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  • MAPA DO OPERAÇÃO CAVALO DE TRÓIA:

    O Operação Cavalo de Tróia" é dono de um imenso acervo relacionado ao rock, onde são encontradas matérias relacionadas a artístas, documentários, filmes e obras literárias. Além disso, o internauta poderá acompanhar a agenda de eventos culturais que acontecem em âmbito regional (Mato-Grosso), como em âmbito nacional. Para ficar por dentro do acervo e programação, acesse a "barra de pesquisa", ou clique nos respectivos marcadores

  • Tiasques

    Ufos, barricadas, anarquia, a mente humana e seus mistérios. Eis um resumo do que vem a ser o Tiasques, banda formada em maio de 2006 em Cuiabá-MT, e que de lá pra cá vem ganhando novos fãs e trilhando seu caminho com canções autorais. Saiba mais sobre a banda no www.myspace.com/tiasques

  • Base Oculta

    Banda cuiabana formada por Tenio e Dinho Moura, Augusto, Caio B. e Jósa Souza, cuja origem data de Agosto de 2003, adepta da vertente Pop Rock. Em dezembro de 2010 lançou o CD "Vamos Nessa", que pode ser conferido no www.myspace.com/baseoculta

  • Cavernas Bar

    Cavernas Bar se trata da casa mais famosa e prestigiada na cena rock/metal cuiabana. Em torno de uma década consagra a noite cuiabana com programações semanais, onde se revezam no palco bandas locais, nacionais e até de outros países. Está localizada no Centro de Cuiabá (MT), na Av. Barão de Melgaço, em frente ao Restaurante Popular..

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Enfim, é como se tivesse nascido ontem, mas não foi bem assim. Nosso Estatuto, como já foi dito em posts anteriores, é resultado de meses de discussões e anos de experiência que cada membro traz consigo em suas respectivas bandas. Não é um fim em si mesmo, mas um bom começo! Abaixo nossa filosofia de grupo, nosso modo de convivência, nossos objetivos, dificuldades, metas, sonhos, o que realizamos e o que iremos realizar! Não somos o melhor grupo do mundo e nunca tivemos a pretensão. Somos apenas artístas, todos apaixonados pelo que fazem e empenhados a não abrir mão, em hipótese nenhuma, daquilo que faz-nos interpretar, representar, externar e intervir no mundo: a arte. É como disse certa vez, de forma tão simples, nosso companheiro Carlos Augusto, o Buiú: "Você pode não ser o melhor, mas faça com carinho o que sabe..."

(texto de Bruno P. Rodriguês/OCT/Pleyades)

CAPÍTULO UM

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Da definição, princípios e composição.


Art. 1° A "Operação Cavalo de Tróia" é uma cooperativa auto-sustentável de bandas, de pessoas indicadas pelas mesmas e voluntaristas, pautada pelos seguintes princípios:
I – Horizontalidade – Todas as decisões são tomadas coletivamente: reuniões ordinárias ou assembléias extraordinárias. Não há hierarquia. Dentro da "Operação Cavalo de Tróia" todas as bandas têm o mesmo direito de voto e voz;
II – Autonomia política e financeira – A "Operação Cavalo de Tróia" não é subordinada a nenhuma organização política, entidade, poder público ou iniciativa privada. Sempre deve optar por buscar sua auto-sustentábilidade econômica e no intuito de garantir a convivência e respeito das diferenças políticas dos diferentes membros da 'Cooperativa', colocar-se apartidarista.
a) Na promoção de eventos a OCT, desde que os princípios acima observados não sejam desrespeitados, poderá fazer parcerias. Essas parcerias serão avaliadas nas instâncias deliberativas (dispostas no presente estatuto);
b) Tais parcerias deverão ser sempre provisórias, a fim de que não se estabeleça qualquer vínculo existencial que possa descaracterizar o 'titulo' de Cooperativa autônoma.

Art. 2° As bandas, suas respectivas indicações e voluntaristas, devem ser a única e exclusiva composição da "Operação Cavalo de Tróia".
§ 1º - Poderão participar como observadores das assembléias extraordinárias todos aqueles que comunicarem em aviso prévio a "Assessoria de Comunicação da OCT.
§ 2º - Toda banda que quiser compor a "Cooperativa" deverá conhecer o Estatuto- que estará disposto nos veículos de comunicação da OCT – e engajar-se em alguma 'função' da organização;
§ 3° Cada banda, juntamente com suas indicações, terá direito a um voto;
I – Para a banda participar oficialmente da Cooperativa, deve manter ao menos um representante engajado em alguma equipe de trabalho. Tal representante será o elo entre o conjunto artístico e à cooperativa. Deve encarregar-se por manter informados todos os integrantes do seu respectivo conjunto, sobre o que está sendo debatido no interior da Cooperativa.
II – Um a cinco voluntaristas correspondem a um voto. Na mesma proporção, de seis a dez voluntaristas, dois votos e de onze a quinze, três votos. A seguinte proporção é adotada, tendo em vista que cada banda contém em média cinco integrantes.


CAPÍTULO DOIS
Dos Objetivos


Art. 3° A Operação Cavalo de Tróia constitui-se sob os seguintes objetivos:
I – Criação de um espaço protagonizado diretamente pelas bandas;
II – Discussão e desenvolvimento de um ambiente auto-sustentável, que atue a partir das verdadeiras necessidades dos artistas componentes da cooperativa;
III - elaboração de um caixa para aquisição de equipamentos de som;
IV – A cada seis meses a Assembléia deverá aprovar um calendário de atividades. Tal encargo ficará por conta da Equipe de Planejamento;


CAPÍTULO III
Das equipes

Art. 4° A OCT está dividida nas equipes de Assessoria de Comunicação, Eventos, Coordenação de produção e distribuição, articulação e Sonorização. Cada equipe terá a sua respectiva finalidade e sua lógica interna de funcionamento.
PARÁGRAFO ÚNICO - Cada membro da OCT pode participar em até duas equipes, podendo inserir-se, caso haja necessidade, na equipe de "eventos". De tal forma, não haverá sobrecarregamento, e as atribuições estarão democraticamente distribuídas. Cada banda que compõe a cooperativa ou grupo de voluntários deve conter no mínimo um representante engajado em alguma equipe.

Art. 5° Assessoria de Comunicação - Se encarrega de todos os veículos de comunicação da OCT. Tais veículos priorizam a publicidade das bandas da cooperativa, seja em evento organizado pela mesma ou não. Onde banda da OCT estiver, deverá ser divulgada. A Assessoria de Comunicação da OCT incorpora os seguintes encargos:
I - Manutenção do Blog;
II - My Space;
III - Profile e comunidade no orkut específicos da cooperativa;
IV - E-mail;
V - Flickr.
PARÁGRAFO ÚNICO - Para a manutenção de todos os veículos, a OCT terá de contratar alguém específico para a função de "Designer" ou fechar alguma parceria provisória. Este deverá registrar a logo-marca da organização em todas as artes produzidas para publicidade.

Art. 6° eventos - Está diretamente ligada com o aspecto estrutural e logístico. Dividi-se nas seguintes frentes:
a) organização da portaria (caso o evento não seja gratuito);
b) distribuição de panfletos, colagem de cartazes e organização da venda de ingressos;
c) organização do bar (caso a OCT não ceda para terceiros);
d)Comissão de segurança - comissão encarregada de pensar a segurança do espaço do evento, som, integridade física dos artistas e público;
e) assistência geral - pessoas disponíveis para auxilio em palco, portaria, bar e em todas as funções vagas durante o evento.

PARÁGRAFO ÚNICO - Caso a equipe dos eventos avaliar que o contingente inscrito não dá conta de atender a demanda, deverá solicitar em reunião reforços humanos das outras funções.

Art. 7° Equipe de Produção e Distribuição - Tal coordenação está diretamente ligada ao processo de evolução musical da banda e divulgação, juntamente com a Assessoria de Comunicação. As atividades que terá que desenvolver:
I - Organização de Workshops para formação dos artistas;
II - Auxilio na busca de melhores propostas de gravação de músicas e demo-clipes;
III - Busca por parceria com estúdios de ensaio que façam preços acessíveis às bandas;
IV - Acompanhamento com as bandas nos seus veículos de comunicação (fotolog, my space, comunidade de orkut,etc);
V - Organizar fóruns de discussão sobre distribuição e auto-sustentação dos conjuntos musicais.


Art. 8° Articulação e planejamento - Tal função implicará na busca de contatos de espaços, veículos de comunicação para inserção da OCT, parceiros estratégicos e elaboração e proposição para a OCT de cronogramas de atividades trimestrais ou semestrais, assim como atuar diretamente na interação e trabalho conjunto de todas as equipes componentes da cooperativa.
PARÁGRAFO ÚNICO - obrigatoriamente aquele que estiver em tal função, deve engajar-se em outra, pois uma das finalidades de tal função é burocrática, tendo na negociação de espaços e parceiros, necessidades formais de assinaturas. Todas as equipes exercem indiretamente tal função. A quantidade de pessoas envolvidas em tal equipe deverá ser definida em Assembléia.

