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  • MAPA DO OPERAÇÃO CAVALO DE TRÓIA:

    O Operação Cavalo de Tróia" é dono de um imenso acervo relacionado ao rock, onde são encontradas matérias relacionadas a artístas, documentários, filmes e obras literárias. Além disso, o internauta poderá acompanhar a agenda de eventos culturais que acontecem em âmbito regional (Mato-Grosso), como em âmbito nacional. Para ficar por dentro do acervo e programação, acesse a "barra de pesquisa", ou clique nos respectivos marcadores

  • Tiasques

    Ufos, barricadas, anarquia, a mente humana e seus mistérios. Eis um resumo do que vem a ser o Tiasques, banda formada em maio de 2006 em Cuiabá-MT, e que de lá pra cá vem ganhando novos fãs e trilhando seu caminho com canções autorais. Saiba mais sobre a banda no www.myspace.com/tiasques

  • Base Oculta

    Banda cuiabana formada por Tenio e Dinho Moura, Augusto, Caio B. e Jósa Souza, cuja origem data de Agosto de 2003, adepta da vertente Pop Rock. Em dezembro de 2010 lançou o CD "Vamos Nessa", que pode ser conferido no www.myspace.com/baseoculta

  • Cavernas Bar

    Cavernas Bar se trata da casa mais famosa e prestigiada na cena rock/metal cuiabana. Em torno de uma década consagra a noite cuiabana com programações semanais, onde se revezam no palco bandas locais, nacionais e até de outros países. Está localizada no Centro de Cuiabá (MT), na Av. Barão de Melgaço, em frente ao Restaurante Popular..

Posted by Renan Rosenstock Categories: Marcadores:

Dia 28 de fevereiro. Vinte e oito. E na ocasião de fevereiro ser o mês mais curto, esse é o último dia de fevereiro. A dica pra hoje não se delonga, nem precisaria. Hoje é um bom dia para andar. Andar por aí. Psicogeografia. Não escolha lugar certo, uma mochila, uma garrafa de água e vá. Se você não gosta de andar, eu recomendo que vá a qualquer museu, uma biblioteca, quem sabe...

Dia 28 de fevereiro. Hoje vai ter festa pra todo canto. Pra quem gosta de sair (e pra quem não gosta, como eu) recomendo tour rock OCT. Não, não é só porque posto no blog da OCT, nem porque tenho que fazer propaganda (nunca me pediram pra fazer propaganda nas minhas postagens) é por um outro motivo: Hoje o Hilayama se apresenta (salve, Josa!) e nunca vi eles tocando. Além disso tem os queridinhos do Branco ou Tinto (não gosto de quase nada, mas gosto da banda), além dos loucos do Pé-rachado. Bom, é a dica pra hoje.

Dia 28 de fevereiro. Resolvi facilitar pra todo mundo, e dar dicas legais do que fazer na internet que possa te engrandecer culturalmente: Bom, há um tempo atrás um amigo me apresentou um blog chamado MÚSICA DE CABECEIRA. Ótimo blog. Boas bandas. Outro blog legal é o UM QUE TENHA, pra quem gosta de música nacional. Se você não tem internet pra se engrandecer culturalmente, procure conversar com os mais velhos. Veja fotos antigas, porque o tempo tá passando e você tá crescendo.

É isso.

Renan amistosamente está ouvindo Band of Horses - The First Song
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Finalmente o grande dia chegou! Hoje, a partir das 22h, no Cavernas Bar, daremos início ao "II Tour Rock OCT". Ao todo serão cinco: Hilayama, Antiguidade Moderna, Base Oculta, Branco ou Tinto e Pé-Rachado e os Porras Lokas. O convite antecipado está saindo a R$ 3,00, e na hora ficará a R$ 5,00. Os interessados nos 'convites', ainda têm tempo para garantirem o seu, é só ligarem no 84086339 ou encaminharem sua solicitaçaõ para ocavalodetroia@gmail.com/brunojihaad@yahoo.com.br/lumaehler@gmail.com ou ainda deixarem seu pedido na comunidade da OCT (Clique no Link).

CONFIRA AGORA MESMO A VINHETA DO EVENTO:


Falta pouco, mas enquanto isso, deixamos aqui algumas dicas do que vai rolar hoje a noite:

Hilayama - 1° banda do Lançamento da OCT/Março de 2008.


Antiguidade Moderna - "Escrava rainha"


Base Oculta - "Eu quero um carro"


Branco ou Tinto - "Analogia"


Pé-Rachado e os Porras Lokas - "Pombo"
Posted by Unknown Categories:


Depois de muito "trampo" e expectativa, enfim chegou o grande dia galera!!AMANHÃ, sábado dia 28/02 no CAverna's Bar (Barão de Melgaço, prox. a Brasil telecom).
A OCT apresenta o "ll Tour Rock OCT", com as bandas:
Hilayama
Antiguidade Moderna
Base Oculta
Branco ou Tinto
Pé-Rachado e os Porra Lokas
Contamos com a galera que curte um bom Rock.


Posted by Maximiliano Merege Categories: Marcadores: , , ,


Sempre quando ouvimos alguma música é comum darmos uma importância maior ao intérprete que a canta ou ao conjunto que a desempenha, mas infelizmente, neste mundo de meros consumidores, a parte mais crucial, formada por compositores, maestros e demais músicos, acaba sendo deixada de lado. E é justamente em homenagem a um desses ilustres anônimos que a coluna de hoje é dedicada!

Carol Kaye nasceu no noroeste dos EUA, em março de 1935. De família de músicos, começou cedo no ofício. Aos 14 anos já era conhecida como uma talentosa guitarrista de big bands. Em pouco tempo, passou a lecionar aulas sobre um novo instrumento que então surgia, a guitarra elétrica, criação de Les Paul. Assim sendo, ganhou fama como uma das primeiras guitarristas da história.

Em meados da década de 50, quando os melhores músicos corriam a estrada com caras como Elvis Presley, Johnny Cash, Jerry Lee Lewis, Gene Vincent, Roy Orbinson e muitos outros, acontecia uma escassez de músicos de estúdio, e os poucos que se encontravam disponíveis, além de terem um custo muito alto, freqüentemente declinavam de convites para gravar rock'n'roll, tementes às possíveis retaliações do mercado (!!!).

Foi justamente nesse impasse que a jovem Carol Kaye encontrou seu lugar ao sol...


1955, na Henry Busse's Band.


Em 1957, Sam Cooke, um famoso cantor de rhythm'n'blues e soul, procurava urgentemente um guitarrista e um baixista para gravar em suas músicas. A escolhida para as guitarras foi Carol Kaye, uma professera com grande experiênça em guitarras jazzísticas. Entretanto faltava alguém para tocar os baixos. Nisso, o estúdio já dispunha da nova criação de Leo Fender: o Fender Bass.

A idéia principal do Fender-bass era a de executar o som dos baixos, mas com a praticidade de uma guitarra elétrica, já que até então a função cabia tão somente aos rabecões, que apesar de terem um charme único e indelével pela ação do tempo, ainda sim perdiam no quesito praticidade.

Kaye pediu apenas uma tarde para conhecer o novo instrumento... No dia seguinte, já o dominava quase tão bem quanto à guitarra. Enfim, para Sam Cooke, gravou tanto as guitarras quanto os baixos dos discos "Sam Cooke" (57) e "Encore" (58).


capa da coletânea CAROL KAYE, The First Lady On Bass


A fama se espalhou, e em pouco tempo Carol Kaye teve de reduzir suas aulas para ocupar-se apenas do ofício de músico de estúdio e de mãe de família também.

Escreveu métodos de guitarra e foi a responsável pelo (efetivamente) primeiro método de baixo-elétrico da história: "Como Tocar Baixo-Elétrico" (69); que até hoje é seguido! Aliás, foi ela quem quem rebatizou o instrumento, de "Fender-bass" (baixo fender) para "electric-bass" (baixo-elétrico).

