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Posted by Maximiliano Merege Categories: Marcadores: , , , , , , ,


A única apresentação no Brasil de Michael Monroe e sua super banda, formada por músicos do mais alto quilate - Steve Conte (New York Dolls) e Dregen (Hellacopters, Backyard Babies) nas guitarras, Sammi Yafa (Hanoi Rocks, Joan Jett, New York Dolls) no baixo, e Karl Rockfist (Danzig) na bateria - aconteceu ainda em maio, dia 25, mais precisamente no Inferno Club, em São Paulo. Um mês antes, pequenos e bem humorados video-teasers com recados da banda sobre a fissura para conhecer o Brasil já circulavam pela rede. Quanto ao show, pode-se dizer que teve um bom público, embora pequeno ante a importância do evento, regado a um repertório de clássicos que remontam a uma trajetória de três décadas de trabalho suado de Monroe - sucessos que, mesmo não tendo lhe rendido dividendos bilionários, tornaram-no uma das criaturas mais cultuadas da história do rock. O finlandês Matti Antero Kristian Fagerholm, ou simplesmente Michael Monroe, é sem dúvida uma das figuras mais importantes que o rock produziu nos últimos trinta anos e tornou-se referência obrigatória para quem aprecia a honestidade musical. A mesma Finlândia que hoje exporta para o mundo Klamydia, Him, Flaming Sideburns, Korpiklaani, mais uma infinidade de nomes do metal sinfônico, e cujo hardcore rápido e direto tanto influenciou o punk e o metal brasuca nos anos 80 e 90 - vide a forma carinhosa e respeitosa como João Gordo e os irmãos Cavalera se referem a nomes como Kaaos, Rattus, Tervet Kadet - exerceu também um papel fundamental na reformulação do chamado Glam Rock, ao final dos anos setenta com os primeiros punks da região.


Hanoi Rocks

 Nos idos de 1980, meninos que até há pouco acompanhavam grupos como Pelle Miljoona e Briard, juntavam-se para fazer algo novo e muito diferente também. Andy McCoy, Sammi Yafa, Nasty Suicide, e é claro, Michael Monroe, formavam então a banda de glampunk Hanoi Rocks. O que a princípio deveria ser uma versão mais envenenada dos lendários New York Dolls, superou todas e quaisquer expectativas, conseguiu atrair para si os olhares do mundo, levando-os a se mudar para Londres. No entanto, seus maiores fãs - e imitadores - encontravam-se mesmo do outro lado do Atlântico: Mötley Crüe, Guns N'Roses, Skid Row, Poison e Faster Pussycat eram apenas alguns dos que copiavam a glamourosa trupe escandinava, banda mãe do "hair metal"


De sonoridade festeira e visual espalhafatoso, fizeram um alvoroço só! Colecionam hits que são verdadeiros clássicos: “Taxi Driver”, “Motorvaiting”, “Up Around The Bend”, “Mistery City”, “Malibu Nightmare”, “No Law Or Order”, “Don't You Ever Leave Me” etc; contudo no final de 84, morre o baterista Razzle em um acidente envolvendo Vince Neil (Mötley Crüe), Sammi Yafa por sua vez deixa o grupo e banda se desmantela. Ainda que em 85 o Hanoi Rocks não mais existisse oficialmente, todos seus integrantes mantiveram estreito contato entre si, participando ativamente dos trabalhos uns dos outros. Exemplo claro disso foi o Demolition 23, um projeto "solo" de Monroe que conseguiu a proeza de reunir toda a formação clássica da banda.


Muito além da Finlândia...

 Já vivendo em Nova York, Michael Monroe fez-se presente de todas as maneiras ao tornar-se amigo e discípulo direto de figuras históricas como Debbie Harry, Alice Cooper, Johnny Thunders, Joey Ramone e Stiv Bators, entre tantos outros nomes mais. Reza a lenda, inclusive, que foi ele quem prestou toda a assistência a Stiv Bators em seus dois últimos anos de vida. Diga-se de passagem que neste malfadado meio artístico poucos podem se dar ao luxo de ser tão bem relacionados como nosso artista o é. Seja nos EUA, seja na Finlândia ou em qualquer canto da Europa ou do mundo, raras são as notícias de alguma rusga sua - aliás, seu único desafeto conhecido foi com o guitarrista Steve Stevens, com quem tocou o projeto Jerusalem Slim; ademais, são poucos os que como ele conseguem concatenar correntes tão distintas entre si pelo puro e simples amor ao rock'n'roll. Prova disso é sua estreita relação com os Guns N'Roses, banda notória pelas inúmeras desavenças internas entre seus antigos integrantes e o vocalista Axl Rose. Todos, sem exceção, amam, admiram e respeitam Michael Monroe, haja vista suas participações nos discos Use Your Illusion (sax e harmônica em “Bad Obsession”) e Spaghetti Incident (cantando “Ain’t It Fun”, dos Dead Boys), e é claro, suas inúmeras jam sessions com Slash, Duff e cia espalhadas pelos youtubes da vida.


Uma estrada que não para

 Se os anos 90 foram bons, embora às vezes turbulentos, os anos 2000 prometiam. Em 2001, após um reencontro com seu velho parceiro, o guitarrista Andy McCoy, o Hanoi Rocks volta à ativa. De 2002 a 2009 lançam três ótimos discos e um dvd gravado ao vivo, para enfim encerrarem mais este capítulo. Certa feita, em 2010, após dividir o palco com os New York Dolls - que contavam em suas fileiras com os préstimos do ex-Hanoi Rocks, Sammi Yafa, no baixo; Monroe convida tanto Yafa quanto o guitarrista Steve Conte para fazerem alguns shows. A ideia deu tão certo que rendeu o primoroso disco Sensory Overdrive, em agosto de 2011, o qual alem do repertório de pedradas sonoras do início ao fim, conta com participações de Lemmy Kilminster e da cantora country Lucinda Williams. Não obstante, Michael Monroe e sua banda fizeram até uma bem sucedida tour com o Motörhead pela Europa. Assim sendo... É certo que os fãs mais ardorosos de Guns N'Roses (como os queridos Big Bob e Skopelikus) podem até chiar, mas verdade seja dita: Michael Monroe põe Axl Rose no bolso! Sim, ambos têm a mesma idade e pertencem a uma mesma geração, mas enquanto o americano se oxidava em termos artísticos, profissionais e, por que não, físicos, o europeu soube como poucos administrar sua carreira e sua figura pública, apesar dos revezes ao longo dos anos. O resultado disso pode ser conferido ao vivo. Mas afinal, quem cargas d'água é Michael Monroe? Ora, é só um sujeito que todo bom curtidor de rock deveria conhecer. Agradecimentos: Costabile Salzano Jr. ( http://theultimatemusic.com ) e Juliana Lorencini ( http://metalrevolution.net ) FOTO por Juliana Lorencini

Motorvatin’ Tragedy Up around the bend Fashion Day Late Dollar Short: People Like me Trick of the wrist 78 Motorvatin + Hammersmith Palais @ Inferno I Wanna be Loved (Johnny Thunders) @ Inferno Bama Lama Loo, Look at you etc feat. Eduardo Martinez [Flaming Sideburns](jan. 2012)

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