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  • MAPA DO OPERAÇÃO CAVALO DE TRÓIA:

    O Operação Cavalo de Tróia" é dono de um imenso acervo relacionado ao rock, onde são encontradas matérias relacionadas a artístas, documentários, filmes e obras literárias. Além disso, o internauta poderá acompanhar a agenda de eventos culturais que acontecem em âmbito regional (Mato-Grosso), como em âmbito nacional. Para ficar por dentro do acervo e programação, acesse a "barra de pesquisa", ou clique nos respectivos marcadores

  • Tiasques

    Ufos, barricadas, anarquia, a mente humana e seus mistérios. Eis um resumo do que vem a ser o Tiasques, banda formada em maio de 2006 em Cuiabá-MT, e que de lá pra cá vem ganhando novos fãs e trilhando seu caminho com canções autorais. Saiba mais sobre a banda no www.myspace.com/tiasques

  • Base Oculta

    Banda cuiabana formada por Tenio e Dinho Moura, Augusto, Caio B. e Jósa Souza, cuja origem data de Agosto de 2003, adepta da vertente Pop Rock. Em dezembro de 2010 lançou o CD "Vamos Nessa", que pode ser conferido no www.myspace.com/baseoculta

  • Cavernas Bar

    Cavernas Bar se trata da casa mais famosa e prestigiada na cena rock/metal cuiabana. Em torno de uma década consagra a noite cuiabana com programações semanais, onde se revezam no palco bandas locais, nacionais e até de outros países. Está localizada no Centro de Cuiabá (MT), na Av. Barão de Melgaço, em frente ao Restaurante Popular..

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A banda Males de Anto comemora a virada do ano com muitas novidades. Com a saída do excelente guitarrista Orlando Belleza quem assume a guitarra e voz é Caio B. e Max Pato, que estava assumindo a guitarra base para uma formação com quatro integrantes, fica com o baixo.

A turma da vila estava em plena pré-produção de um CD na Toca da Onça e, com essa mudança, o plano do CD fica para o meado do ano. A gora a banda está reestruturando os arranjos e promete lançar um EP com quatro a seis músicas no final de janeiro.

Além disso a banda está reestruturando a comunicação na net, e para quem quer saber como vai ficar a página inicial dá uma clicada aqui: http://www.malesdeanto.xpg.com.br/

Aproveite também para ouvir um ensaio da música inédita “Capitu” já com a nova formação clicando no player abaixo:

A letra:
Capitu
(Caio B.)

Você me conta o seu dia / eu acredito...
Só que me assombra / essa sombra / do não dito

Eu sei / Me apego no talvez
Nos mundos que inventei
Desfaz-se o dia, já me deitei
Já não se sou capaz de lhe dizer

O sol desponta. / Não cerro os olhos.
Peito aflito. / Perdi as contas
dessas noites / sem destino

Eu sei / Que tudo é u m talvez
Que mundos inventei
Acaba o dia, vou lhe buscar
Já não sei se sou capaz...

Aquele moço da repartição?
Aquele cara no seu saguão?
O rapaz que lhe deu flores
Para entregar à sua irmã?
Não suporto o seu patrão
Já não vou ao bloco 10
Imagino os favores que você deve a esse rapaz:
Entregar-lhe as flores
pra sua irmã?

Eu sei
Que tudo é um talvez
Que mundos que inventei?
Espero tanto...
você não vem...
Já não sei do que sou capaz...


A MDA deseja um ótimo 2010 a todos!

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Integrantes do Branco Ou Tinto e diretores do 1° video-clipe da banda...

Hoje acontecerá um dos últimos eventos do ano, a partir das 22:00h, no Clube de Esquina, com quatro das melhores bandas da capital mato-grossense: Mandala Soul, Lady Murphy, Corcéu e Branco Ou Tinto.

A entrada ficará ao valor de R$ 5,00 e a casa está localizada na Av. Marechal Deodoro, atrás do CEFET.

Vale à pena conferir!
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Há algumas semanas o vocalista da banda Tiasques concedeu uma entrevista, via “msn”, para a bloguista Elaine Alves (CMO – Cultura Mode On). Nesta, o mesmo comentou sobre suas experiências musicais no ramo do rock, tanto com as bandas que já fez parte, quanto com a OCT. Abaixo um pequeno trecho da entrevista:


"CMO: Como é a sua história com a OCT e Qual o intuito da organização?

