O ROCK CUIABANO ESTÁ EM CRISE?
NÃO! Antes de qualquer reflexão, o rock cuiabano não está em crise. Pelo contrário, nunca existiu uma agenda de eventos tão repleta e diversificada como a que temos visto de um ano e meio até a atualidade. Basta uma rápida pesquisa pra perceber que todo fim de semana (quinta, sexta e sábado), acontecem dois ou mais eventos. Isso porque estou falando exclusivamente das bandas autorais. Se fosse incluir o circuito dos barzinhos, onde artistas também tocam rock, os dados seriam mais surpreendentes ainda.
Para se ter uma idéia, acabamos de concluir o mês 4 e, até o presente momento, foram registrados no blog da OCT cerca de 17 cartazes de eventos com bandas autorais, o que totalizam aproximadamente cerca de 100 shows! Apesar de o registro contemplar provavelmente cerca de 60 % dos eventos que aconteceram, de fato, do início do ano pra cá, mesmo com essa informação, dá pra notar que nenhum fim de semana passou em branco. E o mais interessante é perceber quem são aqueles que produzem todos esses eventos: bandas, novos e antigos produtores, Casas-de-Show, etc. Especificamente falando, esses eventos acontecem no Cavernas Bar, Canelas Bar, Casa Fora-do-Eixo, na UFMT e em praças públicas, como a Pista de Sk8 do Ginásio do Verdinho. As bandas, coletivos, produtores ou agentes, pelo menos os mais conhecidos, que têm organizado diretamente essas ações são: O.C.T., Cachorrão, Fábio Boretti, Lopes, Zortin Produções, Branco ou Tinto, Tiasques e Rock Girls. Sobre a publicidade dessas ações, podemos dizer que em sua maioria, acontecem pela internet, Orkut, Facebook, e-mails, sites ou blogs. Atualmente, os principais veículos de divulgação de todo esse cenário, são os sites www.meupalco.com.br e o blog www.operacaocavalodetroia.blogspot.com . E até mesmo temos bandas que se desenvolveram dentro do rock cuiabano ganhando visibilidade pra todo o Brasil, que é o caso do Branco ou Tinto, que acabou de estrear na MTV Nacional do Video-clipe “Presente de Grego” (Até aqui, não me parece que estamos passando por uma “crise”... ).
Todo esse cenário atual, que resumi rapidamente (para o texto não ficar cansativo), por incrível que pareça, era bem diferente há menos de dois anos, quando a cena autoral cuiabana estava polarizada entre aqueles que eram favoráveis ao modelo de trabalho do coletivo “Espaço Cubo” e aqueles que discordavam - entre estes a OCT. Naquele contexto, salvo em raras exceções, todos os eventos de rock autoral, divulgação de novas bandas, divulgação da própria cena, aconteciam em torno dos dois pólos. Poderia fazer aqui uma longa lista, por exemplo, dos pontos de discordância entre a OCT e Espaço Cubo, de todas as bandas que surgiram nesse contexto e de todos os eventos importantes que aconteceram, já que fiz parte ativamente, enquanto vocalista da Pleyades/Tiasques e membro da própria OCT (que surgiu no inverno de 2008), de tudo que aconteceu. Mas penso, apesar da importância de tudo que foi debatido naquele momento, que o mais importante seja pontuar que o que estava em questão era a “viabilidade” de um modelo de trabalho.
As agitações da cena rock presente nas eleições municipais de 2008...
Não me recordo ao certo como aquele debate (que em algumas circunstâncias se tornou uma guerra virtual, física e quase parou nos tribunais) esfriou, mas cada parte seguiu seu caminho e então surgiram outras “partes”. O Coletivo Espaço Cubo mudou sua sede para SP (me corrijam se estiver errado) e a OCT, que antes foi uma “Cooperativa de bandas”, passa por uma transformação no sentido de virar uma “Produtora Cultural”... De qualquer forma, estamos diante de algo irreversível: a cena 2010/2011 é outra e, no meu entender, maior, com mais agentes e pessoas interessadas em fazer as coisas saírem do papel – e não estou falando de adolescentes que acabaram de conhecer o rock, mas de gente “calejada”. Entretanto, é confusa, não sabe de onde veio nem pra onde está indo, e não tem nenhum “modelo a seguir”, como outrora...