Art. 9° Sonorização - Em todos os eventos da OCT deverá haver um esquema montado para todos os cuidados com o som e auxilio de palco para as bandas.
I- As bandas que irão tocar no evento, obrigatoriamente devem encaminhar uma pessoa para conferir o local e aparelhagem disponível;
II- Caso as bandas estejam organizando o evento, poderão solicitar – com no mínimo uma semana de antecedência do evento - apoio da OCT: empréstimo de cubos, cobertura fotográfica, filmada, resenha de show e divulgação nos veículos de comunicação da cooperativa.
a)A banda solicitante que tomou emprestado equipamentos ou da cooperativa ou de alguma banda, deverá se responsabilizar inteiramente pelo transporte e zelo, assumindo qualquer responsabilidade pelo equipamento emprestado, desde cabo até válvula, podendo mesmo ser desligada da cooperativa em caso de não proposição de soluções para os prejuízos causados;
b) Os custos para o concerto, em casos de apoio, serão divididos entre a Cooperativa e a banda;
b)Aonde banda da OCT estiver, deverá no mínimo ser acompanhada por algum membro de cada equipe, sendo dever da banda, em casos de evento com fins lucrativos, garantir os custos do transporte e entrada, e quando possível (eventos com fins lucrativos), remuneração.
III – A OCT deverá organizar um contrato em casos de participação de bandas de outros estados em seus eventos. Em tal contrato deverá estar previsto os seguintes detalhes:
a)Locomoção;
b)Alimentação;
c)Cachê;
d)Eventuais prejuízos causados tanto pela banda como pela a OCT.
III – O grupo de sonorização deverá montar uma equipe de roadies fixa. Cada banda que compõe a cooperativa deverá indicar um membro, exceto em casos de todos os membros da banda já estarem envolvidos em outras comissões.
IV – A equipe de Sonorização deverá montar um banco de dados com todos os Ryder’s de palco de todas as bandas associadas, para facilitação na hora da assistência em palco.



CAPÍTULO IV
Instâncias deliberativas

Art. 10 Haverão duas Instâncias deliberativas na OCT: reuniões ordinárias e assembléias gerais.
§ 1º Reuniões ordinárias - acontecerão semanalmente e a contagem de votos será por maioria simples: 50% + 1.
I - reuniões ordinárias são publicas e abertas para outros segmentos, observadores, colaboradores individuais, dentre outros;
II - Em reuniões ordinárias não se vota ou muda estatuto, que somente é discutido em Assembléia;
III – Em reuniões ordinárias pode-se deliberar apoio para bandas da OCT, que estiverem participando ou organizando eventos;
IV – As reuniões deverão seguir a seguinte ordem: informes, pautas e deliberações. São necessárias as seguintes funções:
a)Coordenador da reunião que sempre deverá atuar no sentido de manter a pauta de discussão;
b)Mesa ou indivíduo responsável pela inscrição de falas;
c)Relator responsável pela produção de atas.
V – A publicação de Ata de reunião nos veículos de comunicação da Cooperativa, será avaliada na própria reunião. Entretanto, o relator responsável, deve encaminhar as deliberações para cada banda associada e individuo componente.
§ 2º - ASSEMBLÉIAS GERAIS – poderão ser convocadas com a assinatura de pelo menos 70% dos associados. O que pode ser pauta e deliberação em assembléia:
I – Afastamento temporário ou exclusão definitiva de associados, que poderá acontecer em casos:
a) Responsabilidades assumidas não cumpridas seguidamente;
b) Desvio de dinheiro;
c) Desrespeito aos princípios de apartidarismo e horizontalidade;
II – Incorporação de novos associados – bandas ou indicações de bandas associadas – que deverão conhecer o estatuto;
III – Prestação de contas – exposição de notas e planilhas de custos detalhada das atividades realizadas – e liberação de recursos financeiros para projetos aprovados em reunião ordinárias ou nas próprias assembléias;
IV – Alteração de normas estatutárias – para tal discussão, a assembléia deverá ser convocada com sete dias de antecedência, após aprovado o indicativo em reunião ordinária por pelo menos 70 % da cooperativa. Para a alteração ter legitimidade, a Assembléia deverá ter presente os mesmos 70 % da convocação, sendo necessário para aprovação ou não da alteração, 50 % + 1.

CAPÍTULO V
Tesouraria

Art. 11 Deverão ser nomeados em assembléia três responsáveis pela tesouraria da Cooperativa. Os tesoureiros terão as seguintes atribuições:
I – Prestação de contas trimestral de toda a movimentação financeira da Cooperativa;
II – Deverão organizar toda a demanda financeira de todas as equipes e apresenta-las em reuniões ordinárias e Assembléias, para a avaliação coletiva sobre a viabilidade ou não acerca da realização de determinadas atividades;

CAPÍTULO VI
Do Patrimônio e liquidação

Art. 12 O patrimônio da Cooperativa sempre estará, não somente aos cuidados dos tesoureiros, mas sob a inspeção de todos nas constantes reuniões ordinárias e assembléias. Deverá haver uma separação clara sobre o que pertence à cooperativa e o que pertence ao associado (a) individual. Tal separação poderá se dar nos seguintes moldes:
I – Realização de eventos em que a portaria é meio a meio da OCT e casa e o bar é da casa - dinheiro arrecado investido na cooperativa e pagamento das dívidas do evento;
II – Realização de eventos em que não há portaria e o bar é da OCT – dinheiro investido na cooperativa e pagamento das dívidas do evento;
III - Realização de eventos em que a portaria é da Cooperativa, mas o bar é da casa – pagamento das dívidas da OCT e divisão do restante entre OCT e bandas que se apresentaram;
IV - Realização de evento em que o bar e portaria são da OCT – Pagamento das despesas do evento e dinheiro arrecado no bar e portaria dividido entre as bandas e OCT;
V – Realização de eventos em que o bar e portaria são da OCT e houve patrocínio do som e locação do espaço – 1/3 do dinheiro arrecadado para a cooperativa e 2/3 para as bandas que se apresentaram;
VI – Eventos em que a banda organiza e a OCT apóia – ajuda de custo para as equipes que trabalharão no evento e lucro para a banda organizadora.
PARÁGRAFO ÚNICO – A OCT, no intuito de caminhar para sua auto-sustentação e de todos (as) associados (as) que a compõe, deverá desenvolver um projeto para aquisição de equipamentos de som, que facilitarão na hora da promoção de eventos pequenos e médios.

Art. 13 Caso a OCT venha a encerrar suas atividades, o patrimônio deverá ser liquidado da seguinte forma: Doação ou leilão dos bens para uma comunidade carente, de preferência do ramo musical.
PARÁGRAFO ÚNICO – A Operação Cavalo de Tróia, antes de todas as definições, constitui-se em uma idéia: trabalho coletivo e crescimento mútuo. Mesmo se existirem duas bandas cooperando, a Operação Cavalo de Tróia ainda existe, com toda legitimidade cabível.
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Dando continuidade a saga, hoje postaremos a IV parte do Capítulo II da monografia acadêmica de Edson Santana sobre as letras de Humberto Gessiger (Engenheiros do Hawaí). Para quem estiver interessado, é só seguir os links e ter acesso a totalidade do texto, desde o primeiro capítulo.

Parte I
Parte II
Parte III



"O poema de Gessinger nos dá pistas das conseqüências (morais, individuais e coletivas) oriundas da impossibilidade de saciar desejos tão fortemente despertados. Isso é passível de ser constatado através da utilização da terceira estrofe, que comporta os versos na procura doentia de qualquer prazer/na arquitetura metafísica das catedrais/nas arquibancadas, nas cadeiras, nas gerais, e o emprego do vocábulo farmácia que, mais que conotar, denotam os meios de fuga procurados pelas pessoas. Sejam jogos, religiões ou vícios, tudo são as diferentes formas da manifestação uma violência travestida – ou de seus efeitos colaterais.

A agressividade que paira é tão grande, que a mídia é autocitativa, conforme encontramos o verso 17 a dizer que, no vídeo, há idiotice intergaláctica. Ilustramos tal afirmação com a passagem de um dos episódios do seriado Alf o E-Teinoso, veiculado, desde os anos de 1980 até hoje, pelas maiores empresas de tv no Brasil. Em tal episódio, o sarcástico alienígena do planeta Melmac, incumbido de ajudar na educação do mais recente herdeiro dos Tanner, diz que, se é para ajudar na educação da criança, então que comece com o mais importante e aponta, ironicamente, para o controle remoto da tv (há presença de gargalhadas artificiais) e ele continua, dizendo que “com isso, o mundo está na ponta de seus dedos”.

As cercas estão por todos os lados e as fugas quase nunca conduzem a uma saída aceitável. Isso é o que fica comprovável na estrofe-parágrafo, quando o sujeito-lírico, em tom solene e linguagem rica, relata o fato de um hipotético adolescente ter deixado uma carta a uma apresentadora de programa infantil, dizendo que a esperança também se esvai, que morre como os monstros de filmes-padrão japoneses.

O suicida não possui nada que não seja uma jaqueta, uma foto recortada de revista de fofocas e uma esperança morta ou legada, quiçá, a outra vida. A tábua de salvação desse náufrago da existência também se afundou – materialização dos comentários de Bauman.

