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  • MAPA DO OPERAÇÃO CAVALO DE TRÓIA:

    O Operação Cavalo de Tróia" é dono de um imenso acervo relacionado ao rock, onde são encontradas matérias relacionadas a artístas, documentários, filmes e obras literárias. Além disso, o internauta poderá acompanhar a agenda de eventos culturais que acontecem em âmbito regional (Mato-Grosso), como em âmbito nacional. Para ficar por dentro do acervo e programação, acesse a "barra de pesquisa", ou clique nos respectivos marcadores

  • Tiasques

    Ufos, barricadas, anarquia, a mente humana e seus mistérios. Eis um resumo do que vem a ser o Tiasques, banda formada em maio de 2006 em Cuiabá-MT, e que de lá pra cá vem ganhando novos fãs e trilhando seu caminho com canções autorais. Saiba mais sobre a banda no www.myspace.com/tiasques

  • Base Oculta

    Banda cuiabana formada por Tenio e Dinho Moura, Augusto, Caio B. e Jósa Souza, cuja origem data de Agosto de 2003, adepta da vertente Pop Rock. Em dezembro de 2010 lançou o CD "Vamos Nessa", que pode ser conferido no www.myspace.com/baseoculta

  • Cavernas Bar

    Cavernas Bar se trata da casa mais famosa e prestigiada na cena rock/metal cuiabana. Em torno de uma década consagra a noite cuiabana com programações semanais, onde se revezam no palco bandas locais, nacionais e até de outros países. Está localizada no Centro de Cuiabá (MT), na Av. Barão de Melgaço, em frente ao Restaurante Popular..

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Acredito que precisamos de um ponto de referência, um bom exemplo em nossas vidas, que nos ensine a aproveitar melhor a vida sem perder os nossos traços de humanidade.

Meu objetivo é não desenvolver nenhum "papo de igreja"e sim concientizar da melhor forma que muitas de nossas atitudes podem contribuir tanto para o nosso fim como para um novo começo.

As circunstâncias e acontecimentos podem nos aborrecer e trazer insatisfação, mas isto é tudo ao nosso exterior. A pessoa que está dentro de você não quer ficar presa para sempre.



A medida que vi a história de Brian contada no video, tive que escutar algumas músicas do seu novo CD com um pouco mais de atenção e acabei curtindo… O livro que ele escreveu é daqueles que prende a gente pela intensidade da narrativa das loucuras feitas por Brian junto a sua banda (que parecem ter seguido o mantra do rock - sexo e drogas - de modo extravagante) até chegar ao fundo do abismo existencial e à beira do suicídio. Achei curioso que o Brian deixou alguns palavrões (a palavra F) no texto, inclusive um deles dirigido a Deus (algo que poderá chocar os leitores puritanos e até colocar em dúvida a “conversão” de Brian por parte destes) em um momento de frustração e tremenda confusão mental e espiritual. O CD do Head saiu no dia 09/09. O primeiro single Flush já está disponível para download pelo iTunes.

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Titãs_década de 80...

Amanhã no Cavernas Bar rola uma programação "incomum": som mecânico, a partir das 21:00h, com sucessos do Rock Nacional das décadas de 70, 80 e 90!

A entrada ficará ao valor de R$ 2,00, e Cavernas Bar está localizado na Avenida Barão de Melgação, Centro, ao lado do Restaurante Serra.



***



DIA 8 DE AGOSTO NO CAVERNAS BAR:

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Após lançarem o 1° Ep, denominado "Torres", no Niver Rock, do último dia 19/7, no Ginásio Verdinho, CPA, a banda Males de Anto, estendendo sua agenda de divulgação e lançamento do material, participarão ao vivo com entrevista e performance acústica, amanhã, dia 1/8, as 09:00h, na Rádio Pantanal, que é transmitida nas imediações do município de Santo Antônio de Leverger ("A vila").

A proposta musical do Males de Anto é extremamente interessante! Quem ainda não conferiu e também não tiver oportunidade de conferir ao vivo a entrevista amanhã, ouça agora mesmo, CLICANDO AQUI!

Outros endereços:

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Os negros norte-americanos, enquanto laboravam nos campos de algodão, cantavam. As canções de trabalho (work songs) eram na verdade quase gritos vindo de plantações dos Estados do sul norte-americano.

A tristeza das melodias entoadas pelos escravos ajudou na elaboração do nome desse tipo de música: “The Blues”. É importante ressaltar que , além de significar “azul”, tal palavra também pode ser traduzida como “tristeza” e “melancolia”.

As letras do chamado Blues discorriam sobre vários temas, tinha tom irônico, bom humor, sensual idade mas, paradoxalmente, era melancólico. Por muitas vezes com temas religiosos e carregado de poesia, esse tipo de canto funcionava como uma válvula de escape para o sentimento de tristeza decorrente daquele tipo de existência encarcerada.