Vejo reclamações de todos os lados: público reclamando que falta de evento melhor planejado, divulgado, com sequência; bandas cobrando melhores condições para apresentação, ajuda de custo ou remuneração financeira; produtores que não conseguem captar recursos públicos e privados para patrocinarem suas ações; e proprietários de Casas reclamando que o movimento ainda não é capaz de manter um estabelecimento ao mesmo tempo que uma banda é remunerada.
Dentro de toda essa discussão uma querela que tem sido constante: produtores afirmam que é impossível pagar cachê para banda que não leva público em show; geralmente, em resposta, bandas afirmam que não tomam a frente na divulgação, porque sequer irão ver a cor do dinheiro, resultando, que não se sentem motivadas para tal. Por incrível que pareça, não existe um “lado” mais certo que o outro. Tanto é verdade que sem patrocínio e público considerável, é impossível remunerar artistas, como também é que sem cachê ou ajuda de custo, a auto-estima de um artista, que investiu pesadamente para estar lá no palco, despenca para as profundezas... E aqui chegamos no ponto crucial: NÃO DÁ MAIS para o artista tocar somente a preço de “publicidade”, pois fazendo isto o mesmo está assinando a sua sentença de morte e também está contribuindo para um “circulo vicioso” que prejudica toda a rede; isso não é bom nem para o produtor, pois quando não propõe um retorno financeiro do evento para o artista, está assumindo unicamente qualquer responsabilidade do evento (sucesso ou fracasso) e isentando o próprio artista de participar, por exemplo, da divulgação do mesmo.
Nesse sentido, quero citar dois exemplos de eventos que podem nos guiar para construção de um novo “Modus Operandi”: “Festival Proclama Rock de 2010” e o “Street Rock Carnaval”. No primeiro, foram colocados ingressos antecipados à venda em dois pontos na cidade. Para cada banda também foram entregues ingressos antecipados para fazerem o que quisessem – vender, distribuir, sortear, etc. Algumas não aproveitaram, mas àquelas que foram atrás, levantaram no mínimo R$ 150,00, que pode ser considerado um início de “ajuda de custo”. Já o segundo exemplo, se deu no carnaval deste ano, também no Cavernas Bar. Uma porcentagem de 40 % do valor do ingresso antecipado foi oferecida para cada banda que participou do evento. Da mesma forma, algumas participaram da venda e outras não. O que importa, nesses dois exemplos, é o NÍVEL DE CONSCIÊNCIA dos produtores e das bandas: os primeiros, por considerarem os investimentos do artista para estar no palco e, os outros, por terem pelo menos a ESCOLHA de optarem ou não pela ajuda de custo, em vista das condições esclarecidas para todas as partes sobre como estavam sendo produzidos ambos os eventos. Claro que essas ações de nenhuma forma se comparam em tamanho às dimensões de Festivais que já ocorreram aqui na cidade, pois envolvem em sua concepção recursos bem mais “modestos” e se direcionam a um público limitado (de 50 a 400 pessoas por evento), o que é outra característa da cena rocker cuiabana atual, mas isso seria assunto para outra nota...
