Posted by Maximiliano Merege
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A história de Cris DeLyra na música começou aos 14 anos de idade, quando teve seus primeiros contatos com o hard rock que então corria solto pelas rádios, TVs e revistas. Ganhou sua primeira guitarra, que a partir daí esta se tornou sua mais fiel companheira. Suas influências são um verdadeiro mosaico de referências musicais amealhadas e garampadas ao longo de muitos anos de pesquisa e curtição, com destaque para o hard rock, o glam e muito do antológico rock nacional oitentista.
Renovando-se ao longo do tempo e sem perder a identidade, Cris DeLyra conquista 2012 com seu primeiro álbum lançado pelo selo Bonus. Para quem ainda não conhece, vale a pena conferir este novo projeto sonoro, que ao longo de 11 faixas, vem recheado com muita vibração, emoção e musicalidade à flor da pele. “Fotocópia” foi escolhida como carro chefe desse primeiro trabalho. Cris resgata tudo aquilo que o fez se apaixonar e se atirar de corpo e alma pela música. Trata-se de apurados arranjos vocais associados a guitarras viscerais, baterias estrondosas e baixos pulsantes. Rock’N’Roll estupendo e esfuziante, em sua melhor forma.
Além das belas canções de sua autoria, seus memoráveis shows trazem em seu set releituras de clássicos do rock em suas mais variadas vertentes, seja nacional ou internacional, antigo ou contemporâneo...
No palco, o vocalista e guitarrista Cris Delyra conta com a inestimável força de dois super parceiros na cozinha: o baterista Alex Curi e o baixista Gustavo Cebrian, ambos figurinhas carimbadas dos estúdio e bailes do Rio de Janeiro.
Em 2007, DeLyra teve a satisfação de participar da primeira edição do grande festival “Arena Rock”, em Portugal, um evento que teve a participação de artistas do mais diversos cantos mundo, e assim exibir um pouco de seu competente trabalho.
E a coisa não para por aí, pois o artísta mostra também que tem uma considerável bagagem em outras áreas, pois em um pequeno estúdio na região da Tijuca ele descobriu sua mais nova paixão: a engenharia de som e produção musical. Em sua jornada, trabalhou também nos bastidores de grandes shows, como: Toni Platão, Strike, Raiz do Sana e o show da Beyoncé no Brasil.
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A história de Cris DeLyra na música começou aos 14 anos de idade, quando teve seus primeiros contatos com o hard rock que então corria solto pelas rádios, TVs e revistas. Ganhou sua primeira guitarra, que a partir daí esta se tornou sua mais fiel companheira. Suas influências são um verdadeiro mosaico de referências musicais amealhadas e garampadas ao longo de muitos anos de pesquisa e curtição, com destaque para o hard rock, o glam e muito do antológico rock nacional oitentista.
Renovando-se ao longo do tempo e sem perder a identidade, Cris DeLyra conquista 2012 com seu primeiro álbum lançado pelo selo Bonus. Para quem ainda não conhece, vale a pena conferir este novo projeto sonoro, que ao longo de 11 faixas, vem recheado com muita vibração, emoção e musicalidade à flor da pele. “Fotocópia” foi escolhida como carro chefe desse primeiro trabalho. Cris resgata tudo aquilo que o fez se apaixonar e se atirar de corpo e alma pela música. Trata-se de apurados arranjos vocais associados a guitarras viscerais, baterias estrondosas e baixos pulsantes. Rock’N’Roll estupendo e esfuziante, em sua melhor forma.
Além das belas canções de sua autoria, seus memoráveis shows trazem em seu set releituras de clássicos do rock em suas mais variadas vertentes, seja nacional ou internacional, antigo ou contemporâneo...
No palco, o vocalista e guitarrista Cris Delyra conta com a inestimável força de dois super parceiros na cozinha: o baterista Alex Curi e o baixista Gustavo Cebrian, ambos figurinhas carimbadas dos estúdio e bailes do Rio de Janeiro.
Em 2007, DeLyra teve a satisfação de participar da primeira edição do grande festival “Arena Rock”, em Portugal, um evento que teve a participação de artistas do mais diversos cantos mundo, e assim exibir um pouco de seu competente trabalho.