Entrementes, os negros escravizados no Brasil, nos raros momentos de lazer, batucavam e dançavam ao som do Lundu, ritmo africano nascido na Angola e no Congo . A dança era descrita na época como libidinosa e indecente.

Como o passar do tempo esse ritmo começou a misturar-se com outros ritmos mais populares entre os brancos, como o maxixe, e a ser acompanhado por violão. Por causa disso tornou-se mais popular e entrou nos salões de dança da época.

O Blues foi o elemento decisivo para o surgimento do rock, ritmo mais popular americano, assim como o Lundu foi essencial para o surgimento do nosso mundialmente popular Samba.

Com certeza uma das principais características em comum é que essas manifestações musicais foram maneiras de amenizar e até ‘racionalizar’ a condição de vida do trabalho escravo de um povo de cultura rica que veio a este novo continente para viver uma vida sub-humana.

Mas há outros pontos de ligação entre o bluesman e o sambista:

A figura do malandro no samba (olha que falo de malandro, gente bamba de verdade) é também muito parecida com a do bluesman: terno, gravata, chapéu, cabelo com gumex (tipo de ‘gel’ para cabelo), sapato bicolor brilhante, sorriso faceiro, dosagem alcoólica nem sempre bem controlada, fidelidade à vida boêmia, mas nem sempre a monogamia , gírias e vida dedicada à música que, apesar de suas particularidades, guardam muitas semelhanças em alguns temas:

  • Vida boêmia:

“My feet is sore /I can’t hardly wear my shoes / out last night, wild women /and it give me the big nigth blues” (Big Night Blues, Blind Lemon Jefferson)

“No dia em que apareci no mundo / juntou uma porção de vagabundo da orgia / de noite teve samba e batucada / que acabou na madrugada...” (Na batucada da vida , Ary Barrosso)

  • Mulheres:

“Now we played on the sofá / Now we played beside beside the wall / my needles have got rustly, baby / they Will not play at all” (Gramophone Blues, Robert Johnson – o gramofone como uma metáfora)

“Já tive mulheres de todas as cores / De várias idades de muitos amores / Com umas até certo tempo fiquei / Pra outras apenas um pouco me dei...” (Mulheres, Martinho da Vila)

  • Tristeza:

“When the train /rolled upthe station I looked her in the eye / well I was lonesome / and I could not help but cry / all my Love in vain...” (Love in vain, Robert Johnson)

“A luz negra de um destino cruel / Ilumina o teatro sem cor / onde estou desempenhando / o papel de palhaço do amor” (Luz negra, Nelson Cavaquinho)


Alguns vídeos de tristeza do Blues e do Samba:


Dark Was The Night, Cold Was the Ground

(incluida na sonda Voyager que foi ao espaço em 77)

Cazuza cantando Cartola


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A banda Branco Ou Tinto (B.O.T.) acaba de ser escalada para o "São José Rock Festival", que acontecerá na cidade de São José dos Pinhais (PR), no dia 08/08/09, com 10 bandas locais mais uma de Curitiba.

A produção do evento cabe a "Vini Produções", e mais precisamente, as bandas que se apresentarão serão:

- Ovos Presley/Curitiba (Uma das melhores bandas de psychobilly do Brasil!)
- Branco ou Tinto/Cuiabá (banda convidada)
- SubProduto
- Bobojack
- Os Corsários
- Cásimu
- Armônica
- High Volts
- Start' One
- Vinil Verniz
- Franksimata
- Kallibra

O Festival também acontece como comemoração de 10 anos da banda Corsários, que está na produção do evento.

Nas próximas semanas postaremos mais informações à respeito da participação do B.O.T. neste Festival, e a parabenizamos, antes de mais nada, pela correria 'independente', sem mediadores ou 'padrinhos', munidos unicamente de auto-confiança e muito talento, que é o que têm de sobra...
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Recentemente a banda Hilayama publicou no seu blog oficial o seguinte comunicado:

"Venho passar para todos um recado sobre a banda Hilayama, pois algumas pessoas me perguntam se acabou. Agora estou aqui para responder: não, ela não acabou ,nós estamos em um momento de ensaios e com algumas músicas novas que estamos preparando para todos. No momento estaremos mesmo um pouco afastados, mas em breve voltaremos com tudo, aguardem..."

Tal comunicado, se deu devido as especulações "maldosas" em torno do fim da banda. Esclarecida, então, a atual situação em que se encontra a mesma, aproveitamos a deixa, e sugerimos, para quem tiver a curiosidade, que conheçam o blog da banda. Por lá encontrarão uma boa frequência de atualizações, com sugestões de download's, e em especial, uma matéria (que depois postaremos por aqui mesmo) que diz das relações da "química" com a música, escrita por ninguém menos que Josa.