Poeticamente, o sujeito-lírico escreve, descreve e prescreve. Ele não só aponta a doença, mas, também, suas causas e seus sintomas: doença – desilusão social e individual (esperança também dança, verso 40); causa – desejo suscitado pelas falácias televisivas, cuja frustração se dá através da consciência de que nem tudo é como aparece na tv (Tudo que ele queria era/encontrá-la um dia, versos 43 e 44); sintoma – suicídio juvenil [(todo suicida acredita na vida depois da morte), versos 44 e 45 e a presença das formas verbais nos pretéritos perfeito e imperfeito: deixou, dizia, tinha, queria e cabia].

Em outras palavras, numa só estrofe, sem desprezar o todo do texto, o eu-lírico manifesta-se de duas maneiras. Na primeira, imita e supera o tom solene do discurso jornalístico e isso pode ser endossado pela presença dos encadeamentos, à medida que aproximam o poema do ritmo prosaico, e pela presença das rimas irônicas internas (criança, esperança, dança). Na segunda maneira, ele denuncia os comportamentos e sintomas sociais oriundos de estratégias políticas e econômicas pouco humanas do bloco dominante – entre outras coisas, o formato de filmes (Eisenstein, 2000 ) e as programações televisivas" (Continua...)

ACESSE O BLOG DE EDSON SANTANA AQUI!
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O evento começou pontualmente as 22:30hs com Vitrolas Polifônicas. Dentro e fora do bar já se encontrava um público de aproximadamente 100 pessoas. O evento foi uma realização do site Undergroundcuiaba em parceria com o Cavernas Bar e Instituto Mandala. Além do Vitrolas Polifônicas, estavam escaladas para a noite as bandas Big Trip, Skarros, Branco ou Tinto e Tocandira (que entrou no lugar de Hellzen).


(Maisa Rolland - Vitrolas Polifônicas)

“Nós somos o Vitrolas e eis o nosso blues”, exclamou Maisa Holland, vocalista, ao apresentar a banda. A banda vem seguindo uma boa trajetória de ótimos shows, e esse, como não poderia deixar de ser, foi mais um para o currículo da banda. Ao término da primeira música o público já se aglomerava em frente ao palco e a banda era aplaudida até com pequenos erros, que diga-se de passagem, não alteraram em uma vírgula a qualidade do show. Destaque para a música “Damas de espadas”, a voz melódica e viajada da jovem Maisa, com a firmeza e liderança de Buiú na batera. E com a frase “Maria sua virgindade tirou”, finalizaram a apresentação!


(Skarros e seu Hardcore)

A noite prosseguiu e a cada hora chegava mais gente. A segunda banda já se preparava em palco: Skarros. A banda é composta por Fabinho (batera), Welber (Baixo), Everton (Guitarra) e Tel (Vocal). Segundo os garotos da banda, as influências vão desde Ramones à Chico Gil! Já estão em processo de gravação e o EP, que será gravado estúdio Lopes, está previsto para sair mês que vem! Quanto ao show, a banda demonstra que tem um público formado, pois do início ao fim, o público ficou à beira do palco, pedindo uma música ou outra – destaque a “Siriri virou punk!” e “Crucificados pelo sistema”. Com um vocal pesado e gutural, guitarrista com boa presença de palco, a banda levou seus fãs àquelas típicas rodinhas!


(A grande viagem)

Após Scarros, quem subiu ao palco foi a já conhecida Big Trip! De início todos que já conheciam a banda se perguntavam: aonde está o violão do vocalista? Jão, então informa que seria um show diferente (e como foi!). Além de Jão, a banda é composta por Xuxu (guitarrista), Definho (baixo) e Vini (bateria). A banda já é bem reconhecida na cena cuiabana por suas boas músicas e ótimo entrosamento em palco, chegando mesmo a se apresentar em festivais de rock fora do estado. O show variou entre músicas próprias e músicas covers. Até onde pude presenciar, foi a hora de maior aglomeração no salão. O vocalista, com um cigarro na mão, sua voz rouca e estilosa, puxava músicas que iam de Alice in Chains a Pear Jam! Foi um show memorável - bem a Seatle - década de 90! O baterista, mesmo com a perna fraturada, segurou legal, juntamente com a segurança do baixista e os solos precisos de Xuxu. Parabéns Big Trip, já estamos todos ansiosos para saber aonde será o próximo show!

A noite prosseguiu ainda com Tocandira e Branco ou Tinto. Não pude presenciar os shows, mas até o momento em que estive presente, o evento foi bem sucedido, realizado com pouca estrutura de som, mas grande divulgação no orkut, sites e blogs especializados. Parabéns a todos!

Texto de Bruno P. Rodrigues/Equipe OCT e Pleyades

JÁ ACESSOU O MY SPACE DA OCT?
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George Orwell, escritor, jornalista e militante político, participou da Guerra Civil Espanhola na milícia marxista/trotskista e foi perseguido, junto aos anarquistas e outros comunistas, pelos stalinistas. Desencantado com o governo de Stalin, escreveu “A Revolução dos Bichos” em 1944.

Obra de incomparável riquesa e de incomparáveis personagens, satiriza a história de uma "revolução perdida" (a Revolução Russa), em que seus lideres (na trama, os porcos!)traem os ideiais pelos quais erigiram a 'revolução' - o ANIMALISMO. Dentre os personagens, destacam-se o porco "Major" (Lenin), Napoleão (Stalin) e Bola-de-neve (Trotsky).

O poder corrompe...talvez uma das possíveis conclusões que possamos tirar ao ler tal trama. Enfim, "A revolução dos bichos" é uma obra representante direta do que foi o século XX - o século das grandes revoluções tecnológicas, mas também o século das grandes carnificinas!

Abaixo o discurso inflamado do "Major":

“Então, camaradas, qual é a natureza desta nossa vida? Enfrentemos a realidade: nossa vida é miserável, trabalhosa e curta. Nascemos, recebemos o mínimo alimento necessário para continuar respirando, e os que podem trabalhar são exigidos até a última parcela de suas forças; no instante em que nossa utilidade acaba, trucidam-nos com hedionda crueldade.

Nenhum animal, na Inglaterra, sabe o que é felicidade ou lazer, após completar um ano de vida. Nenhum animal, na Inglaterra, é livre. A vida do animal é feita de miséria e escravidão: essa é a verdade, nua e crua.

Será isso, apenas, a ordem natural das coisas? Será esta nossa terra tão pobre que não ofereça condições de vida decente aos seus habitantes? Não, camaradas, mil vezes não! O solo da Inglaterra é fértil, o clima é bom, ela pode dar alimento em abundância a um número de animais muitíssimo maior do que o existente. Só esta nossa fazenda comportaria uma dúzia de cavalos, umas vinte vacas, centenas de ovelhas –vivendo todos num conforto e com uma dignidade que, agora, estão além de nossa imaginação. Por que, então, permanecemos nesta miséria? Porque quase todo o produto do nosso esforço nos é roubado pelos seres humanos. Eis aí, camaradas, a resposta a todos os nossos problemas. Resume-se em uma só palavra –Homem. O Homem é o nosso verdadeiro e único inimigo. Retire-se da cena o Homem e a causa principal da fome e da sobrecarga de trabalho desaparecerá para sempre.

O Homem é a única criatura que consome sem produzir. Não dá leite, não põe ovos, é fraco demais para puxar o arado, não corre o que dê para pegar uma lebre. Mesmo assim, é o senhor de todos os animais. Põe-nos a mourejar, dá-nos de volta o mínimo para evitar a inanição e fica com o restante. Nosso trabalho amanha o solo, nosso estrume o fertiliza, e, no entanto, nenhum de nós possui mais que a própria pele. As vacas, que aqui vejo à minha frente, quantos litros de leite terão produzido neste ano? E que aconteceu a esse leite, que poderia estar alimentando robustos bezerrinhos? Desceu pela garganta dos nossos inimigos. E as galinhas, quantos ovos puseram neste ano, e quantos se transformaram em pintinhos? Os restantes foram para o mercado, fazer dinheiro para Jones e seus homens. E você, Quitéria, diga-me onde estão os quatro potrinhos que deveriam ser o apoio e o prazer da sua velhice. Foram vendidos com a idade de um ano –nunca mais você os verá. Como paga por seus quatro partos e por todo o seu trabalho no campo, que recebeu você, além de ração e baia?

Mesmo miserável como é, nossa vida não chega nem ao fim de modo natural. Não me queixo por mim, que tive até muita sorte. Estou com doze anos e sou pai de mais de quatrocentos porcos. Isto é a vida normal de um barrão. Mas no fim, nenhum animal escapa ao cutelo.

Vós, jovens leitões que estais sentados à minha frente, não escapareis de guinchar no cepo, dentro de um ano. Todos chegaremos a esse horror, as vacas, os porcos, as galinhas, as ovelhas, todos. Nem mesmo os cavalos e os cachorros escapam a esse destino. Sansão, no dia em que seus músculos fortes perderem a rigidez, Jones o mandará para o carniceiro e você será degolado e fervido para os cães de caça. Quanto aos cachorros, depois de velhos e desdentados, Jones amarra-lhes uma pedra ao pescoço e os atira na primeira lagoa.