Um último ponto vale ressaltar: não é por acaso que os dois exemplos mencionados acima ocorreram no Cavernas Bar. Este é o bar que recebe shows de bandas autorais (experientes e novas) mais antigo da cidade. Atravessou diferentes fases e não há dúvidas que a maioria das bandas da cidade já passaram por seus palcos. Como nunca é possível agradar “gregos” e “troianos”, existem sempre alguns que reclamam de algo, mas penso que o mais importante seja VALORIZAR a continuidade do trabalho (todo fim de semana tem show) e o espaço sempre aberto. O mesmo tem à sua frente uma pessoa (Cachorrão) extremamente aberta e atenta a situação das bandas autorais. Minha banda (Tiasques), por exemplo, realizou um evento no estabelecimento no primeiro trimestre deste ano e, infelizmente, o mesmo fechou com caixa negativo, que foi DI-VI-DI-DO entre a banda e o bar! Além de tudo, precisamos também de pessoas que vistam a camisa e realmente amam o que fazem...
Finalizo, re-afirmando que NÃO ESTAMOS PASSANDO POR UMA CRISE, só estamos confusos – falo enquanto BANDA e PRODUTOR – sobre qual caminho a seguir. Por isso quero propor a todos (as) aqueles que compartilham dessa OPINIÃO, a realização de uma reunião entre TODAS as bandas da cidade, que estão fazendo um trabalho sério, independente das agremiações, para discutirmos as seguintes pautas:
- CRIAÇÃO DE MODELO DE TRABALHO COMUM PARA BANDAS ATUAIS;
- CRIAÇÃO DE UMA ENTIDADE REPRESENTATIVA DAS BANDAS DE ROCK – seguindo, talvez, inspiração no ARARIBÓIA de Niterói/RJ – OU DE UM “FÓRUM DE DISCUSSÃO”.
Sintam-se à vontade para propor novas pautas, substituição destas que citei, dia, local, horário, etc. Apena lancei uma IDÉIA. A interação de blogs/sites é indiscutivelmente fundamental no mundo contemporâneo, mas penso que nada ainda substitui uma reunião presencial, o famoso “olho no olho”.
Um grande abraço a todos (as) e repassem essas reflexões adiante, se concordarem!
Cordialmente,
Bruno Rodrigues
* Esta nota foi escrita por Bruno Rodrigues e passou por revisão da Equipe Operação Cavalo de Tróia.
Comentários
Mas acho que falta principalmente humildade e reconhecimento de ambas as partes.
Nada acontece sem o empenho de todos, tanto dos produtores como das bandas, infelizmente, de início exigências não nos levam a lugar algum, somente a cooperação e respeito entre os envolvidos pode gerar um evento legal.
Quem sabe logo logo tudo isso mude e as pessoas passem a valorizar a dedicação do movimento independente.
Como você disse, cada lado tem sua razão, mas a cobrança só cabe a quem realmente fez alguma coisa, quem realmente leva a sério, chega de trolls não é.
Abraço pra galera da O.C.T.
Dryka
saudações a OCT.
Nildo
sobre o cubo eles fizeram muitas coisas boas pra cena mas deixaram um jeito de fazer eventos q nao vira mais que é show a troco só de publicidade.
Qualquer dia da semana a noite (18:30h) no cavernas?
Alguém concorda?
Hoje em dia, a maioria das bandas tem material gravado e sabe que pode e deve lutar pelo seu trabalho sem a necessidade de seguir um ditador tirano que só pensava em sugar todas as energias de seus soldados. É possível trabalhar por conta própria, mas isso não significa trabalhar sozinho.
Parcerias sempre são bem-vindas e vc disse tudo. Temos que fazer isso tudo de maneira ordenada e organizada, isso vai ser bom para todos.
Quanto ao horário, acho q 19:30 é uma boa.
Abraços à todos.
Este é o momento e é mais que propício para darmos um rumo diferente para a Cena Rocker Cuiabana.
Todos precisam disso, Bandas, Produtores e Donos de Bares do seguimento.
A proposta é interessante, agora cabe a cada um avaliar e tirar suas próprias conclusões.
Mas, o mais importante disso tudo é fazer a coisa toda fluir.
Afinal uma Classe unida evolui mais que uma Classe desunida.
Meu apoio sempre!
Vejo todos órfãos, pela desordem, como se fosse 'cada um por si'.