Hilayama é um trio, formado por Tiago (vocal e guitarra), Josa (baixo) e Juliano (bateria). São influênciados por bandas como Plebe Rude, Engenheiros do Hawaí, dentro outras. Alguns endereços virtuais para todos conhecerem melhor a banda:

BLOG

TRAMA VIRTUAL

MY SPACE

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A banda Base Oculta resolveu inscrever-se no "Garagem do Faustão". Optou por enviar o vídeo de "Eu quero um carro", música do CD da banda e cujo o clip tem a produção e realização de Igor Cavalieri. O clip foi rodado em um ferro velho nas imediações do CPA. Material simples mas muito bem trabalhado pela Banda e por Igor.
Nos resta apenas desejar boa sorte!

De seu voto


Site Base Oculta

Myspace Base Oculta
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Aos fãs, uma grande notícia...

Como os meninos da banda PÉRRACHADO & OS PORRALOKAS DA PONTE DE FERRO não dormem em serviço, já estão preparando um belo cedê, cujo título provisório é

"JACARÉ NO SECO ANDA?"

É esperar para conferir.

Capa provisória do proximo lançamento
dos mentecaptos do CPA

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Acretimos que algum dia o RATM irá retornar com sua formação original, enquanto isso não acontece os trabalhos de seus integrantes nos marcam com ansiedade. Poderemos nunca comparar o Audioslave com o RATM, e o novo trabalhavo de Zach também.

O “One day as a Lion” é uma banda formada pelo Zach de La Rocha e por Jon Theodore, ex-baterista do “The Mars Volta”. O resultado é a mistura do rock com hip-hop que o RATM tinha, mas ao invés das guitarras “funkeadas” de Tom Morello
temos um som mais industrial, 100% formado por sintetizadores, todos programados pelo próprio Zach.

O nome do projeto pode parecer estranho mas ele já mostra de cara a veia política que ele tem, característica marcante no esquerdista-zapatista Zach. Ele vem da frase “It’s better to live one day as a lion, than a thousand years as a lamb” ["É melhor viver um dia como um leão que mil anos como um cordeiro"] e foi tirada de uma foto do fotógrafo George Rodriguez que mostra um grafitti feito num violento bairro de Los Angeles.

Por enquanto o “One day as a Lion” só lançou um EP com 5 músicas onde a gravação parece ser bem cru, o que mostra que o projeto tem tudo para crescer.

Só nos resta esperar e se contentar com essa prévia.
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O supergrupo formado por Coil o homem-mola, Multi-Homem e Homem-Fluido era, na verdade, uma banda de rock. Eles entravam em ação quando chamados pelo governo. Para enfrentar os vilões, o trio empregava suas habilidades únicas. Coil, baixinho e gorducho, tem os membros na forma de molas e pode saltar e esticá-los à vontade. O Multi-Homem é capaz de multiplicar-se em dezenas de Multi-Homens. O Homem-Fluido transforma seu corpo em água, mantendo sua integridade.

Como todo bom supergrupo, Os Impossíveis possuem um 'Impossimóvel' e tem um grito de guerra: "Vamos nós, e não vamos sós!"
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Amanhã, na sexta-feira (24/7), acontecerá no MISC uma palestra com o militante da Abraço (Associação Brasileira de Rádio Difusão Comunitária ) e professor de comunicação, Bruno lima Rocha, cujo tema é "Origens a atualidade do anarquismo especifista na América Latina". A entrada será gratuita e sem dúvidas, para quem tem curiosidade de conhecer sobre essa tendência política extremamente importante na história do Ocidente, esta é uma boa oportunidade.



Já no sábado e domingo, no Centro de Cultura Popular (CCP), no Parque Geórgia - Coxipó-, acontecerá um curso de formação política sobre "Resistência e Comunicação Popular", coordenado pelo mesmo palestrante de sexta, o Bruno Lima.

Neste curso, serão tratadas questões específicas desde a comunicação comunitária a questões políticas da comunicação no capitalismo.

O curso tem a intenção de fortalecer a prática da comunicação nos movimentos sociais como um instrumento de resitência e luta na militância bem como incentivar a troca de experiência ,formação e organização de uma rede de informações fora dos grandes meios. É um curso não só para quem atua com comunicação comunitária mas também para toda a militância dos movimentos sociais, assumindo os seguintes pontos de abordagens:

- Análise do capitalismo comtemporâneo
- Organização dos Meios de comunicação no país
- Organização de Rádio comunitária e Jornalismo Comunitário
- Rádio Via Web
- Formação de Repórter Popular

O CCP está localizado, como disse acima, no Parque Geórgia, na rua Caravela com Cananeia s/a. Maiores informações: centrodeculturapopular@gmail.com ou (65) 8404-0147

A realização de ambas as atividades, cabe ao Centro de Cultura Popular e a Rusga Libertária. Para conhecer mais sobre ambas organizações, deixamos dois endereços:

RUSGA LIBERTÁRIA BLOG

CCP BLOG

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Black Sabbath é indiscutivelmente uma das maiores bandas de rock de todos os tempos, por aí já dá para se notar o tanto de responsabilidade que as bandas da noite terão ao interpretarem suas canções. As bandas:

*EVIL EYE
*TECHNICAL ECSTASY
*FUZZLY

A entrada ficará ao valor de R$ 5,00 e a partir das 21:00h alguns videos clássicos da banda serão exibidos.