Não está, pois, claro como água, camaradas, que todos os males da nossa existência têm origem na tirania dos humanos? Basta que nos livremos do Homem para que o produto de nosso trabalho seja só nosso. Praticamente, da noite para o dia, poderíamos nos tornar ricos e livres. Que fazer, então? Trabalhar dia e noite, de corpo e alma, para a derrubada do gênero humano. Esta é a mensagem que eu vos trago, camaradas: Rebelião! Não sei dizer quando será esta revolução, pode ser daqui a uma semana ou daqui a um século, mas uma coisa eu sei, tão certo quanto o ver eu esta palha sob meus pés: mais cedo ou mais tarde, justiça será feita. Fixai isso, camaradas, para o resto de vossas curtas vidas! E, sobretudo, transmiti esta minha mensagem aos que virão depois de vós, para que as futuras gerações continuem na luta, até a vitória.

E lembrai-vos, camaradas, jamais deixai fraquejar vossa decisão. Nenhum argumento vos poderá desviar. Fechai os ouvidos quando vos disserem que o Homem e os animais têm interesses comuns, que a prosperidade de um é a prosperidade dos outros. É tudo mentira. O Homem não busca interesses que não os dele próprio. Que haja entre nós, animais, uma perfeita unidade, uma perfeita camaradagem na luta. Todos os homens são inimigos, todos os animais são camaradas.”
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Em palavras de um dos idealizadores do evento - Corvo:
"Underground Cuiaba no cavernas Bar, é um evento que vem para solidificar essa nova fase do site!Com uma proposta de cobrir a cena num todo, saindo daquele rótulo que antes predominava no site,em que a maioria dos eventos e cobertura era voltado a cena metal! Contando com o apoio da OCT e do Instituto Mandala,o evento espera ser um dos muitos a serem realizado no Cavernas! Tornando o Bar cavernas um local mais frequentado por roqueiros das diversas tribos de Cuiaba e principalamente oferecendo bandas de altissima qualidade como Big Trip, Hellzen, Branco ou Tinto,
além do Vitrolas Polifônicas e Skarros".

O evento começa a partir das 22:30hs e a entrada será R$ 5,00! Vai perder?

Confira o que está rolando no Undergroundcuiaba aqui!

Já acessou o My Space da OCT?
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Clique nas imagens para melhor visualizar...
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(Maisa, Aruã, André e Buiú)

Vitrolas Polifônicas já se prepara para a nova apresentação! A banda é composta por Maisa Holland, Carlos Augusto (Buiú), André (bobo) e Aruã. Influênciados pelo bom e velho blues e Rock 'n' roll - Bando do Velho Jack, Eric Clapton, The Commitments, Blues Etílicos e Norah Jones entre outros - a banda informa a assessoria de comunicação da OCT que o repertório do show será compostos pelas músicas "Dama de Espadas", "Blues da Solidão", "Maria", "Eles fingem amar", "É o que me excita", "Eis o meu blues" e "Nova canção". Recentemente a banda perdeu o tecladista e está a procura e segundo palavras do Buiú, delimitam sua prioridade para 2008: "o que mais queremos é amadurecer musicalmente!!! "

Para o aquecimento dos fãs do Vitrolas Polifônicas e simpatizantes da OCT, abaixo a letra de "Eles fingem amar" de Maisa Holland:

"Músicos não choram
Eles fazem chorar
Músicos não sofrem
Eles mentem sofrer
Músicos não ousam
Eles fazem ousar
Músicos não amam
Eles fingem amar

Aquelas histórias
São inventadas
só pra te incentivar
Letras, poemas, melodias
São só pra enganar
E as lágrimas derramadas, encenadas
No final tem um saldo e o saldo e na conta
Saldo crediário".

Tem orkut? Então faça parte da comunidade do Vitrolas:
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=36429323


(Layoute do site undergroundcuiaba)

SOBRE O EVENTO
Acontecerá no Cavernas Bar - rua barão de Melgaço 3146/Centro-Cuiabá-MT (Próximo a Brasil telecom) - a partir das 22:30hs com entrada a R$ 5,00. ALém do Vitrolas Polifônicas, a noite contará com Big Trip, Hellzen, Branco ou Tinto e Scarros. A realização fica por conta da parceria do site Undergroundcuiaba e o Cavernas Bar, com apoio do Instituto Mandala e Operação Cavalo de Tróia.
Vai perder?
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Segundo Marcelo (vocalista), o baterista (conhecido como "Pato") nunca foi oficialmente da banda, somente quebrava um galho, já que era amigo dos demais integrantes da banda. Pato seguirá firme em seus outros projetos. A saída foi logo depois do Luau do Calouro II, em que a banda, com toda a sua energia, conquistou vários fãs!

"Pé-Rachado e os Porra Lokas" já está atrás de baterista! Caso alguém conhecer um baterista disposto a topar um projeto bem-humorado é só ligar para 9605-3140 ou encaminhar um e-mail para massacrafrango@hotmail.com
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"Pão & circo" faz parte do repertório do Pleyades e álbum "Sincréticos ruídos". Em 2007 foi uma das mais baixadas no site wwww.bandasdegaragem.com!

Um brinde a política do Pão & circo
Pão & circo
Vamos brindar a intolerância
Dos idiotas que pensam
QUe não sabemos
Que não vemos
Pão & circo!

Um brinde a política do Pão & circo
Pão & circo
Vamos cantar a estupidez
Dos idiotas que pensam
Em explorar
Demagogos
Pão & circo!

Pai nosso olhai aqueles
Que estão a dormir
Enquanto vos roubam

(Letra de Bruno P. Rodriguês - vocalista do Pleyades)
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Parte I
Parte II

De acordo com Bauman (1999: 85), o processo de globalização rompeu todas as fronteiras naturais existentes no mundo e criou, nos seres humanos, uma necessidade de movimento muito grande, um desejo de não ficar parados, nem no tempo, nem no espaço, mesmo estando parados. Na mesma esteira, Petrella nos diz que “a globalização arrasta a economia para a produção do efêmero, do volátil e do precário”. Conciliando as duas idéias, chegamos à seguinte equação: o desejo de movimento, aliado à oferta de efemeridades, é igual a uma reação em cadeia de consumos de todos os tipos de mercadorias – e, conforme Marx, há mais de um século e meio, tudo se transforma em mercadoria .

Ora, pois, em um mundo de produção e consumo acelerados, é claro, existirá a necessidade de veículos também velozes que possibilitem (ou induzam) seu escoamento, sempre com vistas a um novo ciclo de produção e consumo desmesurados; cumprindo tal papel, surge a mídia (panfletos, outdoors, rádio, televisão, internet – nessa ordem cronológica).

Mas a mídia não vende só mercadoria, pois, junto de tais mercadorias, são vendidos as idéias e o modo de vida da classe que detém o poder da máquina produtora. Sendo assim, compramos e pagamos caro por o que nos vendem: ideologia – um modo de ver o mundo que não condiz necessariamente com a verdade , pois, conforme Fiorin (2005), “no modo de produção capitalista, a aparência é vista como realidade”. Em nossa leitura, deixar isso claro, é a grande preocupação do poema, pois o conjunto das idéias (ideologia) de que estão impregnados todos os programas, meios e formas de divulgação conduz a audiência a viver em um mundo que não é o seu.

Ainda de acordo com Bauman , o mundo se divide em dois: o dos países ricos, que estão prontos a receber a globalização, a exemplo de muitos países europeus; e o dos países nos quais a maioria das pessoas não possui os recursos necessários à aquisição dos bens oferecidos. Percebemos, então, que não é à toa que o poema traz o verso é a livre iniciativa, igualdade aos desiguais (verso 21).

Tratando “democraticamente” todas as pessoas, lançando a todos na moda do consumo , a mídia irá alcançar, também, inclusive, ou principalmente, os que não possuem condições de adquirir os bens tão bem ofertados (através de anúncios luminosos, vídeos, mídia, moda e do conjunto de leis – as de direito e as de pacto social, às quais são conferidos todos os possíveis modos de julgamentos)(Continua...)"

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A Assembléia começou por volta das 14:30hs e estavam presentes representantes das bandas Vitrolas Polifônicas, Angustia, Pleyades, Partenza, Raiva em Paz, Menorah, Zortin, Antiguidade Moderna, Camilots, High School, Malleus Maleficarum, voluntaristas e membros do Instituto Mandala (pela primeira vez!). O objetivo era discutir e aprovar os capítulos do estatuto referentes às equipes de trabalho da OCT e Patrimônio. Antes do início da reunião, foi feita uma rodada de apresentação entre os presentes, depois foram dados os informes (post anterior) e deu-se início às pautas.