Bruno Tiasques: A OCT foi lançada oficialmente em Março de 2008. Inicialmente surgiu de uma convocação de bandas e pessoas interessadas em criar uma rede em que todos pudessem ser protagonistas nela. Uma rede que daria mais opções para as bandas associadas e para àqueles que quisessem se envolver de alguma forma, participando da produção de eventos, escrevendo, dando opinião,etc.

O que é a OCT hoje, foi construído de forma análoga à experiência. No histórico da OCT não existiu alguém que chegou com uma cartilha e disse "vai ser assim", mas fomos construindo o que nós somos durante as várias reuniões a ações que fizemos nesses últimos anos.

Hoje a OCT atua em 3 frentes:

1) estúdio - localizado no CP4;

2) Blog - para divulgar não só as ações da organização, mas a movimentação cultural na cidade;

3) Eventos - estamos tentando construir e solidificar um calendário de eventos - alguns já chegaram a 3° edição.

De forma resumida é isso
."


CONFIRA A ENTREVISTA NA ÍNTEGRA:

ESPAÇODACULTURA.WEBNODE (CLIQUE NO LINK)
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“A Onda” se trata de um filme alemão, lançado no ano passado, que trata do permanente risco que temos de cair no “fascismo”, quando nos incorporamos a determinado grupo político, cultural ou religioso, neutralizando a nossa individualidade. Abaixo, um texto muito interessante sobre o filme.


“O recente filme alemão, A Onda (Die Welle), proporciona ao espectador uma reflexão sobre a origem do pensamento totalitário. As ideias de união e de igualdade podem ser utilizadas para reais transformações. Ocorre que são destas mesmas ideias que se originam o ódio, a exclusão e a violência gratuita.

Ajudar um colega de classe, com o estereótipo de “bobão”, a se safar da agressão de outros é em si uma atitude boa, até louvável. O homem movido pelo espírito de grupo é capaz de realizar benefícios inimagináveis. Há, entretanto, um diferencial que necessita de observação.

“É possível que o totalitarismo volte à Alemanha?”, pergunta o professor Rainer no filme. Os alunos da classe de autocracia discordam. Para eles a Alemanha está mais civilizada e seria impossível que pessoas aderissem alguma ideia com tanto fervor.
Contra estas respostas, o professor começa a instaurar na sala de aula uma ampla disciplina. Com a disciplina vem a uniformização. Todos vestidos iguais eliminam as diferenças. Não haveria disputa por quem se veste melhor. A aluna Karo é logo deixada de lado por vestir vermelho, visto que não acha que a cor branca lhe cai bem. Uniformizados e disciplinados, o grupo escolhe um nome: A Onda, e logo estão com logotipo e página no Myspace. Até o momento o que foi extraído dos alunos foi uma ideia de união. Alunos começam a participar das aulas como nunca participaram.
É interessante notar o paralelo com qualquer início de outro grupo. Há uma ideia de pertencer a uma fraternidade. A ajuda mútua também pode ser encontrada nos punks, rappers, skatistas, skinheads, ou simplesmente nas escolas onde a turma A joga contra a turma B. No exemplo da escola, brigas acontecem devido a algum resultado ou por uma má interpretação de quem arbitrou o jogo. O coletivo exerce enorme força sobre o indivíduo (poderíamos até nos alongar e falar sobre as torcidas organizadas que agem diversas vezes de forma inconsciente).

Meu intento, neste breve texto, é falar sobre outro tipo de grupo. O problema aqui é demonstrar que já existe uma “onda” no Brasil. Estou falando do MNN (Movimento Negação da Negação). O MNN, conhecido pelas campanhas do Fora Lula e do Voto Nulo, é de origem trotsquista. Refutam o PSOL, o PSTU, o PT, e todos os partidos de “esquerda” nacionais. Numa primeira vista, nada mais seria do que um grupo de pessoas querendo fundar um partido que fosse verdadeiramente contra o capitalismo e que defendesse o fim da fome, da miséria, do desemprego e da barbárie.

