA ESTÁ ORGANIZADA?
É com o intuito de responder essa pergunta que a OCT nasceu e nesses últimos meses tem se mantido numa discussão permanente sobre sua sustentabilidade e seu poder de mobilização. Todas as banda que compõe a OCT – Raiva em Paz, Partenza, PLeyades, Vitrolas Polifônicas, Zortin, High School, Menorah, Pé-Rachado e os porra lokas, Angustia, Malleus Maleficarum, Vênus de Milo e Mão-Dupla - , buscam, sem exceções, meios para existirem e fazerem sua arte. Algumas tentaram sozinhas, outras vieram de tentativas frustradas em outros meios, outras ainda, nasceram paralelamente à OCT. Entretanto, no meio de tantas particularidades um ponto em comum: a perspectiva de cooperação dos pares e crescimento simultâneo de todos. O ponto de partida de tudo isso foi diretamente a necessidade que se faz emergente sobre o “protagonismo”, no caso específico, das bandas. Foi erigido então um espaço para o desenvolvimento dessas idéias. No último sábado, depois de longas discussões (que por um bom tempo se prorrogarão) foi lançado oficial e simbolicamente, aquilo que já estava em processo de construção nos últimos meses e que precisava ser apresentado à Cuiabá: a “Operação Cavalo de Tróia”.
(Caio - baixista do Menorah)
SOBRE O EVENTO
O lançamento da “Operação Cavalo de Tróia” foi pensado e executado, exclusivamente pelas bandas que compõe a COOPERATIVA. Inicialmente seria na Galeria do Pádua, mas por conta de problemas com o corpo de bombeiros, foi transferido para o Espaço Silva Freire, que é atualmente gerido pelo Instituto Mandala. Tudo se deu com poucos recursos financeiros, porém, com muita vontade de todos os membros da organização (sem esta, o evento não sairia do papel!).
(Dinho - baterista do Partenza/4°Intervalo OCT)
SOBRE A DIVULGAÇÃO
Durante o mês inteiro tivemos matérias em jornais de grande circulação, campanhas em comunidades de orkut, envio de scraps e na reta final conseguimos para o evento uma quantia considerável de panfletos que, apesar de grande parte das escolas públicas estarem em greve, foram amplamente distribuídos em muitos pontos da cidade.
O SOM
A estrutura de som foi montada com equipamentos das próprias bandas e do parceiro do evento (Mandala): Pa’s, retornos, cubos de guitarra, baixo, microfones, bateria, pedestais,etc. Sua montagem se deu a partir das 16:00hs e as 17:00hs Menorah passava o som.
(Bidu - Vocalista do Raiva em Paz/Rock na Caverna)
SOBRE O ESPAÇO
Dava 16:00hs e o céu estava fechado e prometia muita chuva como no dia anterior (e que chuva!). Então para não corrermos o risco de pararmos o evento no meio, transferimos para dentro do Casa-Brasil, aonde havia um salão, não tão grande, mas suficiente para o bom andamento do evento. Todos ficamos muito satisfeitos com a postura dos gestores do espaço, que deixavam bem claro que aquele local era um espaço público e que eram apenas gestores e não donos de uma “propriedade particular”. A conscientização começou desde o uso dos sanitários até a limpeza do espaço após a realização do evento. Como a OCT estava realizando o evento, tomou a frente.
PÚBLICO
O público, apesar da grande chuva que deu no fim da tarde e da mudança de local, compareceu para além das nossas expectativas mediante àquelas circunstâncias. Houve momentos em que o salão esteve totalmente lotado – um bom sinal de que a OCT a cada dia que passa está se estabelecendo. Estima-se que por ali passaram de 150 a 200 pessoas.