Ultra requisitada, Kaye, além de estar à frente do Wreckin' Crew (a maior orquestra de estúdio dos EUA), tornou-se presença constante nos maiores estúdios de Los Angeles.

Para se ter uma idéia de sua importância na música pop, basta levarmos em conta que no decorrer da década de 60, 9 entre 10 hits do pop norte-americano, seguramente têm os dedos dessa Rainha. Afinal, ela gravou nada menos que 10.000 músicas!!!

Exemplos não faltam, já que além de constar nos discos de Henry Mancini (Peter Gun, A Shot In the Dark, The Pink Panter theme etc), Lalo Schifrin (Missão Impossível) e Quincy Jones, também gravou inúmeros temas para a TV (Família Addams, Hawaii 5-0, Mulher Maravilha, M*A*S*H etc) e também foi a baixista preferida de jovens maestros como Frank Zappa e Phil Spector, tendo participado de hits memoráveis como "River Deep, Mountain High" (Tina Turner), "Unchained Melody" (Righteous Brothers), "Be My Baby" (Ronettes) etc.



Ah sim, Lady Kaye também esteve presente no surgimento da surf-music, o primeiro "boom" do rock instrumental, pois gravou inúmeras pérolas com o guitarrista Dick Dale, participou de gravações cruciais dos Lively Ones, dos Marketts e dos Centurians, isso sem falar que seus baixos e guitarras aparecem em quase todos os discos de Jan & Dean e dos Beach Boys de então, que aliás, contavam frequentemente com o mesmo trio de feras do Wrecking Crew: Carol Kaye (guitarras e baixos), Glenn Campbell (guitarras) e Hal Blaine (bateria e percursão).

Para não deixarmos de citar, o baixo que discretamente aparece na gravação de estúdio de "Light My Fire", dos Doors, foi gravado por ela! Vale lembrar que o bateirista Mitch Mitchel sempre frisa sua inesquecível experiência de um dia ter gravado com ela e com Jimi Hendrix.


1974


Hoje em dia, Carol Kaye se encontra aposentada das rotinas frenéticas, contudo, continua gravando e recebendo por todo seu trabalho ao longo dos anos (só pelas músicas que aparecem em filmes de Quentin Tarantino, Kaye recebe todo mês alguns milhares de dólares pelos direitos de execução).

Homenagens são uma constante em sua vida, já que caras como Brian Wilson, Paul McCartney, Geezer Butler e Sting, frequentemente lhe prestam seus respeitos publicamente. Não faz muito, participou do disco "Smile 2004" de Brian Wilson e também de gravações com Frank "Pixies" Black.

Bom, meus caros, por enquanto é isso. Até a próxima!


Brian Wilson & Carol Kaye


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Max Merege é um pesquisador musical de Cuiabá. De tão tinhoso que é, conseguiu até identificar a Carol Kaye na musiquinha de espera do PABX do Jornal FOLHA DO ESTADO: "Wichita Lineman", por Glenn Campbell e Carol Kaye.

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ORIGINALMENTE PUBLICADO
28 de Dezembro de 2008

Caderno FOLHA 3
Jornal FOLHA DO ESTADO
Cuiaba - Mato Grosso
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+ Antiguidade Moderna e Pé-Rachado e os Porras Lokas

A contagem regressiva iniciou semana passada, e neste sábado a OCT dará continuidade às suas atividades, que apenas estão iniciando neste 2009. A bola da vez é o “II Tour Rock OCT”, que teve sua primeira edição lá no CPA, e agora acontecerá no Cavernas Bar.

Ao todo, serão 5 shows:
Hilayama
Antiguidade Moderna
Base Oculta
Branco ou Tinto
Pé-Rachado e os Porras Lokas

O evento começará a partir das 22h (PONTUALMENTE!), para que cada show ocorra com tranqüilidade, e a entrada no dia ficará a R$ 5,00, mas já estão à venda os convites antecipados, que ficarão a R$ 3,00!!!

Vale ressaltar que os ingressos já estão à venda! Quem quiser o seu, é só ligar para 81187616 ou 84086339. Também pode encaminhar um e-mail para ocavalodetroia@gmail.com/brunojihaad@yahoo.com.br/ tenio_baseoculta@hotmail.com

Enquanto o grande dia não chega, deixamos aqui uma pequena Vinheta do evento:



Aproveitamos o ensejo, e damos as referências de onde podemos ouvir o som das cinco bandas da noite:

My Space Hilayama

My Space Antiguidade Moderna

Site Base Oculta

My Space Branco ou Tinto

My Space Pé-Rachado e os Porras Lokas
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Não estava previsto para a banda tocar na noite, mas por conta de uma das convidadas que estávamos negociando não poderem se apresentar no dia, a banda foi escalada para a festividade!

Antiguidade Moderna, a título de informação, se encontra em uma fase promissora: acabou de gravar seu primeiro Ep, se prepara para lançá-lo, tem um repertório autoral de quase 30 músicas (!!!) e ainda está preparando alguns covers.

Quer conhecer mais sobre a banda? Então acesse o Blog e My Space (clique no link).
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Jorge Augusto_Banda Alma

Recebemos esta informação pelo correio eletrônico. A presente banda, gravou seu Cd no estúdio J. Bahia - Várzea Grande - MT, o Masterizou com Boliero - MCK/São Paulo -, e o Cd em si, foi fabricado pela sonopress - Manaus - AM. A primeira sensação ao ouvi-lo é acerca da qualidade sonora, que é bem legal.

O Cd, intitulado "Canções de amor", já está disponível no Empório da Música, na Av. Mato Grosso, N. 734, Bairro Araes (telefone de contato: (65) 36218058).

Para quem não conhece, Banda Alma é Jorge Augusto (guitarra/vozes), Adriano Alves (baixo), Joazil Fontes (bateria) e Carlos Alves (Piano e voz).

Hoje Banda Alma participa do “Rádio Alternativa FM (105,9)” – programa capitaneado pelo Dj José Costa – com sorteio de CDs e um bate papo com a banda.

Quer entrar em contato diretamente com Banda Alma? Então acesse o Site da banda (click no link).
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Essa é para quem gosta de rock pauleira!!!

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Segunda-feira, pleno carnaval... e um texto pra reflexão.