O que fica implícito é que a barbárie não passa de um termo usado pelo movimento por pura demagogia. Afirmo isto pois o termo tem origem na palavra bárbaro, originalmente utilizada para os povos não civilizados. O fim da barbárie seria o fim do agir irracional. Significa terminar com as atitudes que impedem que os indivíduos vivam de forma civilizada, isto é, protegidos contra coerção e agressão. O termo é intensamente demagogo, pois o caminho para o socialismo é o caminho da coerção. Como terminar a barbárie se na transição socialista há a ditadura do proletariado?

A única maneira desta coerção ser amplamente aceita é através da disciplina, ordem, ideologia e uniformização (necessárias aos totalitarismos). Não tenho provas e a afirmação a seguir é apenas um relato. Uma pessoa frequentou reuniões do MNN. Após algumas conversas e discussões um membro do grupo se dirigiu a esta pessoa e disse: “Se você quiser, não precisar mais vir. Você pensa de mais”. Pensar muito é característica, a meu ver, do que é civilizado. Combater a barbárie é combater que se atue apenas por impulso. Isto o MNN não o faz.

As ações do MNN (em São Paulo) incluem: pichação de prédios públicos e privados, depredação de prédios públicos (na USP) e incitação de violência (para que exista coerção policial em manifestação pacíficas). Isto definitivamente não é lutar contra a barbárie.

Entre A Onda e o MNN há uma enorme ponte que incita o ódio aos que pensam diferente. Do ódio inculcado ao ato de agressão há poucos passos. Uma massa que repete citações de Marx e Trotsky, e é levada a não pensar, pode realizar desde atos de ajuda mútua a colegas trabalhadores até atos terroristas. Importa saber qual é o caminho que pensamos em seguir.

O filme afirma o que inteligentemente Hayek chamou de O caminho da servidão. Ao erradicar as diferenças e inculcar o espírito de grupo, o homem perde sua individualidade. Obedecer às ordens é o que lhe resta. O poder escolhido ou imposto irá determinar o que vestir e como se comportar. Todos os não adeptos devem aderir à causa e os “traidores” devem ser punidos.

É contra este tipo de proposta política de dominação que existem os que defendem as liberdades individuais. Defendê-las não é ser egoísta, como insistem em afirmar nossos críticos. Defender as liberdades individuais é impedir que as atrocidades do totalitarismo (seja nazista, fascista ou socialista) voltem a assombrar a menor minoria (como dizia Ayn Rand), a saber, o indivíduo.”

* Texto escrito por Filipi Celeti

DOWNLOAD:

MEGAUPLOAD (Clique no link)
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Como na semana passada não houve publicação de músicas, nesta vou disponibilizar duas músicas: “Lugar Nenhum” e “Tô Dentro!”.

Mesmo porque é bem conveniente, pois no álbum “La Belle Époque” Essas duas faixas punk vêm juntas “Emendada” por um trecho fabuloso de Cururu: “...eu brinco Cururu e danço baile também e danço Siriri. Tudo é divertimento...”. Quem, baixar a faixa que está no sendspace vai poder ver como é no cd.

(Caio B.)


Lugar Nenhum é uma espécie de aborrecimento pela “teorização sem ação”. Na realidade quando escrevi a letra eu estava um pouco chateado pelo fato de alguns componentes da banda ficarem só falando que iríamos fazer isto e aquilo, mas na hora do vamos ver sempre tinham algum com compromisso inadiável que fazia com que tudo ficasse só na falação.
A letra:

Lugar nenhum
(Caio B.)

Quase pensei que fôssemos
Sair pela cidade
Pegar o carro
Fugir daqui
Voltamos para o mesmo e chato lugar
Temos uma via inteira pela frente
Acelere, por favor.
Vamos!

Ali parece-me mais feliz
Assim como o ontem era também
Tire esse galho da nossa frente
Acelere, por favor, temos que partir.
Pois temos uma via inteira pela frente
Não podemos ficar assim
Andando em círculos
Andando em círculos
Andando...

Ensine-me a ser mais quieto
Ensine-me a só querer
Casa-cachorro-carro-bebê

Ensine-me a viver a sua vida
Preciso de paradigmas
Preciso de uma caixa para mim também

Ou então entre no meu carro
Voaremos pelo universo da idéias
Chegaremos a lugar nenhum.

