ROCK PARQUE – "O rock organizado de volta ao PC"
Apesar do clima chuvoso, o pouco tempo de divulgação e estrutura muito modesta, o evento saiu do papel! Estava programado para acontecer dia 21/3, mas por conta da localização do espaço (ao lado da Igreja Católica do bairro) e do dia ser um feriado (sexta-feira santa), foi antecipado para 14/3. Inicialmente, eram cinco bandas escaladas: Raiva em Paz, Menorah, Vênus de Milo, Pé-Rachado e os Porra Lokas e Malleus Maleficarum. Raiva em Paz não tocou por problemas internos. As estratégias de divulgação foram escolhidas sabiamente: panfletagem na feira do bairro na sexta anterior, realização de um “Intervalo OCT” em uma escola do Bairro durante a semana, além de grande divulgação nas comunidades de orkut e profiles de moradores da região. O local de realização foi uma boa surpresa para todos que não conheciam: grande salão, palco armado, boa localização, banheiros internos bem cuidados e estrutura de iluminação interna específica para o palco.
(Cartaz oficial do Evento)
Eram 11:00hs e haviam cerca de umas 70 pessoas, quando a primeira banda sobe ao palco: Vênus de Milo. A banda, nessa apresentação, contou com tudo que tinha direito: bateria, baixo, guitarra, violão e voz. Nas últimas apresentações a banda tem executado as músicas em um formato acústico: violão e voz. Dessa vez, Buiu (Vitrolas e Angustia) segurou a bateria, Igor Carvalho o baixo e Augusto a guitarra. O repertório executado (e para a alegria da galera presente) foi de Cazuza a Raul Seixas. Foi aproximadamente 40 minutos de show, com destaque à ‘pegada’ de Igor no baixo e a voz muito forte e afinada de Mariana Borealis.
A segunda banda e uma das mais esperadas foi Malleus Maleficarum. Conforme já foi informado por aqui, a banda é composta por integrantes que já tiveram ou têm outras bandas, com destaque a Charles (Miran Baros) – ex-vocalista do Lord Crossroad. A banda se formou recentemente e está em fase de definição de repertório e ensaio, mas para ‘tira gosto’ da galera se apresentou no Rock Parque. Foi um show curto de aproximadamente umas quatro músicas. Quando a banda começou, de repente começaram a chegar amigos do bairro por todos os lados! Com um estilo próximo do Heavy Metal e letras com grande senso de humor, assim foi Malleus. Dentre as músicas novas apresentadas pela banda, estão “Mitain” e “CT da irmã Duci”. Agora é esperar pela próxima apresentação da banda!
A noite prosseguia com gente entrando e saindo do Centro Comunitário, som mecânico aos embalos dos clássicos “Vomitaram no trem” e “Papai Noel” de ‘Garotos Podres’, quando aparece o Presidente de Bairro, Carioca (esses vocês já ouviram falar né?rs). Comenta que estava gostando do evento e que na próxima edição teria uma atuação mais direta na organização.
(Walmir (vocal) e Caio (Baixo) - Menorah)
Depois de uns 10 minutos da saída de Malleus Maleficarum, Menorah começa a execução do show. Foi sem dúvidas, o show mais profissional da noite: banda extremamente concentrada, ensaiada, postura de palco ótima para todos os integrantes, guitarra, baixo, bateria e vocal firmes, além das ótimas composições. A banda é exemplar dentro do palco, como fora. É uma daquelas que leva com toda seriedade o que fazem. Não se incluem naquele grupo de bandas (bem nostálgico!) que acreditam que banda só tem que tocar e esperar um produtor de uma grande gravadora aparecer e contratá-los. É uma das bandas mais atuantes nos bastidores de todos os eventos e sabem exatamente o que querem. O show executado no Rock Parque, foi de aproximadamente 40 minutos, redondo, agressivo e ovacionado ao fim de todas as músicas. Parabéns Menorah!
(Logo oficial dos "Pé-Rachado e os Porra Lokas")
Após uns 15 minutos do fim da apresentação do Menorah, sobe ao palco de forma extravagante “Pé-Rachado e os Porra Lokas”. Foi o momento de maior aglomeração em frente ao palco. O vocalista, com seu desempenho notável e com sua interação com o público, foi o que mais se destacou. Vestido com um traje bem curto, peruca na cabeça e um ‘vibrador’ como pedestal para microfone, na hora da regulagem dos instrumentos comentava: “Calma gente, calma! Isso aqui é como sexo: para ser gostoso, tem que ser ‘devagarzinho”...Seguiam-se as gargalhadas do público, que diga-se de passagem, duraram o show todo! Alguns que estavam presentes definiam a banda como uma mistura de ‘Mamonas Assassinas’ com ‘Velhas Virgens’. Outros, como Buiu (Angustia), imaginavam no que podia dar uma apresentação da banda cuiabana com a banda goiana “Rolin Chamas”. Foi um show sensacional! A banda, desde que subiu ao palco, até o último instante, sabia muito bem o que queria. O som foi também muito ‘blueseira’. A banda trouxe gente até do CPA, local aonde residem e atualmente promovem a cena de lá, como pequenos eventos no “Caverna do Dragão” (na casa do vocalista) a estilo ‘radiohead’: paga o quanto achar que deve pagar pelo produto! Sem exageros, se a banda continuar nesse processo de auto-produção, pode ser uma daquelas, como foi a finada ‘Lord Crossroad’, que pode ter boas histórias para contar futuramente...