Como de costume, antes das pautas, foi escolhido um coordenador para reunião – Buiú -, coordenador de inscrições – Regi – e um responsável pela ata – Bruno. Buiú, coordenador da reunião, leu o capítulo das equipes e ao término de cada artigo eram abertas as inscrições para àqueles que tinha considerações ou acréscimos. Destacamos os seguintes trechos e comentários:

Art. 4° A OCT está dividida nas equipes de Assessoria de Comunicação, Eventos, Coordenação de produção e distribuição, articulação e Sonorização. Cada equipe terá a sua respectiva finalidade e sua lógica interna de funcionamento.
PARÁGRAFO ÚNICO - Cada membro da OCT pode participar em até duas equipes, podendo inserir-se, caso haja necessidade, na equipe de "eventos". De tal forma, não há sobrecarregamento, e as atribuições estão democraticamente distribuídas. A nomeação para as equipes se dará diretamente em assembléias”.

Sobre o modos de participação dos indivíduos e bandas em cada EQUIPE, houve o seguinte debate: Por um lado Bruno (Pleyades) afirmava que as responsabilidades assumidas deveriam ficar diretamente nas mãos das bandas, de modo que a própria banda encaminha-se representante (ou representantes) para determinadas funções, pois individualmente, segundo o mesmo, é mais difícil de cobrar responsabilidades assumidas para com a Cooperativa. Buiú (Vitrolas e Angustia) e Bidú (Raiva em Paz) afirmavam que a participação deveria se cobrada individualmente dentro da cooperativa, pois seria algo mais espontâneo. Segundo os mesmos, se pelo menos um integrante da banda está participando da cooperativa, a banda já é OCT. Ambos, Bruno, Buiú e Bidú, concordam que independente de ser a banda que assume a responsabilidade ou o indivíduo, deve haver debate interno dentro dos conjuntos e uma maior conscientização sobre a cooperativa. Discussão vai e vem, e chegam a um consenso:
- O elo necessário para a banda ser considerada da OCT é ter ao menos um integrante participando de alguma equipe ativamente;
- Este indivíduo (ou indivíduos) ao assumir uma responsabilidade dentro da Cooperativa, estará REPRESENTANDO sua banda.
- Todas as bandas devem trabalhar internamente para que a adesão de todos os membros de todas as bandas seja progressiva. Atualmente as bandas que participam integralmente são Zortin e Menorah.

Ainda em cima de tal artigo, Mr. Barney ( Malleus Maleficarum) sugere que cada equipe eleja um coordenador responsável e que internamente haja flexibilidade para mudanças de equipes, caso um ou outro integrante avalie que se encaixa melhor em outra equipe.

Tal artigo será reformulado, de acordo com as deliberações da Assembléia.



Art. 7° Equipe de Produção e Distribuição - Tal coordenação está diretamente ligada ao processo de evolução musical da banda e divulgação, juntamente com a Assessoria de Comunicação. As atividades que terá que desenvolver:
I - Organização de Workshops para formação dos artistas;
II - Auxilio na busca de melhores propostas de gravação de músicas e demo-clipes;
III - Busca por parceria com estúdios de ensaio que façam preços acessíveis às bandas;
IV - Acompanhamento com as bandas nos seus veículos de comunicação (fotolog, my space, comunidade de orkut,etc);
V - Organizar fóruns de discussão sobre distribuição e auto-sustentação dos conjuntos musicais.

Art. 8° Articulação - Tal função implicará na busca de contatos de espaços, veículos de comunicação para inserção da OCT, parceiros estratégicos e elaboração e proposição para a OCT de cronogramas de atividades trimestrais.
PARÁGRAFO ÚNICO - obrigatoriamente aquele que estiver em tal função, deve engajar-se em outra, pois a finalidade maior de tal função é burocrática, pois na negociação de espaços e parceiros, sempre haverá a necessidade formal de assinaturas. Todas as equipes exercem indiretamente tal função”.

Ao fim da leitura do Art. 7° e Art. 8°, Bidú (Raiva em Paz) sugere a junção das duas equipes. Bruno (Pleyades), discorda e afirma que apesar das semelhanças de finalidades, as duas equipes devem atuar em campos diferentes e sugere que além da equipe de “articulação” se responsabilizar pela elaboração de “planejamentos”, deve atuar no sentido de manter uma ligação direta entre as equipes, mantendo-as todas informadas sobre o que uma e outra estão fazendo. Sugere ainda que tal equipe seja rotatória. Ou seja, de seis em seis meses a OCT, em assembléia, atribui tal equipe a outros membros da cooperativa, de tal forma que, os antigos membros voltam a se encaixar em alguma outra equipe. Mr. Barney propõe que tal equipe se chame “Planejamento”. Todos concordam e seguimos as leituras e discussões.

Art. 12 O patrimônio da Cooperativa sempre estará, não somente aos cuidados dos tesoureiros, mas sob a inspeção de todos nas constantes reuniões ordinárias e assembléias. Deverá haver uma separação clara sobre o que pertence à cooperativa e o que pertence ao associado (a) individual. Tal separação poderá se dar nos seguintes moldes:
I – Realização de eventos em que a portaria é meio a meio da OCT e casa e o bar é da casa - dinheiro arrecado investido na cooperativa e pagamento das dívidas do evento;
II – Realização de eventos em que não há portaria e o bar é da OCT – dinheiro investido na cooperativa e pagamento das dívidas do evento;
II - Realização de eventos em que a portaria é da Cooperativa, mas o bar é da casa – pagamento das dívidas da OCT e divisão do restante entre OCT e bandas que se apresentaram;
III – Realização de evento em que o bar e portaria são da OCT – Pagamento das despesas do evento e dinheiro arrecado no bar e portaria dividido entre as bandas e OCT;
IV – Realização de eventos em que o bar e portaria são da OCT e houve patrocínio do som e locação do espaço – 1/3 do dinheiro arrecadado para a cooperativa e 2/3 para as bandas que se apresentaram;
V – Eventos em que a banda organiza e a OCT apóia – ajuda de custo para as equipes que trabalharão no evento e lucro para a banda organizadora.
PARÁGRAFO ÚNICO – A OCT, no intuito de caminhar para sua auto-sustentação e de todos (as) associados (as) que a compõe, deverá desenvolver um projeto para aquisição de equipamentos de som, que facilitarão na hora da promoção de eventos pequenos e médios.

Art. 13 Caso a OCT venha a encerrar suas atividades, o patrimônio deverá ser dividido conforme as seguintes alternativas:
I – Divisão dos bens por tempo de associação e de atividades participadas registradas em atas, declarações, ofícios ou materiais de mídia;
2 – Leilão dos bens e divisão igualitária entre todos (as) associados;
3 – Sorteio;
PARÁGRAFO ÚNICO – A Operação Cavalo de Tróia, antes de todas as definições, constitui-se em uma idéia: trabalho coletivo e crescimento mútuo. Mesmo se existirem duas bandas cooperando, a Operação Cavalo de Tróia ainda existe, com toda legitimidade cabível”.

Consensualmente, todos sugerem que já seja descartada no estatuto a alternativa de Liquidação “Sorteio”. Bidú defende que sejam mantidas as duas primeiras alternativas. Pedro (High School) e Edson Junior (High School) levantam questionamentos caso um conjunto que investiu na cooperativa, resolva sair no meio do caminho – eles têm direito a algum bem? Rafael (Menorah) afirma que se a banda saíu, o “bem” deve ficar inteiramente nas mãos da cooperativa, caso contrário, sempre a cooperativa estará em constante instabilidade. Tal discussão se mostrou polêmica – e pelo que tudo indica futuramente a continuaremos! Elaine Santos (mandala) sugere que provisóriamente a OCT decida para o estatuto que se caso a Cooperativa encerrar suas atividades, seus bens sejam doados para alguma comunidade carente. Bruno (Pleyades) ponderá que preferêncialmente às comunidades relacionadas ao ramo da música: escolas de músicas, projetos sociais,etc. Buiú relembra que isso acontecerá em caso de haver somente uma banda, lembrando que a exigência limite é que a OCT tenha duas bandas.



No final, foram escolhidas 3 bandas por sorteio e duas por nomeação para o Amostra Grátis dos dias 10 e 11 de Maio no Espaço Silva Freire. No início da reunião, Elaine solicitou que a cooperativa indicasse bandas. Como Antiguidade Moderna e Angustia, quase não tocaram em eventos da OCT, foram nomeadas já de início. Foi feito um sorteio e deu Zortin, Raiva em Paz e Pleyades. Na quinta feira a OCT discutirá os detalhes do apoio ao evento.

O estatuto passará por uma revisão e até quinta, postaremos ele na íntegra por aqui. Na próxima quinta feira, a Cooperativa finalmente preencherá suas equipes! Aguardemos então!

*Texto de Bruno P. Rodrigues/Equipe OCT e Pleyades;
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Domingo. 13:45 hs. Itinerário: UFMT. OCT já passa dos seis meses de atividades, contrariando as expectativas de alguns.
Muitas pessoas já estavam presentes quando este que vos escreve chegou no bloco de história. Elaine e Anselmo do Instituto Mandala (pela primeira vez presentes em reunião OCT), Antiguidade Moderna, Tênio Moura (Partenza, presente pela segunda vez em reunião), Mr. Barney (Oct Blog), High School, e logo chegaram Rodrigo Zortin, Shanel e Maristela (Angústia e Camilots), Buiú (Vitrolas Polifônicas & Angústia), Bidú (Raiva em Paz), Menorah. Coca-Cola pra refrescar as idéias e a reunião teve início.