Mais um do Brasil

- Desgraçado fí duma égua! Passa a bola, pôrra! Puta que pariu!
Para ele a pior coisa era ver o Brasil – ou melhor, o time de futebol da CBF – perder pra Argentina. Era como levar um tapa na cara.
- Vai, porra! Ali, ó! Passa pra ele, cacete!
Ficava puto da vida. Esperneava, gritava, chorava, xingava – mais que tudo -, porque a seleção parecia um bando de macacos desnorteados no campo de futebol. Mesmo assim, ele via o jogo, com a bandeira do Brasil nas mãos apertadas, toda amassada. Até que não estava tão ruim, porque o Brasil não estava perdendo – ainda, zero a zero. Melhor do que zero a um.
Urrou de ódio quando Ronaldinho Gaúcho quis fazer um gol de calcanhar e errou o gol vazio. Foi soltando fogo pelo nariz até a TV, e gritando, deu uns cascudos na coitada:
- Ô desgraçado! Porque que cê foi fazer gracinha?! Como que cê faz uma cagada dessa? –gritava. – O cara tava sozinho ali do lado, seu fominha! Num quer jogar volta pra Europa!VAZA!
Ficou resmungando até cansar a boca. Toda hora alguém errava um chute na cara do gol, ou então perdia a bola tentando fazer um drible bonito, ou errava o passe... Bando de incompetentes. Como é que gente tão ruim podia estar na seleção pentacampeã do mundo?Será possível?
Descansando a garganta, começou a pensar em umas coisas que um colega filósofo tinha lhe dito.
- Mídia... futebol... mídia... futebol... alienação...
Ia fazendo conexões mentais sobre hábitos do cidadão brasileiro. Chegou à conclusão de que o brasileiro não lia tanto quanto devia; que o brasileiro não tinha valores ético/morais; que as novelas prendiam as pessoas em suas casas e que o futebol... o futebol era usado pela mídia... o futebol ara usado como um lexotan para o povo brasileiro!!! Puta merda! E ele era mais um gado no rebanho! E assim começou a se perguntar várias coisas.
Onde está o resultado da CPI do mensalão? E as outras dezenas de CPI’s? Porque os políticos não ficam encarcerados por muito tempo?
Essas e muitas outras questões foram surgindo instantaneamente em sua cabeça, como um céu ao anoitecer: surgem as primeiras estrelinhas, no começo, solitárias... depois mais, mais e mais estrelas surgem quase que ao mesmo tempo, uma resultante da outra, até que, juntas formam um lindo céu estrelado, contraditório, complexo, incomensurável e... fascinante.
Assim estava a mente daquele sujeito. Começou a pensar nas possíveis respostas pra toda aquela loucura.
- Se o brasileiro não lê, não estuda, não pensa, mas sabe que tudo isso é necessário,porque não faz nada a respeito? Porque ele encontra entretenimento o suficiente pra ficar sentado no sofá o tempo inteiro. Talvez até sinta falta de raciocinar, mas antes que possa fazer alguma coisa, vem a Globo no comercial fazendo a chamada pra aquele filme do Stalone ou do Van Dame que deixa todo mundo pregado no sofá e enche o cara de besteira. Que brasileiro ia querer esquentar a cabeça ao invés de se divertir da melhor forma: sentado, sem fazer nada? – Se olhasse um espelho encontraria um. - Porque o futebol era levado tão a sério? Qual sua real relevância? – foi até o quarto, pegou dicionário e aprendeu o significado dessa última palavra. – Com tantos problemas no país e tanta audiência, porque a TV não fala sobre as possíveis soluções? Porque tem alguma coisa errada... tem caroço nesse angu... – mais uma conclusão: alguém, muito poderoso, não queria que o cidadão fosse pensador. Sentiu que estava sendo enganado. De uma hora pra outra tinha nascido dentro dele um Che Guevara.
A TV estava ligada, e frente a ela, ele estava parado, catatônico. Os únicos ruídos na casa eram as vozes dos comentaristas da globo. Ele parecia meditar sobre um mundo recém descoberto, sem dar bola pra quadradona. Furioso, após tirar várias conclusões consigo mesmo, se levantou e foi desligar a tv.
- Já chega.
Seu dedo encostou no botão maior. Ele ia apertar.
“Lá vai Ronaldinho Gaúcho, driblou um, passou dois, fez a fita, chutou!... É gooooooooooooooool! Ééééééé... do Brasil!!!”
- É isso aí, caralho! Eu sabia, eu sabia! Hahahahaha! – ria, pulava, xingava, comemorando com um sorriso de uma orelha a outra, feliz da vida – É isso mesmo o que eu queria! Brasil!Brasiiiiil! Lê, leleô... leleô leleô leleô, Brasil!
E aquele maravilhoso céu estrelado foi sumindo, perdendo a graça, estrela por estrela, derrubadas pela histeria do torcedor fanático pseudo-patriota.
- Brasil, zil zil zil!!!
Golaço.

(Rudny Marcelo Caetano dos Anjos)
Obra original disponível em: http://www.overmundo.com.br/banco/mais-um-do-brasil
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O Blues Moto Bar está localizado na Rua Presidente Marques, N. 463, esquina com a Rua Marechal Floriano Peixoto.
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Uma poesia atormentada. Uma poeta suicida. Isso já bastaria pra falar de Silvya Plath. Os poemas mais conhecidos estão no livro Ariel, publicado dois anos depois de sua morte e foram, na maioria, escritos nos seus últimos meses de vida. Durante o final da década de 50, Sylvia Plath era considerada uma escritora completa, porém alternativa, vivendo à sombra do talento do marido, o poeta inglês Ted Hughes. Escreveu um romance angustiado, The bell jar (1963), publicado sob pseudônimo, dias antes de morrer.

Por expressar raiva e dirigi-los (os poemas) praticamente contra os homens, como em Daddy (Papaizinho), Plath foi canonizada pelas feministas durante as décadas de 70 e 80, que usaram indevidamente sua obra para suscitar polêmicas. Quando esse fanatismo passou, pôde-se perceber que sua poesia era realmente única, dotada de um misterioso jorro de eloquência poética.


Hoje, Sylvia Plath ainda provoca polêmicas nos jornais americanos e ingleses. Fazem-se acusações a seu marido. Mas todos ficam estupefatos com a essência fugaz de sua arte, como diante de um monte de cinzas após uma noite de grande festa, como se o vento do entusiasmo tivesse levado uma geração à beira de uma praia, incapaz de abordar essa vida adulta que todos haviam deixado de levar em conta.

Silvya Plath, a poeta.

Um trecho de “canção de amor da jovem louca”:
“Imaginei que voltarias como prometeste
Envelheço, porém, e esqueço-me do teu nome.
(Acho que te criei no interior de minha mente)
Deveria, em teu lugar, ter amado um falcão
Pelo menos, com a primavera, retornam com estrondo
Cerro os olhos e cai morto o mundo inteiro:
(Acho que te criei no interior de minha mente.)”
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Sábado. Carnaval. Você liga a TV e só ouve falar em “Ivete Sangalo na Bahia”, ou “Hoje tal escola abre o desfile em São Paulo”. Você se sente avesso ao carnaval. Aí você diz “cara, eu odeio samba!”; “cara, odeio muita gente!”... É, amigo(a), você não está só. Perguntam como vai ser o meu carnaval... Fiquei pensando, então, em atividades durante o sábado de carnaval.

Não há muito o que se fazer. Uma boa dica é juntar os amigos e fazer rodinha de violão (por favor, sem “pais e filhos” do Legião). Hoje é um dia ótimo para ouvir vinil... dia cinza, oportuno. Vá para casa de amigos, se divirta. Você que não gosta de sair de casa, aproveite pra ler algum livro, escrever alguma coisa. É um dia de festa, apesar de tudo. Acampe, viaje, sei lá. O importante é fazer algo nesse sábado.

Sábado passado eu dei dicas de filmes e músicas. Continuam válidas. O dia continua colaborando... chuva fina, combina com um chá quente e uma boa conversa no msn. Você não tem internet? Não gosta de chá? Faça qualquer outra coisa... O importante é fazer algo.

Você me diz: “eu vou pra show de rock.”; “Eu vou pra Santos.”; “Eu vou pra chapada.”; Essa coluna não é pra você, meu caro. Minhas dicas são pra quem realmente não gosta de ir às baladinhas algodão doce. Mas, mesmo você que vai pra qualquer lugar, sei lá... “extravasar”, se divirta. Afinal, o feriado de carnaval é o único realizado por motivo de festa. Os outros feriados ou são católicos, ou são patrióticos.

Então, aproveite...
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O Carnaval começa hoje, e o endereço certo é “Sukatta Pub” com o show do Mandala Soul e a convidada Cachorro Doido! Nem preciso falar da qualidade de ambas as bandas, certo?

Amanhã também rolará Mandala Soul no Sukatta Pub, e a convidada será “U2 Station”. A entrada fica a R$ 10,00 para os homens e R$ 7,00 para mulheres, conforme pode ser visto no cartaz acima.
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+ Pé-Rachado e Antiguidade Moderna...

E começa a contagem regressiva: faltam 8 dias para a “II Tour Rock OCT”,que teve sua primeira edição realizada no Ginásio do Verdinho, CPA, e agora passará pelo já conhecido e consagrado bar do Underground cuiabano, “Cavernas Bar”.

Além dos shows que já estavam confirmados – Base Oculta, Branco ou Tinto e Pé-Rachado e os Porras Lokas, Hilayama -, se somou à programação a banda Antiguidade Moderna.

