Algo a se pensar...
Em tempos instáveis para a cultura de nossa Capital, vemos um panorama no mínimo preocupante para esse 2009 que se inicia, vemos ficarem ainda mais poderosos os que já detinham o poder e cada vez mais difícil para quem quer que seja ter acesso justo aos recursos que “seriam de todos”. Mas chorar as migalhas é para quem não tem o que fazer, deve-se relembrar sim, mas usar de todas as “lições” aprendidas nesses embates.
O que vemos com muita freqüência veiculada na mídia é que Cuiabá tem “dois” grandes expoentes no cenário nacional; mas a Música em Cuiabá, em se tratando de Rock, só conta com duas bandas. Certamente que não, contamos com diversas bandas em nossa Capital, bandas essas que agradam a todos os públicos e gostos. Mas como a mídia veicula o que a massa consome, somos obrigados a viver “quase” na clandestinidade e por vezes somos vistos como “marginais”, já que se cultua a idéia de que “roqueiro é tudo drogado, um bando de caras de cabelos compridos e desocupados”, idéia que é vendida e assimilada por parte da sociedade; vem desse preconceito o fato de ser tão difícil conseguir apoio da iniciativa privada para qualquer evento em que seja mencionado “rock”, salvo quando se tem a “máquina” nas mãos ou alguma banda de “renome” nacional se apresenta em nossa Capital, quando esses dois fatores estão no mesmo time tem-se espaço para divulgar, apoio e respaldo total.
Mas novamente me obrigo a ser otimista, acreditar que o objetivo ao que nos propomos não é vago se acreditasse no contrário não me envolveria. O que me deixa um tanto mais otimista é ver que esse “sussurro” que vemos hoje por parte de Organizações como a OCT, Mandala e outros pode se tornar um “grito” em alto e bom som por mudanças; e que num futuro próximo venhamos a desfrutar de uma “cena” onde realmente possamos levar a cabo nossos projetos, sem que outros que “dizem” se propor a fazer o mesmo, não venham a tentar nos impedir.
Vejo-me, também na obrigação de questionar: O objetivo dessas pessoas ligadas a essas organizações detentoras do poder é exclusivamente comercial? Ganhar dinheiro em troca do esforço alheio? E ainda vende-los, amá-los ou odiá-los apenas por estarem ou não em seu time?
Diante do que leio e vejo ser comentado, entristecido acredito que uma única resposta cabe aos questionamentos acima “sim”; o que sinceramente é triste, pois todas as artes são belas, todas tem seu espaço, todo artista tem o direito de receber por sua arte, mas usar a imagem e o destaque que qualquer banda ou artista tenha e depois descartá-la é inadmissível, é imoral.
Deixa-me feliz e confiante ver e constatar que ainda existem pessoas que se importam com o trabalho de seus artistas, exemplo disso a OCT, mal começou 2009 e têm-se planos e projetos para ocorrerem ao longo do ano, há bandas da Organização tocando em diversos eventos e divulgando seus trabalhos por todos os meios que são permitidos e ainda buscando outros, bandas gravando seus trabalhos e articulando formas de expandirem ainda mais seus horizontes, tornando-se de fato artistas que terão certamente orgulho de terem saído da “cena” Cuiabana.
O que vemos com muita freqüência veiculada na mídia é que Cuiabá tem “dois” grandes expoentes no cenário nacional; mas a Música em Cuiabá, em se tratando de Rock, só conta com duas bandas. Certamente que não, contamos com diversas bandas em nossa Capital, bandas essas que agradam a todos os públicos e gostos. Mas como a mídia veicula o que a massa consome, somos obrigados a viver “quase” na clandestinidade e por vezes somos vistos como “marginais”, já que se cultua a idéia de que “roqueiro é tudo drogado, um bando de caras de cabelos compridos e desocupados”, idéia que é vendida e assimilada por parte da sociedade; vem desse preconceito o fato de ser tão difícil conseguir apoio da iniciativa privada para qualquer evento em que seja mencionado “rock”, salvo quando se tem a “máquina” nas mãos ou alguma banda de “renome” nacional se apresenta em nossa Capital, quando esses dois fatores estão no mesmo time tem-se espaço para divulgar, apoio e respaldo total.
Mas novamente me obrigo a ser otimista, acreditar que o objetivo ao que nos propomos não é vago se acreditasse no contrário não me envolveria. O que me deixa um tanto mais otimista é ver que esse “sussurro” que vemos hoje por parte de Organizações como a OCT, Mandala e outros pode se tornar um “grito” em alto e bom som por mudanças; e que num futuro próximo venhamos a desfrutar de uma “cena” onde realmente possamos levar a cabo nossos projetos, sem que outros que “dizem” se propor a fazer o mesmo, não venham a tentar nos impedir.
Vejo-me, também na obrigação de questionar: O objetivo dessas pessoas ligadas a essas organizações detentoras do poder é exclusivamente comercial? Ganhar dinheiro em troca do esforço alheio? E ainda vende-los, amá-los ou odiá-los apenas por estarem ou não em seu time?
Diante do que leio e vejo ser comentado, entristecido acredito que uma única resposta cabe aos questionamentos acima “sim”; o que sinceramente é triste, pois todas as artes são belas, todas tem seu espaço, todo artista tem o direito de receber por sua arte, mas usar a imagem e o destaque que qualquer banda ou artista tenha e depois descartá-la é inadmissível, é imoral.
Deixa-me feliz e confiante ver e constatar que ainda existem pessoas que se importam com o trabalho de seus artistas, exemplo disso a OCT, mal começou 2009 e têm-se planos e projetos para ocorrerem ao longo do ano, há bandas da Organização tocando em diversos eventos e divulgando seus trabalhos por todos os meios que são permitidos e ainda buscando outros, bandas gravando seus trabalhos e articulando formas de expandirem ainda mais seus horizontes, tornando-se de fato artistas que terão certamente orgulho de terem saído da “cena” Cuiabana.
Comentários
PABLITO FEZ BEICINHO!