Cavernas Bar, para que não sabe, fica localizado na Av. Barão de Melgação, Centro, ao lado do Restaurante Serra.
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* Clube de Esquina está localizado na rua Marechal Deodoro, esquina com a rua Floriano Peixoto, atrás do CEFET.
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No último domingo 19/07 a banda cuiabana Antiguidade Moderna se apresentou em um dos palcos do Festival de Inverno de Chapada dos Guimarães; atendendo a mais uma parceria realizada pela banda com a "Heros Produções".O show começou por volta das 22:00 horas e transcorreu na mais perfeita calma e sintonia com a galera presente.Por lá também passaram artistas regionais e uma peça teatral do grupo Heros. Apesar de ter ocorrido no domingo o evento estava lotado. A banda Antiguidade Moderna está muito feliz em continuar divulgando o EP recém lançado "Cena Nova" fora de Cuiabá; essa foi a segunda vez no ano que a banda tocou em Chapada dos Guimarães, também se aprentou e Várzea Grande e fez diversos shows em Cuiabá em eventos em parceria com a OCT e bandas parceiras. A banda Antiguidade Moderna gostaria novamente de agradecer a OCT (pela força e compreensão), a Heros Produções pelo convite e confiança na banda e também pela ajuda em todos os sentidos e certamente ao público pela receptividade.
Que venham novos eventos e parcerias.

Blog da Antiguidade Moderna

Palco mp3

My space
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Esta parceria promete abalar as estruturas "reformadas" do Cine Teatro Cuiabá, no próximo dia 1/8 (sábado), a partir das 21:00h. Dois dos maiores projetos instrumentais cuiabanos estarão juntos no mesmo palco, interpretanto tanto suas próprias canções, como os grandes clássicos da guitarra mundial! Um detalhe interessante: estudante paga meia!

Lembrando que o Cine Teatro Cuiabá está localizado na Av. Getúlio Vargas, ao lado da Secretária Estadual de Cultura, próximo à Praça Alencastro.





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A Casa da Videira, está localizada em Varzea Grande, no Bairro Ipase, Rua Presidente Costa e Silva, N. 40.

Para quem ainda não tem conhecimento, ou não teve oportunidade de conhecer o "super trabalho" desenvolvido esta Organização Não-Governamental, cujo objetivos se dão em torno da germinação da idéia de que "Um outro mundo é possível", este Arraiá é sem dúvidas uma boa ocasião.

A proposta fundamental da "Casa da Videira", que trabalha tanto com adultos e crianças, é a criação de uma rotina diária na vida infantil, "Um local onde não apenas as crianças aprenderiam com os adultos, mas também os adultos com as crianças, onde o sorriso e o choro são sinfonias de crescimento, onde o brincar, o pensar, o criar e o aprender possuem o mesmo grau de importância."

Dentre os projetos desenvolvidos pela "Casa da Videira", um em especial me (Bruno) chamou a atenção, que é o "Pequenos Gigantes", que é descrito da seguinte forma:

"Pequenos Gigantes, que se propõe a inserir adultos e crianças no contexto de vila, iniciando a formação alternativa destas crianças trazendo à elas culturas quase esquecidas em nossa sociedade como o cultivo de horta, a importância do brincar, a beleza da música, o prazer da culinária, o contar histórias, entre outras atividades que demandam tempo e muito trabalho, mas que nos mostram, a longo prazo, que um outro mundo ainda é possível; o projeto traz ainda cultura, através de eventos e aulas de dança de salão, violão, capoeira; renda, apoiando os artesãos em bazares onde possam vender seus produtos; e um espaço para as crianças, onde elas podem brincar e aprender dentro de um ambiente seguro. Para elas ainda são oferecidas atividades pedagógicas como leitura, reciclagem, brincadeiras e outros."

Quem tiver interesse de entender um pouco mais desse trabalho, é só acessar o BLOG DA CASA DA VIDERA (clique no link).


Posted by Maximiliano Merege Categories: Marcadores: , , ,


Há poucos dias eu andei redescobrindo uma das maravilhas que há um bom tempo não ouvia: a banda Black Merda! (É verdade, o nome é esse aí mesmo!)
Pois bem, longe do que diz o nome em português, Black Merda significa, no jeitão do gueto norte-americano, "Black Murder", o que por sua vez, traduzido, quer dizer "Chacina Negra". Seus integrantes, além de serem excelentes músicos, também foram militantes políticos e fizeram parte dos Black Panthers de Detroit. Tocaram em diversas manifestações públicas e, inclusive, dividiram o palco com os caras do MC5.

Tudo começou nos idos de 1965 quando os amigos e colegas VC L. Veasey e Tyrone Hite mais os irmão Antony e Charles Hawkins, passaram a trabalhar como músicos de aluguel para gente da cena soul de Detroit, tanto em estúdio quanto na estrada. Tocaram com muita figurinha carimbada da Motown/Brunswick, Fortune Records e Golden World Studios. A princípio chamavam-se The Soul Agents e acompanharam os cantores Edwin Starr e Ellington "Fuji" Jordan.