Os convites antecipados estarão á venda a partir da semana que vem, ficarão a R$ 3,00, e poderão ser adquiridos com qualquer banda que vai tocar, além de integrantes da OCT. Falando enquanto OCT, deixamos nosso contato: ocavalodetroia@gmail.com/brunojihaad@yahoo.com.br/ Lumaehler@gmail.com
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Joe_baixo e vocal do Hellzen

Amanhã a banda de sul-mato-grossense “Ataque Nuclear” se apresenta no Cavernas Bar, e quem vai abrir o show é a conhecidíssima banda de Prog Metal cuiabana “Hellzen”. Dizem que será o show de despedida da banda. Realmente uma pena, pois para quem conhece sabe da grande qualidade sonora que apresenta a banda - dará saudades.

Hellzen é Joe (baixo e vocal), Kennas Fiqueiredo (Guitarra) e Simples (bateria). Para quem não conheceu, ainda tem oportunidade de ver um show da banda, que estará neste sábado, como disse acima, abrindo o show do “Ataque Nuclear”.

A entrada vai ficar a R$ 10,00, mas mulher não paga até as 23h.

É uma boa opção, não concordam?

Vejam vocês mesmos o que significa Hellzen:

My Space HellZen
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Algo simples de se fazer, mas que é de grande eficácia, para intensificar mais ainda a divulgação da banda, que está se dando também pelos sites Palcomp3 e My Space.

Lá no blog da banda estão disponíveis 4 faixas: “Vida Pródiga”, “Belo filme de terror”, “Armadilhas do tempo” e a grande composição “Labirintos”. Vale a pena conferir meu povo!

BLOG DO ANTIGUIDADE MODERNA

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Hilayama é outra banda vinculada à OCT que está se preparando duro para o ano 2009. Estréiam suas novas músicas agora dia 28 de fevereiro, no Cavernas Bar, no II TOUR ROCK OCT.

A banda, que montou em um pequeno blog para clarear mais ainda o que está fazendo, além de uma página no Trama Virtual, agora lança seu My Space, que contém duas cançõe: “A sempre o sol” e “Paradoxo”.

LAYOUTE DO MY SPACE


Confiram vocês mesmos as músicas (clique no link)
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Outro ano sem nada pra fazer...
é 1969, beibe!


Em 2009 comemora-se os 40 anos de um disco que literalmente mudou os rumos da história do rock!
Trata-se do feito da banda The Stooges e de seu autointitulado álbum de estréia.
Por entre as cidades de Detroit e Ann Arbor, nos EUA, em 1967, nascia uma banda de de um bando de malucos, que a princípio se propunham a tocar rock psicodélico na linha do "flower power", mas como não levavam o mínimo jeito com essa história de se tornar bicho-grilo, viver em comunidades e comer arroz integral, acabaram, por sua vez, se tornando uma das forças mais descomunais do rock até então.
O nome The Stooges era uma homenagem ao velho seriado The Three Stooges (os Três Patetas, algo muito semelhante aos famigerados Trapalhões). Segundo Ray Manzarek, tecladista da banda The Doors: "se os Três Patetas têm uma versão roqueira, essa versão só pode ser os Stooges!"
O que não seria nenhum exagero comparar, já que tanto o grupo humorístico quanto a banda de rock tinham pressa em passar seu recado, e não interessava o resto. Os Stooges não surgiram para serem "engraçadinhos", mas a exemplo do trio, exploravam situações de suas vidas e tabús sociais de modo grotesco e despudorado, já que principalmente os EUA viviam então momentos extremos, como a ida do homem à lua, a Guerra do Vietnã, a ascensão de movimentos sociais (Panteras Negras foi um deles), hippies etc.
A banda era formada por James "Iggy Pop" Osterberg (vocais), os irmãos Ron e Scott Asheton (guitarra e bateria, respectivamente) e o colega de escola Dave Alexander (baixo). Com essa formação gravaram 2 álbuns históricos: o já supracitado The Stooges (1969) e Funhouse (1970).
Tão logo fizeram seu segundo disco, o baixista Dave Alexander deixou a banda, que se dissolveu pela primeira vez.
Em 1972, um grande fã deles, o inglês David Bowie, conseguiu um esquema para Iggy Pop ir gravar um disco na inglaterra. Como os músicos de lá não davam conta do recado, os Stooges se reuniram para gravar o clássico "Raw Power".

com David Bowie nos teclados


Na sua época, seus discos figuraram entre os maiores fiascos em termos de vendas, já que a iconoclastia daqueles meninos não podia dividir espaço com uma cultura que - tanto de um lado quanto de outro - buscava impingir goela abaixo em uma sociade incauta e alienada, ideais de uma esperança artificialmente forjada. Afinal, nada do que fizessem seria o bastante para aquele tedioso mundo.

Poder crú tem um filho chamado rock'n'roll!

O preço pago por seu não-reconhecimento foi alto. Afogaram-se numa vida desregrada, pautada em extremos, e pela primeira vez sentiram a foice da morte passar rente às suas cabeças...

Fato é que algum tempo depois de lançarem último disco e de dissolverem a banda, um novo estilo de rock contestatório nascia, sob fortíssima inspiração de seus discos, e desta vez, algo "comercialmente viável": o Punk.
Fãs dos Stooges não paravam de aparecer mundo afora! Em Nova Iorque surgiam os Ramones (que os copiavam até no visual); na Inglaterra, The Damned e Sex Pistols gravavam suas músicas; e na longínqua Austrália, eram sagradamente "coverizados" por The Saints e Radio Birdman.
Contudo, não havia mais o mínimo clima para voltarem. Assim, cada um seguiu seu caminho ...


O RETORNO

Scott Asheton, Iggy Pop, Ron Asheton,
Steve Mackay e Mike Watt (sentado)

No ano de 2003, passados 30 anos da gravação de seu último disco, eis que os Stooges voltam a tocar.
Sua primeira reaparição fonográfica se dá no cd "Skull Ring", de Iggy Pop. A idéia dá tão certo que de pronto eles passam a fazer tounées. A formação era o mais próximo possível da original, exceto pela ausência do baixista Dave Alexander, morto pelo diabetes em 1975, sendo que para a função foi recrutado o experiente Mike Watt. Tocaram em inúmeros países e festivais, tendo vindo, inclusive tocar no Brasil, em 2005!
Talvez sua maior surpresa tenha sido o fato de lotarem estádios e se depararem com platéias formadas, em 90%, por gente que sequer sonhava em nascer nos tempos em que eles bagunçavam o coreto.

o velho Iggy com seu fã James Hetfield

Certamente conseguiram um público mais forte e numeroso que o das inúmeras reuniões do Black Sabbath, afinal, fãs não faltam, já que isso podemos sentir desde a clássica regravação de Joey Ramone para "1969" até a versão pândega do Capital Inicial para "The Passenger" (O Passageiro), da carreirassolo de Iggy, passando pelos Red Hot Chilli Pepers com "Search & Destroy" e pelos Guns'n'Roses com "Raw Power", só para citar alguns de seus ilustres fãs.
Para ainda este ano, cogita-se o lançamento de um filme biográfico sobre os Stooges, no qual Elijah Wood (o Frodo, do Senhor dos Anéis) está cotado para fazer o papel de Iggy Pop. É esperar para ver....


INFORTÚNIO

Ron Asheton (*17.07.48 - 06.01.09+)

Escrever sobre os Stooges já era algo há muito pensado (desde o nascimento desta coluna). Entretanto, um triste acontecimento acelerou as coisas.
No dia 6 de Janeiro de 2009, o guitarrista Ron Asheton foi encontrado morto em sua casa, aos 60 anos, por causas naturais.
Seu secretário pessoal estranhou o desaparecimento, e por conta disso acionou a polícia. Os policiais foram até seu apartamento, arrombaram a porta e o encontraram morto. seu corpo jazia sentado em uma poltrona. Sofrera um enfarto fulminante havia alguns dias.