E a coisa não para por aí, pois o artísta mostra também que tem uma considerável bagagem em outras áreas, pois em um pequeno estúdio na região da Tijuca ele descobriu sua mais nova paixão: a engenharia de som e produção musical. Em sua jornada, trabalhou também nos bastidores de grandes shows, como: Toni Platão, Strike, Raiz do Sana e o show da Beyoncé no Brasil.
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THE TIRTEENTH FLOOR ELEVATORS
Por William Duarte
É quase consenso geral entre os reais admiradores de rock que o ano de 1967 foi O ano. Foi O ano em que as obras-primas definitivas do rock´n´roll foram feitas. Absolutamente! E nem há como discordar: Foi em 1967 que vieram à luz verdadeiras preciosidades como Forever Changes, do Love, Odessey and Oracles, dos Zombies, The Piper At The Gates Of Dawn, do Pink Floyd e o primeiro disco dos Doors, só para citar alguns. O que muitos injustamente esquecem é que sem 1966 não haveria 1967. Isso, além de lógica estúpida, significa que, tudo o que se viu de delírio musical em 1967, já havia sido prenunciado em 1966. Se não, vejamos: foi em 1966 que tivemos Revolver, dos Beatles, Pet Sounds, dos Beach Boys, Psychedelic Lollipop, dos Blues Magoos et cetera. Entre essas “outras” obras (algumas injustamente esquecidas), temos uma obra-prima de loucura, filosofia, garagem e psicodelismo: o enlouquecido The Psychedelic Sounds Of The Thirteenth Floor Elevators. O LP vinha na esteira do grande sucesso da música “You're Gonna Miss Me” (clássico absoluto da garagem sessentista, incluído na trilha sonora do filme Alta Fidelidade e regravada pela banda paulistana The Transistors). Os Elevators eram altamente transgressores. A biografia da banda está recheada de prisões por porte de entorpecentes e acusações de apologia às drogas. Tudo culminando na suposta “loucura” de seu líder, Roky Erickson, uma espécie de Syd Barrett texano. A música dos Elevators é altamente identificável. Tudo por causa de uma geringonça chamada “jarro elétrico”, idealizada e manipulada pelo “filósofo” da banda, o maluquete Tommy Hall. O texto de apresentação das músicas é de autoria de Hall e são um primor de doidera pop-lisérgica misturada com filosofia e misticismo. Parece que os Elevators, além de querer pirar a cabeça de seus fãs com o seu som alienígena, queriam disseminar também uma espécie de filosofia “popdélica”. O disco abre com a intensidade e a loucura de “You´re Gonna Miss Me”. Erickson canta com seu vocal “jaggeresco” : “You're gonna wake up one morning as the sun greets the dawn...Ah, you didn't realize you're gonna miss me, baby, you're gonna miss me, child…” É uma música de uma força de entrega e de uma fúria garageira impressionantes. Por isso mesmo virou um clássico. Um antídoto para essa porrada garageira é a lisergia dark de “Roller Coaster”, onde os Elevators levam o ouvinte a uma chapadíssima viagem repleta de altos e baixos. O cérebro ainda está afetado pela loucura da primeira faixa, mas a poeira vai baixando até chegar à balada “Splash 1 (Now I'm Home)”, que é praticamente obrigatória em qualquer antologia de baladas psicodélicas que se preze. Belíssima, com a guitarra hipnótica de Stacy Sutherland e a letra que é mais um link da estranha filosofia da banda:”I've seen your face before, I know you all my life...”. Mais riffs hipnóticos de guitarra temos em “You Don't Know How Young You Are”. A loucura prossegue com as chapadíssimas “Reverberation” e “Don't Fall Down”, provas incontestes de que os Elevators sabiam compor com inigualável maestria refrões chapados e em total sintonia com a loucura que estava acenando no horizonte daquele 1966. A loucura desemboca na torporizante “ The Kingdom Of Heaven”, em que eles declaram que “o Reino do Céu está dentro de você.” No ano seguinte, a banda lançaria o incensado Easter Everywhere, considerado por muitos como a melhor obra deles. Mas como ocorre com o Pink Floyd (em que os críticos dizem ser The Dark Side Of The Moon o melhor disco, mas a maioria dos fãs prefere o primeiro, The Piper At The Gates Of Dawn), o disco que vai permanecer como a obra máxima desses malucos texanos será essa preciosidade chamada The Psychedelic Sounds Of The Thirteenth Floor Elevators.