Pra começar, como de praxe, as apresentações e em seguida, os informes conta-gotas:

Antiguidade Moderna está com várias músicas próprias prontas e ansiosos por grava-las. Presentes sugeriram os serviços de Igor Cavalieri e Danilo Bareiro, e os telefones deles foram passados pro pessoal da banda, que também anseia por se apresentar ao vivo;

Partenza, segundo Tênio Moura, está preparando seis novas faixas, e nesta semana provavelmente serão gravados os baixos das músicas, uma vez que as baterias estão ok. Ainda segundo ele a banda passa por questões internas a serem resolvidas logo;

Pleyades, segundo Bruno Rodrigues, está preparando seu novo show, como já havia sido postado aqui no blog semana passada. Estão com novo guitarrista solo e novas músicas, e o novo espetáculo será apresentado provavelmente em maio. Passam também por questões internas. como toda e qualquer banda;

Zortin, segundo Rodrigo, está também preparando um novo show e tem planos para um demo-clipe ainda para este ano.

Lynhas de Montagem, segundo rumores, está preparando seu espetáculo de retorno, com previsão de acontecer no segundo semestre, e segundo consta, no Sesc Arsenal. Acenaram com a possibilidade de parceria com a OCT pra esse evento. Mas vamos esperar mais um pouco pra crer, pois em se tratando de Lynhas de Montagem, todo rumor é apenas um rumor. No planeta Terra, somente o Lynhas e o Guns N' Roses leva mais de 14 anos para produzir um disco. O Guns segue enrolando pra lançar seu Chinese Democracy, Lynhas idem.

Angústia, com show pronto e com segundo guitarrista, e segundo Buiú o espetáculo está viril. Ontem se apresentaram numa festa fechada, juntamente com o Contingente Imigrante, sim eles mesmos. Estou ansioso pra conferir o novo show da Angústia, pois pelo que vi no PRESENTE DE GREGO, com uma guitarra já estava excelente, veremos com duas.


Elaine, do Instituto Mandala, falou em retrospectiva de tudo que o Mandala produziu e realizou em três anos de atividade a informou aos presentes sobre a vontade do instituto estreitar as relações com a OCT, fazendo mais parcerias. A começar pelo AMOSTRA GRÁTIS do mês que vem, convidando cinco bandas OCT para se apresentarem no evento. Mais informações virão.



O foco dessa reunião foi a questão das equipes OCT: Assessoria de Comunicação, Eventos, Coordenação de produção e distribuição, articulação e Sonorização. Porém, não foi possível finalizar o assunto ontem , ficando a continuação do tópico para a próxima quinta-feira, as 19:00 hs, no bloco de história da UF.

Uma discussão (produtiva, claro), tomou conta de mais de duas horas, e minou o que deveria ter sido decidido ontem.
Em resumo: como fazer com que todos os componentes das bandas realmente se envolvam com a cooperativa.
Missão impossível, evidente. Como dividir as equipes?
Segundo Bruno, a melhor forma seria 'por bandas' , e segundo Bidú seria 'por indivíduo'.
Questão deveras complexa, os presentes ficaram divididos quanto a isso, e as opiniãos divergiram um bocado.



É um tipo de questão que ainda vai longe...
Ainda temos que discutir as questões de tesouraria, produção e articulação.
E apenas começamos...
Por mais incrível que pareça ainda tinha pessoas da OCT que não sabiam que já temos há bastante tempo o MYSPACE OCT.
E vc, já ouviu? Clique aqui e ouça agora mesmo.

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("O cortiço" de Aluísio Azevedo)


O que leva uma pessoa a trair o companheiro(a)?

Ainda mais quando essa pessoa o ajudou a cresce na vida, deu-lhe suporte para tal e depois foi recompensada pela escravidão e traição. Foi o que aconteceu com Bertoleza (a traída) e João Romão (o traidor). João Romão era ganancioso e só pensava em como ganha mais dinheiro, nem que por isso tivesse que passa por cima de pessoas, ou então, colocá-las em situação desumanas como acontecia no seu cortiço.

Aluísio Azevedo além de mostrar o caráter de um ser humano ganancioso que existiu naquela época - existe hoje e continuará existindo por todo o sempre - também narrou o aparecimento de favelas no Brasil. A historia do cortiço pode ser muito bem retratada em uma favela qualquer do Brasil, com os mesmos problemas e os mesmos “tipos” de pessoas.

Recomendo a leitura desse livro, pois não é nada mais que o estudo da psicologia humana e Aluísio Azevedo é mestre nisso.


“- Onde está ela?

- Deve estar lá dentro. Tenha a bondade de entrar...

O sujeito fez sinal aos dois urbanos, que o acompanharam logo, e encaminharam-se todos para o interior da casa. Botelho, à frente deles, ensinava-lhes o caminho. João Romão ia atrás, pálido, com as mãos cruzadas nas costas.

Atravessaram o armazém, depois um pequeno corredor que dava para um pátio calçado, chegaram finalmente à cozinha. Bertoleza, que havia já feito subir o jantar dos caixeiros, estava de cócoras no chão, escamando peixe, para a ceia do seu homem, quando viu parar defronte dela aquele grupo sinistro.

Reconheceu logo o filho mais velho do seu primitivo senhor, e um calafrio percorreu-lhe o corpo. Num relance de grande perigo compreendeu a situação; adivinhou tudo com a lucidez de quem se vê perdido para sempre: adivinhou que tinha sido enganada; que a sua carta de alforria era uma mentira, e que o seu amante, não tendo coragem para matá-la, restituía-a ao cativeiro.

Seu primeiro impulso foi de fugir. Mal, porém, circunvagou os olhos em torno de si, procurando escapula, o senhor adiantou-se dela e segurou-lhe o ombro.

- É esta! Disse aos soldados que, com um gesto, intimaram a desgraçada a segui-los. - Prendam-na! É escrava minha!

A negra, imóvel, cercada de escamas e tripas de peixe, com uma das mãos espalmada no chão e com a outra segurando a faca de cozinha, olhou aterrada para eles, sem pestanejar.

Os policiais, vendo que ela se não despachava, desembainharam os sabres. Bertoleza então, erguendo-se com ímpeto de anta bravia, recuou de um salto e, antes que alguém conseguisse alcançá-la, já de um só golpe certeiro e fundo rasgara o ventre de lado a lado.

E depois embarcou para frente, rugindo e esfocinhando moribunda numa lameira de sangue.

João Romão fugira até ao canto mais escuro do armazém, tapando o rosto com as mãos.

Nesse momento parava à porta da rua uma carruagem. Era uma comissão de abolicionistas que vinha de casaca, trazer-lhe respeitosamente o diploma de sócio benemérito.

Ele mandou que os conduzissem para a sala de visitas.”
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Estava eu pensando sobre todas essas manifestações artísticas e objetivos da OCT, como calendário de eventos, funções logísticas e todas essas burocracias que insistem em esquentar nossas cabeças e gerar horas de reuniões, até que então resolvi pensar mais longe. Afinal, lutamos em prol do que? O que nos motiva para que tantos lutem por algo em comum? Coletividade? Teoria Contratual? Positivismo? Foi um bom começo, mas ainda foi um pensamento que foca a busca pelo resultado, algo ainda superficial, bruto, sem pretensões históricas quanto a origem. E então comecei a cavar o poço para ver o que tinha além dos fungos no fundo. Foi então que uma pergunta idiota me alavancou o pensamento:

"Para que serve a arte?"

...

Alguns minutos depois, nada havia sido esclarecido no meio deste turbilhão mental que mais parece mistério de final de novela. E uma pergunta tão simples... É como aquelas coisas que todos sabem o que são, mas que ninguém ousa definir.
Senti que não iria muito longe nesta procura por definições. Se Deus existe, arte é divino e também não tem explicações plausíveis, talvez apenas algumas comparações mal feitas. Se nos aventurarmos em uma afirmação dada como chute, ponta-pé inicial de uma partida sem fim, me arrisco a dizer que a arte busca o sentimento que existe em uma espécie de segunda personalidade adormecida, algo como o subconsciente (Sem pretensões científicas).
No olhar crítico que tento ter, a arte é como o espelho de uma vida almejada, mas que quase nunca é vivida no cotidiano. Arte é como Shopping Center: A maioria vai ao Shopping com roupas novas, maquiagem e trejeitos incomuns ao cotidiano, como num mundo paralelo ao real.
Desde a roda Punk, passando pelo choro causado por uma música comercial, ou até mesmo o repúdio a um quadro de horror, a arte é como o gatilho que dispara os pleonasmos mentais e mantém acesa a chama de uma vida metafórica, um sonho de ser algum dia tudo aquilo que se vê num filme bem feito, ter a vida vista com trilha sonora, ou ser como aquilo que leu sobre o ídolo numa revista de fofocas.

A arte é de outro mundo. E quem faz arte acaba sendo Deus.
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(Caio, Regi, Walmir e Rafael)

Para você que quer conhecer uma proposta original, sincera e independente, a recomendação do dia é "Menorah". O quarteto é formado por Caio César, Regi Cardoso, Walmir e Rafael. Regi é um dos criadores das letras da banda, que dentre elas destacamos "Chave do Abismo" e "Vida e morte". Com seu som pesado, gutural, trabalho limpo e extremamente profissional, a banda vem conquistando espaço, respeito e ADMIRAÇÃO no meio.