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Max Merege dedica esta coluna a Ron Asheton, um ícone do rock'n'roll cuja obra jamais envelhecerá.
+

11 de Janeiro de 2009 (originalmente publicado)
Coluna ENROLANDO O ROCK / Caderno FOLHA 3
Jornal FOLHA DO ESTADO
Cuiaba - Mato Grosso
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CLTP na Barão de Melgaço em 2006...

Depois de um hiato de quase 2 anos, frente um eminente aumento da Tarifa de ônibus em Cuiabá, de R$ 2,05 para R$ 2,25, foi anunciado no fim de semana passada, o retorno do CLTP – Comitê de Luta Pelo Transporte Público – em um ato que será organizado amanhã, a partir das 10h, com concentração na Praça Alencastro (em frente à Prefeitura de Cuiabá).

Segundo alguns membros do Movimento, o que tem segurado esse novo aumento, abusivo, tem sido uma liminar do Ministério Público, apesar das investidas da própria Prefeitura Municipal de Cuiabá, e o que o movimento chama de “Máfia do transporte público”.

Contextualizando
O CLTP surgiu no final de 2005, quando a Prefeitura Municipal, sob o comando do atual prefeito, Wilson Santos, dizia que o Passe-Livre seria instinto, e que a tarifa de ônibus subiria de R$ 1,60 para R$ 2,11 (salvo engano). Naquela época, faziam parte do movimento, vários estudantes, jornalistas, advogados, entidades, entre outras. As mobilizações que fecharam as ruas do Centro da cidade, pontes, organizaram abaixo-assinados, uma distribuição semanal de panfletos e colagem de cartazes (até hoje alguns estão colados em alguns lugares do centro), garantiram a PERMANÊNCIA do Passe-Livre, e retardarão os sucessivos aumentos, que vieram depois, numa escala de R$ 1,60 para R$ 1,85 e de R$ 1,85 para R$ 2,05, num período de 2 anos.

De 2005 a meados de 2007, o movimento travou um verdadeiro combate contra os poderes constituídos e os grandes interesses empresariais (anti-sociais), acerca da questão do transporte público. Duas eram as bandeiras de luta;

1 – Ampliação do Passe-Livre: em cima dessa bandeira, o movimento entendia que educação não era só “sala de aula e quadro negro”, mas também se dava no fato do estudante ir a uma biblioteca, centro cultural, teatro, cinema, etc. Portanto, um Passe-livre que realmente atendesse às atuais demandas educacionais, deveria ser estendido aos fins de semanas e feriados;

2 – Estatização do Transporte Público e redução da tarifa: o surgimento do CLTP em 2005, coincidiu com uma pesquisa organizada na UFMT, em que dizia que o transporte público de Cuiabá, poderia se manter com uma tarifa de R$ 1,20. Nesta pesquisa, foram apresentados vários dados e planilhas, que acabavam sendo o “contraponto” das planilhas apresentadas pelos empresários/prefeitura. Em 2006, também, a Câmara dos Vereadores de Cuiabá, organizou uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito), cujo relator foi Luiz Poção, em que afirmava que o valor mais justo a ser cobrado pelo transporte público em Cuiabá, era de R$ 0,81!!! Os empresários e prefeitura, contra-argumentavam, dizendo que a tarifa deveria subir, por que existiam muitas gratuidades (passe-livre, idosos, deficientes,etc). Porém, a mesma CPI diagnosticou que quem devia para quem, eram os empresários, e não a Prefeitura por conta do Passe-Livre. Mas mesmo com todas essas pressões a tarifa aumento, e o que ficou evidente, foi à existência de uma articulação muito maior por trás da questão, o que posteriormente foi chamado de “MÁFIA DO TRANSPORTE PÚBLICO”, que nunca estaria preocupada com as questões sociais, mas somente com o LUCRO. Nesse sentido, foi apontado como alternativa, a criação de um sistema de transporte público ESTATAL, que poderia reduzir drasticamente a tarifa de transporte, e preocupar-se unicamente com a manutenção e renovação da frota.

Resumidamente, essa é um pouco da história do que foi o CLTP. Abaixo, uma convocação enviada por atuais membros do movimento:

[...]
Companheiros, como vem sendo vinculado nos meios de comunicação de Cuiabá, a Prefeitura Municipal já anunciou mais um aumento na tarifa do transporte coletivo. Esta, que já alcançou o exorbitante valor de R$2,05 devido aos constantes aumentos, passaria a custar R$2,25!!!
Hoje, uma liminar do Ministério Público impede este aumento, apesar das investidas da Prefeitura e de toda a máfia do transporte público para executá-lo.

Enquanto isso, a população já está penando para conseguir arcar com os altos custos da atual tarifa, enfrentando ônibus velhos, com ar condicionado estragado, frotas reduzidas em grande parte dos bairros, dias inteiros na fila da MTU para recadastrar o passe livre, falta de adaptação para deficientes físicos etc.

Neste contexto, sabemos que não podemos ficar desorganizados e desmobilizados!
Precisamos voltar a nos articular com força nas escolas, nos postos de trabalho e nas ruas! Esta é nossa maior arma para barrar este aumento e defender o passe-livre dos ataques que virão!

Por isso o CLTP já está de volta às escolas, discutindo com os estudantes e trabalhadores.
E voltará às ruas nesta quinta-feira (19/02) com um ato público contra o aumento da tarifa!
Horário: 10h
Local: Praça Alencastro, em frente à Prefeitura.


Participe!

As reuniões também voltaram! Hoje (18/02) às 19h, na sede do DCE-UFMT, em frente ao Restaurante Universitário.
Blog do CLTP:
www.cltp.wordpress.com

Neste carnaval se for dirigir não beba.
Se for andar de ônibus, cuidado para não ser roubado!
”[...]


Se você concorda comigo, tem ciência, da tarifa de transporte público abusiva, que é cobrada em Cuiabá, então amanhã ‘faça sua parte’. A Pressão Popular se faz de extrema importância nesses momentos – como foi há 2 anos atrás.

p.s. fico pensando qual vai ser o discurso de certos personagens do rock cuiabano, que foram cabos eleitorais do atual prefeito nas últimas eleições...rs Negarão os laços estreitos com a Prefeitura Municipal de Cuiabá só para não se contradizerem de sua gloriosa condição de “O” Movimento social da cultura de Cuiabá? Ou comprarão o discurso “socialista” do direitona Wilson Santos...?


*Texto de Bruno P. Rodriguês/Assessoria de Comunicação da OCT e vocalista do Tiasques.
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Bom, a pedido da banda, que tem sofrido pressões de todos os lados, publicaremos abaixo, um texto escrito pela própria, em que fala sobre o convite para tocar no Grito Rock, suas condições e PERMANÊNCIA na OCT:

"Escrevemos este “post” para esclarecer algumas discussões que rolam por aí.
Então, como todos sabem, a banda “Pé rachado e os porras lokas” é uma banda cuiabana vinculada à cooperativa “Operação Cavalo de Tróia”. Escolhemos esta instituição para trabalhar por vontade dos membros que compõem a banda e, achamos que, mesmo não parecendo importante para alguns, devemos uma “certa explicação” para o público que gosta ou possui uma certa simpatia com a banda.

No último sábado recebemos o convite para tocar no evento, cujo Espaço cubo é quem realiza, intitulado por “Grito Rock”. Houve diálogo entre alguns integrantes da banda e o organizador do evento. A princípio foi colocado que receberíamos pelo show, teríamos alguns benefícios entre outras questões. Após isso, ocorreu uma reunião entre todos os membros do Pé rachado, colocando em pauta o que foi combinado e o que ganharíamos para tal feito.