(Rodrigo - baterista do Zortin)
SOBRE O PROTAGONISMO E AS NOVAS PORTAS ABERTAS
Shows de altíssimas qualidades, muito profissionalismo, presença de palco, maturidade das bandas na hora de lhe darem com situações técnicas desconfortáveis em palco e na hora de dialogarem com o público presente. Foram quatro horas de puro Rock ‘n’ roll e que definitivamente representaram muito mais que o lançamento simbólico de uma organização, mas a consolidação de um espaço protagonizado diretamente pelas bandas. Agradecemos a todos que fizeram parte dessa primeira etapa – da fundação até seu lançamento oficial – e esperamos modestamente avançarmos na discussão e prática de auto-sustentação de todos(as) artistas componentes da nossa Cooperativa!
*Texto de Bruno P. Rodrigues/Equipe OCT e Pleyades
Já acessou o My Space da OCT?
(Caio - baixista do Menorah)
SOBRE O EVENTO
O lançamento da “Operação Cavalo de Tróia” foi pensado e executado, exclusivamente pelas bandas que compõe a COOPERATIVA. Inicialmente seria na Galeria do Pádua, mas por conta de problemas com o corpo de bombeiros, foi transferido para o Espaço Silva Freire, que é atualmente gerido pelo Instituto Mandala. Tudo se deu com poucos recursos financeiros, porém, com muita vontade de todos os membros da organização (sem esta, o evento não sairia do papel!).
(Dinho - baterista do Partenza/4°Intervalo OCT)
SOBRE A DIVULGAÇÃO
Durante o mês inteiro tivemos matérias em jornais de grande circulação, campanhas em comunidades de orkut, envio de scraps e na reta final conseguimos para o evento uma quantia considerável de panfletos que, apesar de grande parte das escolas públicas estarem em greve, foram amplamente distribuídos em muitos pontos da cidade.
O SOM
A estrutura de som foi montada com equipamentos das próprias bandas e do parceiro do evento (Mandala): Pa’s, retornos, cubos de guitarra, baixo, microfones, bateria, pedestais,etc. Sua montagem se deu a partir das 16:00hs e as 17:00hs Menorah passava o som.
(Bidu - Vocalista do Raiva em Paz/Rock na Caverna)
SOBRE O ESPAÇO
Dava 16:00hs e o céu estava fechado e prometia muita chuva como no dia anterior (e que chuva!). Então para não corrermos o risco de pararmos o evento no meio, transferimos para dentro do Casa-Brasil, aonde havia um salão, não tão grande, mas suficiente para o bom andamento do evento. Todos ficamos muito satisfeitos com a postura dos gestores do espaço, que deixavam bem claro que aquele local era um espaço público e que eram apenas gestores e não donos de uma “propriedade particular”. A conscientização começou desde o uso dos sanitários até a limpeza do espaço após a realização do evento. Como a OCT estava realizando o evento, tomou a frente.
PÚBLICO
O público, apesar da grande chuva que deu no fim da tarde e da mudança de local, compareceu para além das nossas expectativas mediante àquelas circunstâncias. Houve momentos em que o salão esteve totalmente lotado – um bom sinal de que a OCT a cada dia que passa está se estabelecendo. Estima-se que por ali passaram de 150 a 200 pessoas.
(Rodrigo - baterista do Zortin)
SOBRE O PROTAGONISMO E AS NOVAS PORTAS ABERTAS
Shows de altíssimas qualidades, muito profissionalismo, presença de palco, maturidade das bandas na hora de lhe darem com situações técnicas desconfortáveis em palco e na hora de dialogarem com o público presente. Foram quatro horas de puro Rock ‘n’ roll e que definitivamente representaram muito mais que o lançamento simbólico de uma organização, mas a consolidação de um espaço protagonizado diretamente pelas bandas. Agradecemos a todos que fizeram parte dessa primeira etapa – da fundação até seu lançamento oficial – e esperamos modestamente avançarmos na discussão e prática de auto-sustentação de todos(as) artistas componentes da nossa Cooperativa!
*Texto de Bruno P. Rodrigues/Equipe OCT e Pleyades
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