THE TIRTEENTH FLOOR ELEVATORS
Por William Duarte
É quase consenso geral entre os reais admiradores de rock que o ano de 1967 foi O ano. Foi O ano em que as obras-primas definitivas do rock´n´roll foram feitas. Absolutamente! E nem há como discordar: Foi em 1967 que vieram à luz verdadeiras preciosidades como Forever Changes, do Love, Odessey and Oracles, dos Zombies, The Piper At The Gates Of Dawn, do Pink Floyd e o primeiro disco dos Doors, só para citar alguns. O que muitos injustamente esquecem é que sem 1966 não haveria 1967. Isso, além de lógica estúpida, significa que, tudo o que se viu de delírio musical em 1967, já havia sido prenunciado em 1966. Se não, vejamos: foi em 1966 que tivemos Revolver, dos Beatles, Pet Sounds, dos Beach Boys, Psychedelic Lollipop, dos Blues Magoos et cetera. Entre essas “outras” obras (algumas injustamente esquecidas), temos uma obra-prima de loucura, filosofia, garagem e psicodelismo: o enlouquecido The Psychedelic Sounds Of The Thirteenth Floor Elevators. O LP vinha na esteira do grande sucesso da música “You're Gonna Miss Me” (clássico absoluto da garagem sessentista, incluído na trilha sonora do filme Alta Fidelidade e regravada pela banda paulistana The Transistors). Os Elevators eram altamente transgressores. A biografia da banda está recheada de prisões por porte de entorpecentes e acusações de apologia às drogas. Tudo culminando na suposta “loucura” de seu líder, Roky Erickson, uma espécie de Syd Barrett texano. A música dos Elevators é altamente identificável. Tudo por causa de uma geringonça chamada “jarro elétrico”, idealizada e manipulada pelo “filósofo” da banda, o maluquete Tommy Hall. O texto de apresentação das músicas é de autoria de Hall e são um primor de doidera pop-lisérgica misturada com filosofia e misticismo. Parece que os Elevators, além de querer pirar a cabeça de seus fãs com o seu som alienígena, queriam disseminar também uma espécie de filosofia “popdélica”. O disco abre com a intensidade e a loucura de “You´re Gonna Miss Me”. Erickson canta com seu vocal “jaggeresco” : “You're gonna wake up one morning as the sun greets the dawn...Ah, you didn't realize you're gonna miss me, baby, you're gonna miss me, child…” É uma música de uma força de entrega e de uma fúria garageira impressionantes. Por isso mesmo virou um clássico. Um antídoto para essa porrada garageira é a lisergia dark de “Roller Coaster”, onde os Elevators levam o ouvinte a uma chapadíssima viagem repleta de altos e baixos. O cérebro ainda está afetado pela loucura da primeira faixa, mas a poeira vai baixando até chegar à balada “Splash 1 (Now I'm Home)”, que é praticamente obrigatória em qualquer antologia de baladas psicodélicas que se preze. Belíssima, com a guitarra hipnótica de Stacy Sutherland e a letra que é mais um link da estranha filosofia da banda:”I've seen your face before, I know you all my life...”. Mais riffs hipnóticos de guitarra temos em “You Don't Know How Young You Are”. A loucura prossegue com as chapadíssimas “Reverberation” e “Don't Fall Down”, provas incontestes de que os Elevators sabiam compor com inigualável maestria refrões chapados e em total sintonia com a loucura que estava acenando no horizonte daquele 1966. A loucura desemboca na torporizante “ The Kingdom Of Heaven”, em que eles declaram que “o Reino do Céu está dentro de você.” No ano seguinte, a banda lançaria o incensado Easter Everywhere, considerado por muitos como a melhor obra deles. Mas como ocorre com o Pink Floyd (em que os críticos dizem ser The Dark Side Of The Moon o melhor disco, mas a maioria dos fãs prefere o primeiro, The Piper At The Gates Of Dawn), o disco que vai permanecer como a obra máxima desses malucos texanos será essa preciosidade chamada The Psychedelic Sounds Of The Thirteenth Floor Elevators.