Como Black Merda gravaram pelo selo Chess um disco homônimo em 1970 e graças a um marketing capenga, o album acabou sendo um fracasso de vendas, mas a banda não se deixou abalar.

Após uma tour pela California, em 1971, voltam a Detroit. Entram em estúdio e gravam mais um disco: Long Burn The Fire; agora com o baterista Bob Crowder. Mais uma vez, e graças às mesmas "merdas", o disco acaba sendo um encalhe nas lojas.

Desanimados com toda essa situação, a banda se desfaz e seus integrantes voltam a ser meros músicos de estúdio, até sua redescoberta em 2004...



The Folks From Mother's Mixer

Black Merda 2009

Em 2004, ambos os discos da banda foram remasterizados e relançados como um único cedê: The Folks From Mother's Mixer! E como em 2004 o compartilhamento de músicas pela web ganhava as primeiras páginas dos jornais (vide o caso Audiogalaxy e a briga Metallica X Napster), não demorou para o mundo redescobrir essa maravilha sonora. Graças a isso, a banda se reuniu e voltou para a estrada. Nos últimos 5 anos têm se apresentado regularmente pelos mais diversos cantos da américa do Norte, Europa, Australia e Japão. Lançaram mais alguns discos: Psych-funk of Black Merda (2006, coletânea que só saiu em vinil), Renaissance (2006), Take a Little Time (2009, single) e mais recentemente, Force of Nature (2009).

Muita gente os considera mais viscerais que Jimi Hendrix (!!!), mas isso é uma opinião muito pessoal e que varia de fã para fã.
Este mesmo que vos escreve, descobriu essa banda não faz muito tempo (coisa de 3 ou 4 anos) e pode certamente dizer que seu som quebra tudo! É um prato cheio para quem curte Jimi Hendrix, MC5, Parliament Funkadellic e The Stooges também! Ademais, quero dedicar esse review em primeira pessoa à memória do meu amigo e mestre Cleiton Lucas Santigo (22/03/77 - 30/05/09) que, se bem me lembro, quando ouvia o disco do Black Merda, costumava dizer: "PQP! Esse disco é tão bom que me dá ainda mais orgulho de ser negão".

Um grande abraço a todos e até a próxima.

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Artigo originalmente publicado no Jornal Folha do Estado, Cuiabá-MT, domingo, 19/07/2009.


That's The Way It Goes


Reality


Lying


Revelations (Black Merda + Fuji)


Prophet


Cynthy-Ruth
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Paulo Leminski Filho nasceu em Curitiba, no dia 24 de Agosto de 1944. Descendente de imigrantes polacos por parte de pai e de uma brasilidade "típica de Gilberto Freire" por parte de mãe, Leminski sempre se orgulhou muito de sua origem.
Na adolescência, foi seminarista da ordem dos beneditinos, tendo ido estudar no Mosteiro São Bento, em São Paulo, onde iniciou seus estudos em latim e grego. Nos anos 60 estudou judô e acabou se tornando um entusiasta da cultura oriental. Não obstante, aprendeu japonês e fez-se também como o maior discipulo brasileiro da obra de Bashô.
Em 1963, participou da Semana Nacional da Poesia Concreta, em Belo Horizonte. Lá foi o seu "debut" literário e passou a ser sempre bem lembrado pelos mestres do concretismo Haroldo e Augusto de Campos e Décio Pignatari, não pelo físico de judoca, mas pela malandragem com que tecia seus versos, sendo que muitos dos quais passaram a figurar, em 64, na revista INVENÇÃO, a casa dos poetas concretos.
Leminski curtiu ser um "beatnik caboclo", largou a faculdade na metade dos cursos de Direito e Letras. Teve um "casamento" aos 17, aos 18 conheceu a também poetisa Alice Ruiz, com quem foi morar num "squat" junto com sua ex-namorada e o atual namorado dela. Teve com Alice, além de uma grande parceria poética, três filhos: Miguel Ângelo (falecido aos 10 anos, vítima de câncer), Áurea e Estrela.

Com a escritora Alice Ruiz, sua eterna companheira


Entre os anos 70 e 80 trablhou árduamente como professor de História e de Redação em cursinhos pré-vestibular. Foi um dos maiores redatores e diretores de criação da propaganda paranaense. Publicou varios livros de poesia, entre os quais destacam-se: "Caprichos e Relaxos", "Distraídos Venceremos" e "La Vie En Close". Escreveu também ensaios biográficos sobre figurinhas carimbadas da história como Jesus Cristo, Cruz e Souza, Edgar Allan Poe, Bashô, Trotski etc. Nos anos 80, foi um dos colaboradores mais solicitados do jornalismo brasileiro, tendo escrito uma infinidade de artigos para a Folha de São Paulo e para a Veja, principalmente.