Não sei se todos sabem, mas as pessoas que possuem banda em Cuiabá, são cientes das dificuldades de se manter como músico na Capital e entre elas, o esforço para manter os equipamentos bons e, conseqüentemente, fazer um bom show, agradando, assim, o público e a própria banda que executa esse show.

Então... O “pé rachado”, como todas as demais bandas, passa por tais dificuldades e, no momento, o que pretendemos focar é: manter um bom show; conservar o carisma que temos e conseguimos com o público; tentar, não viver, mas, manter os equipamentos, por meio da música e, é claro, poder seguir em frente como banda e como pessoas.

Em nossa reunião, discutimos muitas pautas e possibilidades que poderiam chegar a “agravar” alguma situação estável entre membros da banda e da instituição, a qual somos parceiros, porém chegamos em um acordo. Acordo este, que foi pensado e discutido por todos os membros.

1° Aceitamos tocar no evento por questões que cabem à banda, mas, também serão compartilhadas com todos, que é a necessidade de melhorar nossos equipamentos.
Nada mais justo do que a banda receber pelo seu “serviço”.
Sendo assim, topamos tocar em troca de remuneração.

Tocando no evento, não estaremos, automaticamente, vinculados a nenhuma outra instituição, isto é, antes que comecem as especulações, dizendo isso, ou aquilo, ou assado, continuamos, firmes e fortes na O.C.T.

3° Antes que boatos, xingamentos ou asneiras sejam proferidos, por meio de blog, site, ou algo do gênero, a banda informa que cada um que quiser saber a verdade, venha atrás de nós e pergunte, evitando, assim, desconfortos ou até a perca do “precioso” tempo, em lan house, postando como anônimo um monte de merda sobre a banda.

4° Pé rachado é mais uma banda, como inúmeras outras, que tenta, pelo menos, manter um certo posicionamento. Este posicionamento é: Somos a favor da banda e, antes de qualquer coisa, estamos cientes de que, uma vez que demos nossa “cara a tapa”, estaremos expostos, também, a comentários que tentarão mais nos desqualificar do que entender a veracidade dos fatos que se apresentam.

Enfim, isso foi apenas uma nota, explicando o porquê de aceitarmos tocar no evento citado logo no início.

No mais, é isso e até mais para todos."

A nota também está no blog da banda (Clique no link).
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"Mate-me por favor": uma história sem sensura do punk

Livro que compila toda a pesquisa de Legs McNeil e Gillian McCain sobre o Punk.
O Livro ao contrário do que possam imaginar os desavisados não se trata de uma narrativa sobre o gênero, não!!!.Vem com uma série de entrevistas recolhidas ao longo dos tempos de diversas figuras lendárias de movimento, como Lou Reed (Velvet Underground), Iggy Pop(The stooges), apenas para citar alguns.
Traz a história sem sensura do punk, por que é contada por quem esteve e viveu o movimento, conta passagens bizarras, outras inimagináveis, pelas quais vivenciaram aqueles que no futuro seriam lembrados como "desbravadores", verdadeiras lendas, pioneiros, embora lendo, você veja que nem essas próprias pessoas que estavam vivenciando "tudo aquilo", tinham idéia da proporção que atingiria toda aquela "rebeldia".

Fácil e gostosa leitura, aos que curtem o gênero ou aos que querem conhecer e quem sabe vir a gostar e perder um pouco do preconceito.

Este livro se propõe a ser a história sem censura doPUNK.Os autores apresentam Sexo, Drogas e Rock'roll.

A edição mais recente do livro pode ser encontrada facilmente em algumas livrarias da capital.
Foi dividida em dois volumes e está na série L&PM pocket, da Editora L&PM
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Sexta-feira (20/2) e sábado (21/2) no Sukatta Pub:


Segunda-feira (23/2) no Clube de Esquina:


Enquanto o fim de semana não chegam, ouçam agora mesmo as músicas da banda no Palcomp3 (clique no link)
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Junior Conan_Pé-Rachado_Tour Rock OCT/CPA_

Se querem saber quais os artistas que surgiram, ou mesmo, que foram revelados, com a ascensão da OCT em 2008, direi dois nomes: Antiguidade Moderna e Pé-Rachado e os Porras Lokas. A primeira, planeja lançar sua 1ª demo, que gravou em Janeiro com Igor Cavalieri, em Março; o local ainda está sendo negociado. A segunda desde que gravou ano passado, também com Igor Cavalieri, de lá para cá, veio de uma seqüência de shows notáveis, a cada dia, carrega mais fãs para seus shows (detalhe: todos têm as músicas na ponta da língua). Portanto, não deixem de prestigiar essas duas bandas, que como várias outras, estão brigando duro por um lugar ao sol:

MY SPACE ANTIGUIDADE MODERNA

MY SPACE PÉ-RACHADO E OS PORRAS LOKAS

O surgimento da OCT foi tão bom, mais tão bom, que até mesmo para aquelas que apenas ‘passaram’ por aqui, numa época que tinham que se rastejar por migalhas de produtores, receberam propostas “glamorosas” dos mesmos, depois que entraram na OCT, e hoje nos parece que vivem no “Éden”.rs Mas a verdade é, que a OCT acabou sendo o caminho mais curto para chegarem ‘lá’ - deveriam ao menos nos agradecer, não é verdade?!...
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O Lady Murphy nasceu de uma idéia de dois músicos- o guitarrista Leon Pio e o baixista Roberto Viana -, que decidiram compor um projeto que tivesse como foco o rock e o hard. A meta do Lady Murphy é a de se tornar um grupo especializado no repertório de sucessos de rock e hard internacional das décadas de 80 e 90, interpretando clássicos como Survivor, Europe, Roxette, Bon Jovi, Aerosmith, entre outros. O Lady Murphy é também um grupo que vela por uma pré-produção minuciosa, obstinada e detalhista, tendo como objetivo uma execução clara, concisa e fiel do repertório original.

Em suma, Lady Murphy, é Leon Pio (guitarra/voz), Roberto Viana (contrabaixo/voz), Iuri Gomes (bateria) e Leocádia Saes (vocal).

A banda se apresenta, conforme diz no cartaz acima, no próximo dia 22/2 (domingo), no Blues Moto Bar (Rua Presidente Marques, N. 463, esquina com a rua Marechal Floriano Peixoto).


Fachada do Blues Moto Bar
Posted by Maximiliano Merege Categories: Marcadores: , , , ,

Essa vai para o Eduardo Lamark, do A.M., que está com anos em festa hoje!

Ao vivo no Via Funchal/SP, em Julho/2008.



Flowers By The Door
by TSOL

All my life has been a dream
An endless nightmare it seems
Tonight’s the night, yes this is the end
You’ve heard it before, this is what I said

I think about gone yesterdays
All the things that people would say
Tonight’s the night, I’m gonna find the truth
Tonight’s the night. goodbye to you

Refrão:
Because I can’t take it anymore
No, I can’t make it anymore
Don’t say nothing cause baby there ain’t no more
Just leave your flowers by the door

You can’t see me now, cause I’m in the day
It’s all over, no one left to pay
I’m finally happy with no yesterday
I’m still alive, but I’m in the grave.
Posted by Renan Rosenstock Categories: Marcadores:

Hoje o dia colaborou. Tá “friozinho” (quaisquer vinte graus pra cuiabano é friozinho) e, pra completar, em alguns outros países por aí é dia dos namorados. Então, meus caros desconhecidos que lêem essa coluna, hoje apareço com outra dica de como aproveitar o sábado com pouco dinheiro e alguma disposição. Fim de semana combina com filme. Fim de semana e friozinho combina com filme, quem sabe coberta, e um vinho. Vinho barato, não gaste dinheiro com vinho caro, não. Pense comigo: você é pobre. Ferrado. Não tem nem o dinheiro da passagem... Pra que sair de casa?

Vou passar às dicas de filmes, não quero alongar muito esse assunto, também tenho que aproveitar meu sábado.