Acesse aqui o site do Menorah!

*Texto de Bruno P. Rodriguês/Equipe OCT e Pleyades
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A banda cuiabana PLEYADES encontra-se em pleno processo de ensaios e desenvolvimento de seu novo espetáculo. Eles trabalham em novas músicas e na estrutura do show. A data de estréia do (novo) show 2008 da Pleyades será no dia 25/05, no evento de comemoração do aniversário de um ano da rádio ECOVALE FM, em Chapada dos Guimarães. Além deles estarão tocando Partenza e High School.

Ouça, SINCRÉTICOS RUÍDOS, da Pleyades:

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Hoje, as 19:00 hs na Livraria Janina (do Pantanal Shopping) acontecerá um super-show do feríssima guitarrista Frank Solari, acompanhado dos não menos feras Alexandre Facchini (bateria), e Samuel Smith (baixo). Imperdível.

Guitarrista elogiado por celebridades como Bob Dylan e Billy Cobhan, baterista do extinto Mahavishnu Orchestra. Frank solari é parceiro de Eduardo Ardanuy e Sérgio Buss no Tritone. O mais recente trabalho do músico chama-se Acqua.

Tocandira também se apresentará na Janina logo mais a noite.
Maiores informações: 3623-7700.
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Acabamos de receber a informação por Ricardo Sardinha, guitarrista e compositor da banda Strauss.

Está no U TUBE a partir de hoje, um vídeo clipe clássico do rock cuiabano: A LUA, da Strauss.
Vídeo pioneiro de 1996. Direção de João Carlos Bertolli.
Produzido por Ricardo Sardinha e João Carlos Bertolli. Filmado em película 16mm.

Assista agora:



http://www.youtube.com/watch?v=Q6hTFf9dDwg
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“Velho Jornal”
Música/Letra: Dinho Moura


Depois de muito tempo
Não queria nem lembrar do velho tempo
Talvez, se eu nem me lembre
O que passou não modificou
Sim, sinto muito
Lendo eu vi o que não escrevi

Me disseram...

Chuva cai vento vai
O velho jornal notícia que se foi
Nada a mais não volto atrás
Não se meche alguém já rasurou



http://www.youtube.com/watch?v=UBz--5LAVMM
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PARTE I

"Em se tratando da forma, o poema que ora trabalhamos é composto por 62 versos divididos em 15 estrofes. Dessas estanças, quatro são compostas pela repetição de um mesmo verso, uma delas, devido a enorme força dos encadeamentos, está, praticamente, em forma de parágrafo (estrofe-parágrafo) e outra é repetida três vezes, funcionando como refrão ou estribilho.

De maneira geral, o poema não possui métrica padronizada e, exceto pelos versos e estâncias que se repetem, é constituído irregularmente. O ritmo também é irregular, porém, acelerado, pois é grande a incidência de assíndetos, enumerações, versos coordenados e encadeamentos.

Os sinais de pontuação não são totalmente desprezíveis; existem umas poucas vírgulas, porém, com função importante, pois ajudam nas enumerações e nos assíndetos que marcam a velocidade do poema; as regras de pontuação são respeitadas ao longo de toda a estrofe-parágrafo.

Do léxico que compõe o poema, destacamos as palavras violência, travestida, derrota, lâminas, mal, armas, medo, morte, vida, iniciativa, bala, perdida, perdido, enterra, liberal, suicida e, principalmente, trottoir, do vernáculo francês, e a expressão no ar. Importante, ainda, é a presença o verbo fazer, conjugado na terceira pessoa do singular no presente do indicativo.

Em relação ao modo de grafia do poema, devemos destacar o fato de todo seu corpo ser escrito com letras minúsculas, ao passo que seu título é grafado com letras maiúsculas. Percebemos também que o poema é estruturado em blocos e se aproxima da estrutura da programação televisiva, uma vez que o verso insistente, a violência travestida faz seu trottoir, funciona como um intervalo comercial que é repetido, escancaradamente, 12 vezes, além de estar dividido em dois outros versos (56 e 57) e de ser, em outra estrofe, precedido pelo conectivo e, verso 47. Além disso, ao ser aberto com a expressão no ar, que corrobora para a mímesis televisiva, o poema comunga da mesma expressão utilizada na abertura de muitos programas de televisão durante muitos anos (o Jornal Nacional é o nosso exemplo).

A constante incidência do verso-título ao longo de todo o poema, associada à grande incidência de assíndetos e aos versos coordenados (e a coordenação de períodos é típica da linguagem publicitária), não apenas imita um aspecto midiático, como nos faz pensar na velocidade, insistência, eficiência e mutabilidade com as quais nos são oferecidos produtos.

O texto é construído sobre a argumentação de que uma violência disfarçada é onipresente e passeia, batendo de porta em porta, podendo alcançar (e alcançando) qualquer pessoa; mas, antes que prossigamos com nossa leitura, é necessário que façamos alguns comentários sobre o processo de globalização/mundialização da economia e a relevante participação da mídia em tudo isso, principalmente em países, como o Brasil, em que a riqueza esteja concentrada em mãos de uns poucos (Continua...)".

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Atenção você que é músico,interessado em ser músico ou apreciador, eventos como esse só têm a somar na sua formação! Não perca!
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Mais uma evidência da adesão de vários grupos artísticos e fortalecimento das idéias discutidas pela Cooperativa Operação Cavalo de Tróia foi dada nesse último domingo: construção e aprovação de quase todo o estatuto interno! O estatuto, como já foi anunciado em matérias anteriores, se faz necessário para uma dinâmica de trabalho mais objetiva e democrática. A proposta de texto foi elaborada por Bruno P. Rodrigues (Pleyades), mas cabe ressaltar que todo o conteúdo é resultado das constantes trocas de experiência nesses últimos meses entre todos que compõe a cooperativa, que atualmente são as bandas Partenza, Pleyades, Raiva em Paz, Vitrolas Polifônicas, Angustia, Zortin, High School, Pé-Rachado e os Porras Loukas, Mão-Dupla, Camilots (nova formação), Malleus Maleficarum, Menorah, além de voluntaristas (como Maximiliano Max – editor do Blog Caminho das Índias) e indicações diretas das bandas (Henrique Souza, Kelen Carvalho, Luciano Maelher, etc). A OCT hoje, portanto, não se resume a um ou dois homens, mas a um grupo que a cada dia que se passa, se fortalece.



A Assembléia também teve a participação de mais uma banda - Antiguidade Moderna – e seguramente pode ser considerada "o" encontro mais importante da OCT, que teve grande participação na hora da discussão e encaminhamentos de propostas.



A estrutura do estatuto foi dividida em seis capítulos: Disposições preliminares, Objetivos. Equipes, Instâncias deliberativas, Tesouraria e Patrimônio & Liquidação. Com exceção dos Capítulos “Equipes” e “Patrimônio & Liquidação”, todos os outros capítulos foram aprovados! Bom destacar que a aprovação de cada capítulo se deu na leitura cuidadosa de cada parágrafo, em que todos tiveram o pleno direito de se inscreverem e argumentarem contra ou a favor do texto. De fato, foi uma grande celebração!

No próximo fim de semana concluiremos. Somente, a partir daí, divulgaremos por completo o nosso estatuto!

Já acessou o My Space da OCT?

* Texto de Bruno P. Rodrigues/Equipe OCT e Pleyades
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Olá criançada do rock'n Roll! Vocês que estão ai provavelmente ouvindo algum sonzinho bacana, mas que não tem a mínima idéia de que contexto derivou este estímulo mental, nós da Equipe OCT viemos aqui para lhe dar essa colher de chá. Como diria o programa Ratimbum da TV Cultura: Senta que lá vem história!