ERRA UMA VEZ

Nunca cometo o mesmo erro duas vezes
Já cometo duas três quatro cinco seis
Até esse erro aprender que só o erro tem vez.
sossegue coração
ainda não é agora
a confusão prossegue
sonhos afora
calma calma
logo mais a gente goza
perto do osso
a carne é mais gostosa
você está tão longe
que às vezes penso
que nem existo
nem fale em amor
que amor é isto


Escritor de plantão, traduziu (transcriou) para o portugues obras como "Pergunte Ao Pó" de John Fante, "Mallone Morre" de Samuel Beckett, "Um Atrapalho no Trabalho" de John Lennon, "Satiricon" de Petrônio, Sol e Aço, de Yukio Mishima, O Supermacho, de Alfred Jarry, e Giácomo Joyce, de James Joyce.
Filósofo prático, destrinchou Renée Descartes e o pôs em cheque na obra "O Catatau", de 1975, que fala sobre a vinda de Maurício de Nassau ao Recife, que trazia em sua missão o filósofo Renatus Cartesius, que haveria de confrontar seus valores com a realidade onírica do Brasil seissentista.
Mesmo nunca tendo acabado uma faculdade de letras, Leminski foi escola para muitos professores. Em 1984, seu então novo romance, "Agora É que São Elas", causa reboliço pelos meios acadêmicos e literários, pois o autor usava ninguém menos que a figura de Vladmir Propp, um formalista russo que "estabeleceu" as 31 regras que regem o conto fantástico, em um livro que relata um psiquiatra que se vê no direito de aplicar as mesmas regras literárias de seu homônimo russo no exercício da psiquiatria. (sitaução esta que lembra um pouco a idéia do filme "Dead Man", de jim Jarmush, no qual Johnny Depp vive um representante comercial que é socorrido por um índio letrado, só porque se chama william Blake)
Inventivo, Paulo Leminski usava e abusava da "polissemia" e sacaneava formidavelmente com as regras do bom português:


Meu professor de análise sintática era o tipo do
sujeito inexistente.
Um pleonasmo, o principal predicado da sua vida
regular como um paradigma da 1a conjugação.
Entre uma oração subordinada e um adjunto adverbial,
ele não tinha dúvidas: sempre achava um jeito
assindético de nos torturar com um aposto.
Casou com uma regência.
Foi feliz.
Era possessivo como um pronome.
E ela era bitransitiva.
Tentou ir para os EUA.
Não deu.
Acharam um artigo indefinido em sua bagagem.
A interjeição do bigode declinava partículas expletivas,
conectivos e agentes da passiva, o tempo todo.
Um dia, matei-o com um objeto direto na cabeça.



Quem ousou ou seria capaz de bagunçar o coreto das boas maneiras da língua como ele, no Brasil de hoje? Poucos ... ou talvez ninguém!
Defendeu, em um curso de produção poética por ele ministrado, em meados dos anos 80, na Fundação Armando Alvares Penteado, em São Paulo, a idéia de que a arte, a poesia e a música não passam de meros "inutensílios" no mundo prático, e expõe todas as suas convicções - escancaradamente irônico - sob a forma de dois ensaios que contam que ante à tecnocracia, os sentimentos, as artes, a música e os valores humanos, não servem para nada, pois são mero "inutensílio".

materesmofo
temaserfomo
termosfameo
tremesfooma
metrofasemo
mortemesafo
amorfotemes
emarometesf
eramosfetom
fetomormesa
mesamorfeto
efatormesom
maefortosem
saotemorfem
termosefoma
faseortomem
motormefase
matermofeso
metamorfose


poema "metaformose"

Paulo Leminski entre Caetano Velloso e Moraes Moreira

Além de poeta, ensaísta, tradutor e judoca, Leminski também foi um grande compositor, pois acreditava na música como um excelente veículo propagador de suas idéias, uma vez que, em sua concepção, a poesia era o único instrumento que não sofrera ação do sistema e que poderia ser usada como forte arma para propagação de seus ideais, principalmente através da canção como veículo. Fez parceria com muita gente: Blindagem, Morais Moreira, Paulinho Boca de Cantor, Caetano Veloso, A Cor do Som, Edvaldo Santana, Guilherme Arantes e mais uma carrada de caras que musicaram muitos de seus poemas.
É bom lembrar que, apesar de suas letras serem maravilhasamente fora do comum, e de contarem com intérpretes (quase) à altura, musicadas, sofreram com as "comodidades tecnológicas" da época. É bom que não se espere muita coisa. Afinal, nos anos 80, as técnicas de gravação e as formas de arranjar na música brasileira eram incrivelmente precárias e terrivelmente contaminadas pelas maravilhas modernosas que tiravam o brilho de qualquer grande obra.
Segundo a Professora Leyla Perrone Moisés: "Leminski ganha a aposta do poema, ora por um golpe de espada, ora por um jogo de cintura. Tão rápido que nos pega de surpresa; quando menos se espera, o poema já está ali. E então o golpe ou a ginga que o produziu parece tão simples que é quase um desaforo."
No dia 7 de junho de 1989, após noites a fio não dormidas, regadas a vinho barato ao pé de sua máquina de escrever, e depois de muitas perambulações pelas mesas do Bife Sujo e também do Lino's (por que não?!), Paulo Leminski, aos 44 anos, morre de cirrose etílica (uma morte irônicamente identica à de Fernando Pessoa), mas deixa, além de uma vasta e diversificada obra, um legado indelével a perdurar para sempre nos anais da língua portuguesa:

moinho de versos
movido a vento
em noites de boemia
vai vir o dia
quando tudo que eu diga
seja poesia

__________________________________________________________

Max Merege, pesquisador Cuiabano, estudou Letras em Curitiba e tornou-se apreciador compulsivo da obra desse bandido que falava Latin. ++++++++++++++++ Publicado no Caderno FOLHA 3, do Jornal FOLHA DO ESTADO (Cuiabá/MT , no dia 24/Maio/2009


Comentários de Ivan Justen de Santana:
Vou comentar nessa [matéria] pra cumprir meu papel de chato da galáxia:
Chamar de "squat" a "comunidade alternativa" do edifício São Bernardo foi uma transluciferação-hippie-to-punk muito engraçada, mas me vejo forçado a retificar alguns pingos nos teus is sobre Leminski:
. ele conheceu pessoalmente a Alice Ruiz no dia 24/08/1968, noite de seu (dele) aniversário de 24 anos (não aos 18 - e é escusado chamá-la de "poeta", não de "poetisa", que segundo a própria tem uma conotação meio infantilizante...).
. Leminski trabalhou, sim, arduamente, como professor em cursinhos pré-vestibular, mas nos anos 60 (64/69 no Abreu) e 70 (71/72 no Bardhal).
. Trabalhou muito, também, como redator publicitário, mas nunca chegou a ter, oficialmente, o cargo de diretor de criação - ele foi principalmente um redator freelancer.
. as biografias que escreveu foram de Cruz e Sousa, Bashô, Jesus Cristo e Trótski (publicadas primeiro separademente, e depois agrupadas no livro "Vida") - sobre Edgar Allan Poe ele escreveu um breve ensaio crítico-biográfico.
. entre as traduções, não consta o "On the Road", de Jack Kerouac (o beat que Leminski traduziu foi o Ferlinghetti, para a antologia "Vida sem fim", da qual participaram mais três tradutores: Nelson Ascher, Paulo Henriques Britto e Marcos Ribeiro). Quanto ao mais, seu texto está mais que correto, porque transparece de admiração e entusiasmo totalmente merecidos pelo irrefragável polacolocopaca. Valeu?

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Ivan Justen de Santana, além de ser um grande poetista curitibano, também é um pesquisador incansável da obra de Leminski (suas teses acadêmicas sempre giram em torno da obra Leminskiana), frequentador do Lino's e leitor voraz de tudo que engrandeça a alma e passe o seu recado. Mantém há mais de cinco anos o blogue "O SURTADO: UM SIM EM SI".
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"Isso não é metal! Isso é emocore fingindo ser death metal!"

Metaleiro Death-Metal sobre Metalcore

"BuUuLeT FoR My VaLeNtInE Ro0oOx *-*"

Emo-Metaleiro sobre Bullet For My Valentine

"YAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH!!!!"

Vocalista de Metalcore sobre Metalcore

"Abaixa isso menino, isso é do lucifer!"

Mãe sobre Fã de Metalcore

"Nunca Ouvi"

Noobie sobre Metalcore

"Som di Homi"

Nordestino sobre Metalcore

"Faz igual eu."

Vocalista do THF sobre Metalcore

O Metalcore nada mais é do que a fusão de estilos, neste caso entre o Thrash Metal e o Hardcore Punk. O Movimento foi iniciado na cidade de Nova Iorque na década de 80 e está atingindo o ápice atualmente. Bandas como Lamb of God, Shadows Fall, Unearth, Bullet for My Valentine, Trivium, As I Lay Dying e Killswitch Engage são os principais nomes hoje em dia, dando origem ao movimento cujo denomina-se N.W.O.A.M(New Wave Of American Metal) que tem como significado A Nova Onda Do Metal Americano.


Em cuiabá o Metalcore fica por conta das bandas The Heavens Fall, Kallima e outras bandas que ainda não sairam da garagem ainda.

Principais caracteristicas do estilo

* Vocal gutural e gritado - Vocal predominante, uma caracteristica marcante no estilo, ele alterna vocal gutural e vocal rasgado.

* Vocal Melódico - Vocais cantados de forma leve, para que contraste com os gritos.

* Guitarras - Afinações baixas, riffs rápidos, dobras, harmonias e uso de oitavas.

* Baixos - Rápidos e na maioria das vezes com o uso de palhetas.