Pra começar, um filme light...Se você namora, qualquer filme de romance. Light, tudo light. Se você, assim como eu, não gosta de coisas lights, eu recomendo um bom drama. “sonata de outono”, quem sabe... “cine majestic”, outra dica. Bom, você me entende. Enfim... se não quiser ver filme, pode ficar ouvindo música. Eu acho Portishead uma boa pedida. Piazzolla, também. Ella Fitzgerald, também... sei lá. Enfim, você não quer ouvir música e não quer ver filme, tá, tudo bem... pode ficar só com o vinho.

Não se esqueça que em vários outros países é dia dos namorados. Se você tem namorada(o), aproveite. Sábado, friozinho, namoro, combina... Diz uns “je t’aime”, ou “I love you”, ou “te quiero, chica”, pra melhorar a relação. Aliás, é uma boa desculpa para não dar presente e aproveitar: é dia dos namorados em outros países, por isso você merece uma noite “especial”. Mas não é dia dos namorados no Brasil, então não tem porquê dar presente... ;)

Enfim, aproveitem o sábado.
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Arte oficial do evento...

Dando continuidade às atividades, no próximo dia 28 de Fevereiro, sábado, em pleno “enterro dos ossos”, a OCT organizará o “II Tour Rock”, no Cavernas Bar, com as bandas Base Oculta, Hilayama, Pé-Rachado e os Porras Lokas e a convidada Branco ou Tinto.

O modo de organização é simples e modesto, no entanto, com muita qualidade, tanto em termos de som (que é o próprio da cooperativa), quanto em termos de iluminação. Tudo, sem lobbies, “medalhões”, exploração de trabalho infantil ou grana pública... e acima de tudo, com os dois pés no chão, sem pretensões nenhuma de conquistarmos a via-láctea ou sistema solar, mas só de fazer um "som" - Simples, não é verdade?!?!

Portanto, já anotem aí na agenda: dia 28/2 "II TOUR ROCK OCT".
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Este próximo sábado está prometendo! E quem comanda o som dessa vez lá no Sukatta Pub, a partir das 22h, são as bandas Curandeiro e MP Rock.

Se você não conhece ainda o Curandeiro, que recentemente voltou às atividades, deixamos aqui algumas sugestões:

BLOG

My Space
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"Toca de Aranha"

CAVERNAS BAR APRESENTA:

Hard Rock n' Roll all Night

Com a Banda TOCA DA ARANHA (Rondonopolis - MT), que é formada por Lucas Rosseto, Patrícia Zamignan, Renata Sartori e Guilhermo Sartori. Mais informações sobre a banda: Comunidade no orkut (Clique no link)


E ainda:

*Jam Session
*Clipes no Telão (seleção dos classicos do Hard Rock!!!)
*Cerveja trincando o crânio!!!
*Sorteio de um Vinil!!!

HORÁRIO: 22:00
ENTRADA: 3,00
ENDEREÇO: RUA BARÃO DE MELGAÇO 3146 - CENTRO CUIABÁ (PRÓXIMO À BRASIL TELECOM)
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Feita no dia 07/02/09, no Sesc Arsenal, às 19h.

Quem participou:

Eduardo Lamark (Vocal)

Stuart Bueno (Bateria)

Renato (Baixo)

Rudny: Primeiramente, qual o nome de cada um e o que é que cada um toca?

Eduardo Lamark: Eu sou o Eduardo Lamark, vocalista da banda e compositor.
Renato: Eu sou o Renato, baixista.
Stuart: Stuart Bueno, baterista e compositor também.

Rudny: Onde começou a banda, foi aqui em Cuiabá? Qual a história de vocês, quando vocês se conheceram? A amizade veio da banda ou já era antiga? Queria saber também, desse nome, Antiguidade Moderna, é alguma referência artística ou criação própria? ...é um paradoxo meio complicado.

Eduardo: A banda começou a partir do dia que o Stuart me chamou pra montar um projeto com ele, na casa dele, na época quem tocava nessa formação que a gente tá hoje era ele o guitarrista, e outro contra-baixista. A idéia foi de divulgar as nossas músicas, ele já tinha algumas composições e conhecia umas músicas minhas, eu tinha acabado um projeto meu, que era uma outra banda na época. A questão da idéia do nome, eu acho que é mais assim, uma união das nossas influências, porque a gente gosta de rock antigo, como Legião Urbana, Titãs, Paralamas, muito rock dos anos 70 e 80 com umas coisas mais atuais, tentando sempre fazer um som diferenciado e mais moderno, no sentido de mesclar os anos 80 com o metal.

Stuart: Puxando a idéia do que o Eduardo falou, nós não somos uma cópia das nossas influências, mas pra você fazer um trabalho, seja um pintor ou outro artista, você vai se espelhar em alguém né, você vai ter uma idéia. Como ele disse aí, Resumidamente, nós temos influências antigas, dos anos 70, 80, 90, e de algumas bandas atuais também. Por exemplo, a minha, como baterista, é Metallica, Dream Theater, e outras bandas onde a bateria tem um foco, um destaque.

Eduardo: Eu gosto muito de ouvir Rammstein, das coisas mais atuais, e também gosto de ouvir Radiohead, uma banda bacana pra caramba... E é isso cara, eu gosto dessa fusão de rock eletrônico, de algumas bandas com esse lance de metal eu acho bacana também. Não fizemos nenhuma experimentação ainda, mas quem sabe no futuro. Eu pelo menos, tenho essa vontade, mas eu acho importante não perder a qualidade, fundir o lance eletrônico mas sem perder a qualidade do som.

Renato: Eu, baixista do Antiguidade Moderna, já tocava com o Stuart, já tem uns 10 anos que eu conheço ele, então a gente sempre ia tocar, eu ia lá na casa dele, a gente tocava covers, só que não era nada sério no começo. Até que um dia eu conheci o Eduardo e chamei ele pra ir fazer uma parceria com a gente, cantar uns covers com a gente, e assim a gente começou a amizade, se entrosar bem, aí passou um tempo e o Eduardo montou a banda dele, e eu passei a tocar com o Stuart, várias vezes. Depois de um tempo eu saí da banda, dei um tempo, e depois o Stuart me chamou, juntamente com o Eduardo, pra montar essa banda, Antiguidade Moderna, e eu to até hoje, to gostando das composições, e ajudo no que eu posso.

Rudny: Então o nome foi originado da junção de estilos, das bandas que vocês falaram, das antigas com as modernas?

Eduardo: O nome em si, veio num dia normal, eu acabei de acordar e tava lá na minha cabeça, não teve uma fonte específica, eu não sei te falar certinho de onde que eu tirei na hora

Rudny: Tem como destacar, das bandas que vocês falaram, qual é a que mais influencia?

Eduardo: Continuo fazendo músicas com bastante crítica, mas hoje eu me espelho mais em Chico Buarque, MPB. Absorvi muita coisa dos anos 80, mas hoje em dia eu bebo da fonte da MPB.

Stuart: Em termos de letra, faço letras sobre a vida. A principal influência é a Legião Urbana, tanto que é a primeira banda que a gente fez cover, e também a primeira música que eu aprendi a tocar cover, foi aquela, “Que país é este?”, depois você vai crescendo, como instrumentista, você vai se focar naquele instrumento e vai ter uma banda que vai destacar o instrumento, e pra mim, essas bandas são Metallica e Dream Theater, porque também há a composição dos instrumentos, não só das letras.

Eduardo: E essa questão da composição, a partir do momento que você faz a sua primeira música, você acaba se inspirando já no que você ta fazendo, dali vão surgindo as outras, a idéia, vai tendo uma linha a partir da primeira e vai embora. Depois que você pega a manha de compor, a inspiração vem naturalmente, costumo dizer “psicografar”, meio mecânico. Tem hora que eu posso ta aqui conversando, aí você fala alguma coisa que eu achei bacana, aí já guardo aquilo na minha mente e no caminho pra casa eu já vou fazendo uma letra e já vira música, ou às vezes uma brincadeira, de alguma coisa que eu falo, de zuação, na hora que eu vejo, vai encaixando e vira uma letra, vira uma música, faço isso com muita naturalidade.