Era uma vez, lá pelo começo dos anos 50, uma garotada rebelde e sem perspectivas de vida do sul dos States que não queria saber de mais nada além de se drogar e usar a inspiração para fazer o sonzinho que os seus pais inventaram na roça pelos cabarés de St. Louis e região. Com seus baixos rabecões, guitarras acústicas, piano, alguns Sax's e trompetes e uma bateria da louca, os garotos mandavam um som por vezes melancólico e com letras tristes que gostavam de denominar de "blues", outras vezes com uma sonzeira mais dançante, contagiante como um ritual, chamado de Jazz, e outro que contribuiu também na origem do nosso sertanejo, o Country, provando assim que toda moeda tem seus dois lados. Esses sons foram se difundindo e se misturando, como é comum no ciclo de evolução musical (Pelo menos era comum até antes dos anos 2000, Será então o Funk o fim do mundo?), até que quase toda a juventude negra dos Estados Unidos já se rejubilava com esta nova onda de alegria e subliminar protesto. Mas tudo isso ainda era muito regional, sem grandes influências nacionais, como o rasqueado cuiabano, por exemplo. Até que em 1952, um cantor chamado Bill Haley carimbou o passaporte do rock para os grandes palcos lançando o Hit "Crazy Man Crazy". O sucesso desta música foi importante para a difusão deste estilo cultural, mas infelizmente ainda havia uma cultura muitíssimo forte de segregação entre as etinias daquele país, o que fez com que o rock fosse visto como um som de negro, e como negros eram vistos como marginais, ainda demorou um pouco para que o rock entrasse na sala de jantar das famílias americanas. Mas as produtoras da época, já recuperadas da segunda guerra e vendo que este era um ótimo nincho para investimentos, decidiram jogar um bode expiatório na mídia para que se popularizasse de vez o novo estilo; É ai que entra "O REI". Elvis Aaron Presley, ou Elvis the Pelvis, um caminhoneiro mala (E branco) que fazia sucesso entre a mulherada e que tinha uma voz digna de sucesso foi chamado para debaixo dos holofotes, o que atraiu todos os olhares para aquela movimentação fornicática musical. Depois deste Boom na mídia, outros artistas também receberam o seu reconhecimento popular, como o lendário Chuck Berry com a sua guitarra Gibson Johnny be Good Signatures e a excêntrica e frenética tríade de pianistas: Little Richard, Jerry Lee Lewis e Ray Charles. Aliás, Little Richard foi o primeiro a constar nas páginas das curiosidades cabulosas e cabeludas do Rock'n Roll. Largou a fama para se casar com a sua prima de 13 anos, e isso tudo ele ainda sendo casado com outra mulher. Cabulosidades a parte, Vale a pena Ouvir o Hit Tutti Frutti. Além disto, outras vertentes foram ficando conhecidas, como o Rhythm and Blues, aonde seus maiores expoentes foram BB King e Stevie Ray Vaughan (Que também são lembrados como os Deuses do Blues) e as Boy Bands, que eram grupos vocais, sem instrumentos.

Na próxima edição do nosso almanaRoque, iremos falar um pouco sobre as bandas dos Anos 60 e a popularização na mídia de outro instrumento usado no rock: As drogas.

Até a próxima e bom Roquenrou!
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Domingão de sol escaldante. 14:00 hs. UFMT.
Reunião extraordinária OCT. Início das discussões e propostas para o estatuto organizacional da cooperativa de artistas e bandas independentes 'Operação Cavalo de Tróia'. Nesse horário, no mesmo que cheguei, as pessoas que formam a 'espinha dorsal' da corporação já estavam presentes: Bruno Rodrigues, Bidú, pessoal do Menorah, pessoas novas nas reuniões (ex-componentes da extinta banda Núcleo Base, interessados na proposta OCT). Aos poucos chegaram Buiú (Angústia & Vitrolas Polifônicas), Luciano Maheler, Rodrigo e seus parceiros do Zortin, Shanel da Angústia e Camilots, High School, pessoal do Pé Rachado. Esperou-se mais alguns minutos, refrigerantes, e deu-se início às atividades extra-ordinárias dominicais.

Enfim, iniciamos as conversas e debates para a criação de um estatuto para as bandas e artistas OCT, algo que normatize e sirva de diretriz para os trabalhos e realizações. Esta foi a reunião mais produtiva e importante desde os inícios dos trabalhos OCT. Muito organizada e ordenada, com todos se inscrevendo para participar das discussões, argumentações, debates.
Considerações iniciais, apresentação de cada um dos presentes, e o estatuto OCT começou ser discutido. A média de presença de componentes por banda foi de um, abaixo da expectativa para a assembléia. Menorah e Zortin, foram as bandas que mais componentes estavam presentes.


"VIVA POR NADA OU MORRA POR ALGUMA COISA"
O conteúdo do capítulo 1 do estatuto já é publicamente conhecido, uma vez que forma o princípio de tudo que a OCT divulgou sob si própria desde que começou a divulgar-se à midia, seja na comunidade orkut, no perfil orkut, ou mesmo neste blog:

"Art. 1° A “Operação Cavalo de Tróia” é uma cooperativa auto-sustentável de bandas, pautada pelos seguintes princípios:
I – Horizontalidade – Todas as decisões são tomadas coletivamente: reuniões ordinárias ou assembléias extraordinárias. Não há hierarquia. Dentro da “Operação Cavalo de Tróia” todas as bandas têm o mesmo direito de voto e voz;
II – Autonomia política e financeira – A “Operação Cavalo de Tróia” não é subordinada a nenhuma organização política, entidade, poder público ou iniciativa privada. Sempre deve optar por buscar sua auto-sustentábilidade econômica e no intuito de garantir a convivência e respeito das diferenças políticas dos diferentes membros da ‘Cooperativa’, colocar-se apartidarista.
a) Na promoção de eventos a OCT, desde que os princípios acima observados não sejam desrespeitados, poderá fazer parcerias. Essas parcerias serão avaliadas nas instâncias deliberativas (dispostas no presente estatuto);
b) Tais parcerias deverão ser sempre provisórias, a fim de que não se estabeleça qualquer vínculo existencial que possa descaracterizar o ‘titulo’ de Cooperativa autônoma. "



Ou seja, desde o início vislumbrou-se algo realmente independente, livre de amarras e 'parcerias permanentes', e como ficou decidido em consenso, isso será mantido a todo e qualquer custo como principal diretriz e proposta OCT.

Músicos protagonistas enfim. Com as espadas em suas mãos.
O que veio na sequência das discussões é a evidência de fato que a OCT constitue-se única e exclusivamente na composição de artistas e bandas com objetivos e metas em comum, e que para participar da cooperativa, basta que a banda, ou o artista, engajar-se em alguns dos segmentos necessários às atividades OCT.

Houve uma pauta referente à questão de presença de ouvintes e curiosos de quaisquer naturezas nas reuniões semanais das quintas normalmente, porém, para participar de assembléias extra-ordinárias (normalmente aos domingos), a pessoa teria que solicitar via prévio-aviso. Ainda assim, para efetivamente votar nas questões a serem decididas, somente as que efetivamente estiveram na cooperativa, as demais, como ouvintes apenas.

Vai ouvindo o MY SPACE da OCT, enquanto o camarada Bruno prepara a segunda parte desta saga, ops, deste artigo.

No rodapé deste nosso blog já está em pleno funcionamento nosso 'VISUALIZADOR DE IMAGENS' com nossa coleção de imagens flickr, de forma fácil e divertida, ao alcance do mouse.

Posted by cavalodetroia.blogspot.com Categories: Marcadores: ,



Eis mais um domingo ensolarado misturado com as mazelas que nos levam à realidade. Nada melhor do que desfrutar de uma obra que serve de exercício perpétuo para o nosso pensamento. Mesmo por que não há uma única leitura de um texto considerado como literário. A cada nova leitura de um mesmo texto podemos chegar a outras conclusões...E se retornamos à outra leitura, acabaremos novamente com outra idéia.Isso é a literatura!As inesgotáveis possibilidades de leitura em constantes choques diretos com a pré-idéia do leitor. Seria uma outra dimensão de idéias misturando e libertando o pensamento “formatado e pré-formado” do leitor, dando ao mesmo a possibilidade de poder desfrutar de pelo menos 0,5% de sua capacidade encefálica. Levando-o até a tomar uma nova concepção dessa estrada longínqua que acidentalmente chamamos de vida.

O tema desse Domingo é a obra prima de um dos nossos maiores escritores (Pra mim o maior), Machado de Assis. Afinal de contas, Capitu traiu ou não Bentinho?

Para a dica literária dessa semana, pegaremos Dom Casmurro, o livro que nos remete à dúvida sobre a existência do adultério de Capitu, mesmo não havendo nenhuma cena no livro que comprove tal acusação feita pelo narrador.

Dom Casmurro é um romance psicológico narrado em primeira pessoa por Bentinho, sendo a aparência de Ezequiel (seu suposto filho) um dos motivos de sua interminável dúvida.

A história nos apresenta várias possibilidades, apresentadas por Bentinho, de que sua esposa Capitu o traiu com seu amigo Escobar.

Além dessa temática da traição, podemos encontrar na obra também uma possível intertextualidade com a obra Otelo, de William Shakespeare.

[...]Não houve lepra, mas há febres por todas essas terras humanas, sejam velhas ou novas. Onze meses depois, Ezequiel morreu de uma febre tifóide, e foi enterrado nas imediações de Jerusalém, onde os dois amigos da universidade lhe levantaram um túmulo com esta inscrição, tirada do profeta Ezequiel, em grego: 'Tu eras perfeito nos teus caminhos.' Mandaram-me ambos os textos, grego e latino, o desenho da sepultura, a conta das despesas e o resto do dinheiro que ele levava; pagaria o triplo para não tornar a vê-lo.

Como quisesse verificar o texto, consultei a minha Vulgata, achei que era exato, mas tinha ainda um complemento: 'Tu eras perfeito nos teus caminhos, desde o dia da tua criação.' Parei e perguntei calado: 'Quando seria o dia da criação de Ezequiel?' Ninguém me respondeu. Eis aí mais um mistério para ajuntar aos tantos deste mundo. Apesar de tudo, jantei bem e fui ao teatro [...]”

* Texto de Edson Junior/ Equipe OCT, estudante de letras/UFMT e membro do High School.

Conheça as poesias de Junior!

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