Mas temos talentos espetaculares para todas as áreas, que possam colaborar. Só falta a direção.
Sobre o comentário do Teko, acho que existiu um problema de entendimento da proposta, principalmente da proposta de criarmos uma "entidade" ou um fórum, dito por ele como "coletivo".
Não estou propondo a repetição das "antigas" entidades, que só serviam pra favorecer determinadas bandas. Não! É o contrário, estou sugerindo uma entidade, fórum ou qualquer instância que todos acharem melhor, pra FISCALIZAR esse mercado musical relacionado ao rock, que anda a passos de lesma. Blábláblá é ficar olhando pra trás, chorando as pitangas e tentando criar picuinhas quando ninguém mais tem paciência pra isso, como a tua história com o Fabinho e Cachorrão - assunto que nem quero me envolver... Aliás, os mencionei porque vi de perto o trabalho que dei como exemplo. Se tivesse visto de perto o teu trabalho, provavelmente te mencionaria também. Isso não é parcialidade, é racionalidade... Jogo com as cartas que tenho nas mãos, não fico inventando factóides...
A cena cuiabana, em relação a outros gêneros, é pequena, e se continuarmos com essa mentalidade de nem ao menos discutirmos um "modelo de trabalho" pra todo mundo, vai ser menor ainda. Já somos uma formiga e se continuarmos nesse ritmo nos tornaremos partículas atômicas...
Pra finalizar, a proposta não é a criação de um partido ou algo do tipo. Todo mundo vai continuar com seus projetos, seus espaços e suas metodologias, entretanto, existirão alguns acordos maiores que assegurarão, de acordo com o que a maioria irá achar, o crescimento mútuo.
Quem se propõe a sugerir algo?
Essa proposta que joguei não foi pra determinado grupo de bandas, mas para todas. Repito, não é pra lavação de roupas, é pra discutirmos o nosso "trabalho", propriamente dito.
Estou mega revoltado, pois o Alex Lima (Teko) vive colocando o nome da minha banda como paga pal de flulano , siclano
Porra apenas tenho uma banda, toco com ela e fortaleço a cena local.
agora por briguinha pessoal, o cara vai fica manchando o nome da minha bana? sacanagem eim.
jogo baixo
Sobre quem acha que nao rola, sou daquela velha opinião: quem nao ajuda não atrapalha.
***
@RadRockerCBA - @Emsguerreiro - @LOrdCrossroad
@RadRockerCBA - @Emsguerreiro - @LOrdCrossroad
partículas atômicas ??
PARABÉNS PELA PROPOSTA BRUNO E OCT.
Acho uma boa ideia, a ´´cena´´ ta precisando de uma organizaçao mesmo... Só marcar que tentremos dentro da possibilidade marcar presença.
e ainda tem mais.
fiquem esperto garotada.
cabeças pequenas , nunca vão pra frente, tanto em som quanto em produção de evento. bandas acordem façam seus proprios eventos. ficar dependendo desses q nem querem conversar , tem q ser do jeito deles e pronto ahh pro inferno. invistam em seus equipamentos e façam. foda-se o resto!! e o mais importante grave o seu som independente de qualquer coisa, se puder vá embora de cuiabá aqui ñ vira. só vira lambadão , sertanojo, pagode, e claro bandinhas paródias q só fazem as pessoas darem risadas e não tem nenhum conteúdo nenhum, dake a poco gurizada ta vestindo fantasia de gurila ae, ñ duvido nda! Cuiabá só Loser débis mentais
Vamos fazer juntos!?
@RadRockerCba
ESSA É UMA IDÉIA VALIDA A TODOS.
ATT..
JUSEMAR (JÓSA)
Particularmente, sou favorável pela criação de "Selos de qualidade", para eventos e bandas também. Por exemplo, evento que paga cachê, ajuda de custo ou porcentagem da bilheteria, tem boa infraestrutura e é bem divulgado, ganha "Conceito A" pelas bandas. Banda que têm video-clipe gravado, bom material gravado, têm um histórico de shows consideráveis em eventos de grande visibilidade, etc, da mesma forma, recebem conceito "A", de repente por uma curadoria formada por representantes de sites, estúdios e produtores.