Rudny: A banda existe há quanto tempo?

Stuart: Com essa formação, Guilherme no teclado, Renato no baixo, Eduardo vocal, Jhonny na guitarra e Stuart Bueno na bateria, acho que é um ano e meio. Cada um veio de uma banda e a gente se organizou, montamos a Antiguidade.

Eduardo: No primeiro ano o nosso foco foi compor, e trabalhar bem o que já existia, a questão dos arranjos, as letras, e daí em diante, já no segundo ano com as músicas prontas e ensaiadas, daí em diante a gente apareceu na cena com Antiguidade Moderna, através da OCT.

Rudny: De que forma que o pessoal pode entrar em contato e conhecer a produção da banda, ouvir as músicas?

Stuart: Tem o Palco MP3 da banda, com 4 faixas, tem release da banda, e tem os telefones também: 990108270-036375087, que é do Eduardo, contato pra show. Tem a comunidade da banda no Orkut, a gente tem um blog também, que é http://antiguidademoderna.blogspot.com , são as principais formas de comunicação da banda. Ah, tem a rádio também, tão tocando nossas músicas na rádio alternativa de Várzea Grande, 105,9, a rádio pega em algumas regiões de Cuiabá, como o bairro Cidade Alta, ao redor, por ali pega.

Rudny: Como é que vocês enxergam a cena em Cuiabá hoje, com essa briga entre a OCT e o Cubo, esse caos, qual a posição de vocês? São totalmente filiadas à OCT, estão suscetíveis, livres?

Eduardo: Cara, quem ta na OCT ta livre. Esse é o barato da OCT, lá não tem pacto de sangue, não. A OCT é um grupo de pessoas com um objetivo em comum, que é trabalhar em função das bandas e dos artistas que se encontraram não muito satisfeitas com a cena local e resolveram se unir e realizar seus próprios eventos, mas eu sei os lugares que eu quero e que eu posso pisar. Tem uns locais que andaram desrespeitando a nossa banda, e eu acho que o fundamental que tem que rolar entre a galera é o respeito. Uma banda tem que tocar onde o pessoal prestigia e, no mínimo, respeita. A gente já tocou em eventos da OCT, do Instituto Mandala, e a OCT não prende a gente, de forma alguma, nunca proibiu ninguém de nada, nunca privou ninguém de nada, a gente faz vários eventos paralelos, como tocar no CEFET, no Máster. De certa forma, nós somos a oct, todos os segmentos da organização são importantes.

Stuart: Ou seja, a OCT não é um exército de um homem só; a OCT não é um conjunto, uma Cooperativa com todos os sentidos da palavra. Por exemplo, se a gente precisa de um som, bebidas pra vender no evento, a gente mesmo corre atrás, não tem verbas públicas, não tem apoio, um patrocinador. Tudo que é feito na OCT é de acordo com o que cada um pode oferecer.

Renato: Então, eu acho massa a cooperativa, desde que o Eduardo falou da OCT, a gente procurou a cooperativa pra mostrar o nosso trabalho, o nosso som, e como a gente quebrou a cara em outros espaços que não nos deram oportunidades, a OCT caiu como uma luva, e como o Eduardo falou, a OCT não prende ninguém, muito pelo contrário, a organização sempre ajuda as bandas nos eventos, sempre colabora na divulgação do nosso trabalho.

Stuart: Assim que funciona uma organização inteligente, tem que dar a liberdade, porque assim conseqüentemente vem a confiança. Não adianta uma pessoa respeitar você e não gostar da sua cara.

Rudny: E o lance do incentivo cultural por parte da prefeitura, como que vocês vêem esse lado? Por que tem um grupo aí que recebe apoio total tanto da iniciativa privada quanto da pública, e vocês e a OCT não têm esse apoio, o que vocês acham disso?

Stuart: No meu ponto de vista, como cidadão Cuiabano, nós temos que buscar nossos direitos, somos artistas e não podemos ficar privados de nossos direitos por que eu sei que tem um grupo aí fazendo monopólio na cena, todo mundo tem que ter esse apoio, o pessoal do teatro, do rock, do sertanejo, das letras. Temos esse direito e devemos correr atrás, e isso contribui muito com a cena cuiabana. Hoje eu vejo Cuiabá, no cenário do Rock, eu vejo um monopólio.

Eduardo: A OCT vai entrar com tudo nessa questão em 2009, a gente vai brigar pelos nossos direitos, não vamos ficar só questionando e reclamando, aliás, nós não fazemos reclamações, como muitos dizem, a gente só se defendem dos ataques do grupão. Se o cara quiser continuar, problema é dele... é só um grupo que pensa assim, acho muita sujeira querer atacar uma organização pelas bandas e tal, quem perde com isso é a cena. Acho que se o Jimi Hendrix aparecesse hoje e fizesse parte da OCT, iam falar que ele é um lixo, por exemplo, a banda Branco ou Tinto, é boa pra caramba, mas por não fazer parte dos tentáculos do Cubo, é menosprezada, mas isso não é nada, a banda segue em frente, tem potencial. A gente vai procurar os nossos direitos e vamos ver.. vamos desenterrar a sujeira debaixo do tapete. Por quê que só um grupo tem direito ao apoio da Prefeitura? Isso aí que a gente vai ver. O Stuart já foi ver como que faz pra dar entrada num projeto. Já viu também lá no Sesc Arsenal, mas não foi aprovado por não ter fins lucrativos, e agora já estamos com um novo projeto e vamos tentar mais uma vez.

Rudny: Das bandas da cena local, quais chamam mais a atenção de vocês?

Eduardo: Cara, acho que em Cuiabá tem muita banda boa. Gosto bastante da banda Tiasques, a banda do Bruno; Cachorro doido, tem umas músicas muito boas; Branco ou Tinto, com muitas músicas boas e um potencial enorme; Pé Rachado; Base Oculta, a banda do Tênio, o cara é gente fina pra caramba; PHS (Paradise Horror Show) que ta na luta aí, do Ronny; acho isso aí cara, tem muitas bandas boas por aí, da OCT ou não.

Stuart: A banda acredita muito no potencial dessas bandas, e não só nós, os outros grupos também reconhecem tal potencial e ficam com medo dessas bandas evoluírem e não fazerem parte do circo deles. Quem é fraco não gosta de concorrência, né? A única coisa que falta é o apoio, patrocínio, pra que nós possamos criar as oportunidade de mostrar o nosso trabalho.

Eduardo: É isso mesmo cara, confio no público, o público é o nosso foco principal. Se você não tem o respeito do público não adiante, uma banda só vai pra frente assim, qualquer banda, tem que ter carisma, o público tem que gostar. O público não é burro não. O pessoal que fala mal da gente... beleza, de boa, igual aquele padre que disse que não houve holocausto na época do nazismo, acho que essas duas coisas possuem o mesmo nível de coerência. Todo mundo sabe e tem que saber o que ta acontecendo, o que aconteceu, o que vai acontecer...

Rudny: Desde a antigüidade até a modernidade...

Eduardo: Com certeza.

Agradecimentos:

Eduardo: Queria fazer um agradecimento à OCT; a você, por estar fazendo essa entrevista com a gente; ao Roberto A., por todo apoio que ele tem dado a nós; ao Jorge Alves, nosso produtor; Igor Cavalieri, que gravou nosso cd, e a gente ta com um projeto aí pra fazer um DVD, já tem o making of da gravação do cd... queria agradecer quem nos tem apoiado, não só a OCT, também o Instituto Mandala, Diário de Cuiabá, Correio Varzeagrandense, Rádio Alternativa de Várzea Grande, Rádio Alternativa do CPA, Folha do Estado, CEFET.

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