Texto de Bruno P. Rodriguês/Equipe OCT e Pleyades
(Cartaz oficial do Evento)
Eram 11:00hs e haviam cerca de umas 70 pessoas, quando a primeira banda sobe ao palco: Vênus de Milo. A banda, nessa apresentação, contou com tudo que tinha direito: bateria, baixo, guitarra, violão e voz. Nas últimas apresentações a banda tem executado as músicas em um formato acústico: violão e voz. Dessa vez, Buiu (Vitrolas e Angustia) segurou a bateria, Igor Carvalho o baixo e Augusto a guitarra. O repertório executado (e para a alegria da galera presente) foi de Cazuza a Raul Seixas. Foi aproximadamente 40 minutos de show, com destaque à ‘pegada’ de Igor no baixo e a voz muito forte e afinada de Mariana Borealis.
A segunda banda e uma das mais esperadas foi Malleus Maleficarum. Conforme já foi informado por aqui, a banda é composta por integrantes que já tiveram ou têm outras bandas, com destaque a Charles (Miran Baros) – ex-vocalista do Lord Crossroad. A banda se formou recentemente e está em fase de definição de repertório e ensaio, mas para ‘tira gosto’ da galera se apresentou no Rock Parque. Foi um show curto de aproximadamente umas quatro músicas. Quando a banda começou, de repente começaram a chegar amigos do bairro por todos os lados! Com um estilo próximo do Heavy Metal e letras com grande senso de humor, assim foi Malleus. Dentre as músicas novas apresentadas pela banda, estão “Mitain” e “CT da irmã Duci”. Agora é esperar pela próxima apresentação da banda!
A noite prosseguia com gente entrando e saindo do Centro Comunitário, som mecânico aos embalos dos clássicos “Vomitaram no trem” e “Papai Noel” de ‘Garotos Podres’, quando aparece o Presidente de Bairro, Carioca (esses vocês já ouviram falar né?rs). Comenta que estava gostando do evento e que na próxima edição teria uma atuação mais direta na organização.
(Walmir (vocal) e Caio (Baixo) - Menorah)
Depois de uns 10 minutos da saída de Malleus Maleficarum, Menorah começa a execução do show. Foi sem dúvidas, o show mais profissional da noite: banda extremamente concentrada, ensaiada, postura de palco ótima para todos os integrantes, guitarra, baixo, bateria e vocal firmes, além das ótimas composições. A banda é exemplar dentro do palco, como fora. É uma daquelas que leva com toda seriedade o que fazem. Não se incluem naquele grupo de bandas (bem nostálgico!) que acreditam que banda só tem que tocar e esperar um produtor de uma grande gravadora aparecer e contratá-los. É uma das bandas mais atuantes nos bastidores de todos os eventos e sabem exatamente o que querem. O show executado no Rock Parque, foi de aproximadamente 40 minutos, redondo, agressivo e ovacionado ao fim de todas as músicas. Parabéns Menorah!
(Logo oficial dos "Pé-Rachado e os Porra Lokas")
Após uns 15 minutos do fim da apresentação do Menorah, sobe ao palco de forma extravagante “Pé-Rachado e os Porra Lokas”. Foi o momento de maior aglomeração em frente ao palco. O vocalista, com seu desempenho notável e com sua interação com o público, foi o que mais se destacou. Vestido com um traje bem curto, peruca na cabeça e um ‘vibrador’ como pedestal para microfone, na hora da regulagem dos instrumentos comentava: “Calma gente, calma! Isso aqui é como sexo: para ser gostoso, tem que ser ‘devagarzinho”...Seguiam-se as gargalhadas do público, que diga-se de passagem, duraram o show todo! Alguns que estavam presentes definiam a banda como uma mistura de ‘Mamonas Assassinas’ com ‘Velhas Virgens’. Outros, como Buiu (Angustia), imaginavam no que podia dar uma apresentação da banda cuiabana com a banda goiana “Rolin Chamas”. Foi um show sensacional! A banda, desde que subiu ao palco, até o último instante, sabia muito bem o que queria. O som foi também muito ‘blueseira’. A banda trouxe gente até do CPA, local aonde residem e atualmente promovem a cena de lá, como pequenos eventos no “Caverna do Dragão” (na casa do vocalista) a estilo ‘radiohead’: paga o quanto achar que deve pagar pelo produto! Sem exageros, se a banda continuar nesse processo de auto-produção, pode ser uma daquelas, como foi a finada ‘Lord Crossroad’, que pode ter boas histórias para contar futuramente...
Texto de Bruno P. Rodriguês/Equipe OCT e Pleyades
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(Bruno/Pleyades)