Enfim, tem muita coisa pra ser discutida. Vou REPETIR pra ninguém ficar colocando palavras em nossas bocas: não estamos propondo a criação de um PARTIDO ou filiação a organização X ou Y. Só estamos propondo uma reunião entre todos pra sabermos se existe a possibilidade de padronizarmos a lógica desse "pretenso mercado" onde estamos inseridos. Só isso!
Ninguém mais tem saco nem idade pra ficar discutindo a vida de fulano e sicrano.
Particularmente, sou favorável pela criação de "Selos de qualidade", para eventos e bandas também. Por exemplo, evento que paga cachê, ajuda de custo ou porcentagem da bilheteria, tem boa infraestrutura e é bem divulgado, ganha "Conceito A" pelas bandas. Banda que têm video-clipe gravado, bom material gravado, têm um histórico de shows consideráveis em eventos de grande visibilidade, etc, da mesma forma, recebem conceito "A", de repente por uma curadoria formada por representantes de sites, estúdios e produtores.
Enfim, tem muita coisa pra ser discutida. Vou REPETIR pra ninguém ficar colocando palavras em nossas bocas: não estamos propondo a criação de um PARTIDO ou filiação a organização X ou Y. Só estamos propondo uma reunião entre todos pra sabermos se existe a possibilidade de padronizarmos a lógica desse "pretenso mercado" onde estamos inseridos. Só isso!
Ninguém mais tem saco nem idade pra ficar discutindo a vida de fulano e sicrano.
Segundo, você fez perguntas e em seguida deu sua opinião dizendo que a proposta era "atravessada". Por você ser anônimo (nem todos falam merda) lhe chamei de anônimo e, em seguida, rebati tua colocação, pois de acordo com a forma que se expressou, deu a entender que não havia entendido o que falei.
Então por isso é importante ressaltar: NÃO ESTAMOS PROPONDO A CRIAÇÃO DE UM PARTIDO OU FAVORECIMENTO DE NINGUÉM. Basicamente, queremos reunir todo mundo e ver o que podemos fazer coletivamente, cada um com sua individualidade, para melhoria de todos.
Enfim, sinta-se a vontade pra expor suas idéias...
Picco - Mad Sozen - @matheus_picco
Vendo os comentários aqui e no site Meu Palco, vi que as pessoas que se manifestaram são favoráveis a uma reunião ampliada, entre bandas, produtores, casas, pessoas interessadas, sites, etc (Também acho a idéia mais interessante). Então para termos uma noção real do que vai ser essa reunião, sugiro que façamos uma lista entre os interessados.
Vou iniciar com as pessoas que se mostraram interessadas pela net:
1 - Bruno Rodrigues (Tiasques/OCT);
2 - Matheus Picco (Mad Sozen);
3 - Max Dias (Neptunio);
4 - Wellinton Moraes (BOT);
5 - Luciano Maelher (OCT);
6 - Jósa Souza (Base Oculta/OCT);
7 - Emerson Guerreiro (Rad Rocker);
8 - André Brasil (Rad Rocker);
9 - Nildo;
10 - Caio B. (Males de Anto/OCT).
Continuem...
Em anos e anos de Fórum até hoje todas as tentativa foram transtornantes, mas podemos usar exemplos como " Fora do Eixo " não querendo puxar o saco mas não podemos negar que podemos usar isso como exemplo e tentar parar de dar soco em ponto de faca, não estou dizendo para que nasça uma copia mas quem sabe amadurecer e ver o que realmente pode dar certo. Agora o que voz falta senhores é maturidade para aceitar as diferenças e trabalharem unidos afinal estamos falando de bens culturais pró público e não mais pró umbigo!