* Bateria - Veloz e alternando com condução e pedais duplos encaixando com as palhetadas das guitarras.

(post baseado em argumentos da net)


Seguem Videos














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Apresentado em poucas linhas: "Literamúsica" é um tipo de artigo no qual tentaremos quinzenalmente falar sobre determinada obra literária ou autor ligando com artistas da cena cuiabana ou não. A parceria para este epmreendimento é o poeta Levergense Carlos Antonio de Amorim. Um boa leitura!

Carlos B.

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António Nobre


Por Carlos Antonio de Amorim


Não houve artista, antes ou depois, que escreveu sua autobiografia em forma poética como António Nobre (1867-1900). Ler as páginas do Só – “o livro mais triste de Portugal” - nada significa àquelas pessoas cujos valores são apenas condicionados pela razão. Julgaríamos tal obra simples por demais e a classificaríamos de acordo com os moldes românticos, porque, talvez, nossas lágrimas pouco nos diriam o que em palavras a razão jamais soubera explicar-nos, embora seja inexprimível até mesmo para a nossa própria emoção. O poeta, muitas vezes então, é mal compreendido e mal interpretado por quem o julga racionalmente, sobretudo quando o lêem de modo a delimitá-lo segundo a este ou aquele conceito estabelecido pela consciência objetiva.

Basta-nos o que sentimos ou o que não sentimos individualmente com a leitura do Só. Se algo real permanecer em nós e não soubermos explicar a sua procedência aos ouvidos alheios ou para nós mesmos, importa-nos apenas a sensação que não conseguiremos, em era nenhuma, nunca expressar, como captação do instante em que a emoção realizou-se, isto é, enquanto estamos distantes da realidade.

Tudo fora dito por António Nobre através do sentimento... Entretanto, a causa inicial para que isso acontecesse estaria ligado ao destino dele como poeta:

[...]

Num berço de prata, dormia deitado,

Três moiras vieram dizer-lhe o seu fado.

(E abria o menino seus olhos tão doces):

“Serás um Príncipe! mas antes... não fosses.”

[...]

(Só - Memória. António Nobre)

Em conseqüência deste fato, porque sucessivamente o horror às coisas reais deixaria “Anto” cada vez mais solitário, dentro do próprio mundo interior, no qual ele viveu durante a sua vida, refletindo as gentes portuguesas, as experiências pessoais, a terra natal, com paisagens “cheias de cor, de luz, de som”, onde tudo isso era tão duradouro, ingênuo, simples, melancólico, a emoção, aliada à fantasia, ocupara toda a realidade portuguesa; a partir disto reconhecemos que a poesia era, portanto, o meio pelo qual esta emoção seria evidenciada, tanto como libertadora, quanto como proclamadora desta íntima emoção:


A ares numa aldeia.


Quando cheguei, aqui, Santo Deus! como eu vinha!

Nem mesmo sei dizer que doença era a minha,

Porque eram todas, eu sei lá! desde o Ódio ao Tédio,

Moléstias d’Alma para as quais não há remédio,

Nada compunha! Nada, nada. Que tormento!

Dir-se-ia acaso que perdera o meu talento:

No entanto, às vezes, os meus nervos gastos, velhos,

Convulsionavam-nos relâmpagos vermelhos,

Que eram, bem o sentia, instantes de Camões!

Sei de cor e salteado as minhas aflições:

Quis partir, professar num convento de Itália,

Ir pelo Mundo, com os pés numa sandália...

[...]

(Só - Males de Anto[1]. António Nobre)




[1] António Nobre (1867-1900) influenciou escritores posteriores como, por exemplo, Sá-Carneiro, em Portugal, Manuel Bandeira, no Brasil. Neste século XXI continua a influenciar ainda escritores e artistas de vários segmentos, inclusive a Banda Males de Anto, de Santo Antonio de Leverger, que tem características do triste lirismo saudosista e cujo nome é homenagem ao poeta Português e à vila onde os integrantes residem.

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Blog da males de anto: http://malesdeanto.tk/

+ sobe António Nobre: http://pt.wikipedia.org/wiki/António_Pereira_Nobre




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RESOLVER ( BOXSET VIRTUAL )

MUITO TUDO (Doumentário)
Posted by Maximiliano Merege Categories: Marcadores:

Porque aqui todo dia é dia de rock!!!

EDDIE COCHRAN - 20 FLIGHT ROCK


LINK WRAY - RUMBLE


YARDBIRDS - FOR YOUR LOVE (1965)


SONICS - PSYCHO


BRAZITLES + A.C. VANUCCI - O REI MAU


DICK DALE - AMAZING GRACE + 3RD STONE FROM THE SUN


IGGY POP - Lust For Life


SCREAMING LORD SUTCH - Jack The Ripper


KING KURT - Destination Zululand


THE POGUES - Fiesta


MAD SIN - Comunication Breakdown


e um clipe do BOOMTOWN RATS, banda do xarope que instituiu essa balela toda!

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