.............................

Tô Dentro! é uma canção muito antiga. Da época em que a revolta juvenil faz com que o punk rock de três acordes seja o manifesto artístico ideal. Essa música tinha três estrofes, mas como havia redundância de idéias foi reduzida! Ficou um “punkaço” de 1 minuto e meio, no talo!


Tô Dentro!
(Caio)

Já me acostumei mas acho que gastarei toda a minha vida pra entender.
Tuas leis sem pressa
Ah,esse povo vai sofrer!
Tudo me entendia
Acho melhor nem ver TV


Mas ainda vou viver
se é assim que você quer
Se é assim que tem que ser
se é assim....
Pô!

Teus jovens tão alienados
Dá até pena de ver
Divididos entre o pão e a diversão
sem nada ter
Anos de escola pra nada aprender
Um povo sem letra
é muito fácil converncer!
Mas ainda vou viver
se é assim que você quer
Se é assim que tem que ser
se é assim....
Pô!



Sendspace
http://www.sendspace.com/file/kisnrr (as duas faixas juntas)

Tramavirtual
http://tramavirtual.uol.com.br/artista.jsp?id=90051

Blog do Projeto
http://projetosdok.blogspot.com/
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Grécia_dezembro de 2008...

Hoje à tarde fui comprar pequi para levar para o Rio Grande do Sul para mostrar uma das delicias de nossa terra! Assim que cheguei à banca, fui surpreendida. Vieram oito homens, ditos funcionários da prefeitura de Cuiabá sem dó nem piedade foram derrubando a banca onde o trabalhador pedia, "por favor, não façam isto: tenho que levar comida pra casa!" mas nada do que o senhor dono da banca dizia escutavam. Eles pareciam robôs ou surdos, não paravam.

Foram jogando no chão os frutos, e colocando a banca em um carro com emblema da prefeitura com o nome de desenvolvimento social. O trabalhador foi agredido, mas mesmo assim tentava salvar sua banquinha. Num impulso fui junto na tentativa de que eles se humanizassem e deixassem o instrumento de trabalho deste senhor, mas nada do que falei, adiantou. Levaram não sei pra onde deixando assim mais uma pessoa sem trabalho. Depois nos disse, o senhor, que sua venda se valia à colheita de três dias dele, que foi a floresta a buscar este fruto - típico do MT - para que ocupasse as mesas da cuiabania nestas festas, e tinha planos e esperança de uma boa venda para fazer assim seu Natal e de sua família, mas, estes que deveriam ser protetores de nosso povo, foram trogloditas. Roubaram o direito e os sonhos do trabalhador e que sua ceia de Natal existisse.

Isto tem que acabar. A atitude funcional respeita o comando!

A população fechou a rua, chamaram a polícia, mas por seu incentivo o que resta ao cuiabano, afastado do extrativismo, por sua e exclusiva vontade será se acrescentar a enorme lista de meliantes que cerceiam nossa liberdade!
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A programação musical para os amantes da boa música, no Clube de Esquina, está muito repleta e diversificada, com shows que variam do "chorinho" ao Soul Music, que é o "Circuito Kizumba", de produção direta dos "Novos Cuiabanos". Abaixo confira a programação, que acontecerá em 6 dias:



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A banda Black Aces surgiu em Cuiabá em 2009, formada por J. Luiz (Bateria), Beto (Guitarra), Matheus Vicelli (Vocal), Lucas Rondon (Guitarra) e Anderson Matusita (Baixo). No som existe uma predominância de influências do Heavy Metal e Hard Rock 80's, tais como Grave Digger, Manowar, Judas Priest, Dio, entre outros. No repertório intercalam músicas autorais e algumas releituras. Aqui uma parte do som que mandam:

1 - Pain of the vampire
2 - Last forever
3 - Warriors from hell
4 - Impure Desire
5 - Furious Machine
6 - Flames of the night
7 - Celtic soul

Muito em breve a banda apresentará seu primeiro material gravado, segundo Matheus. Mas enquanto o trabalho não é lançado, os interessados podem acessar os seguintes endereços:

Perfil no Orkut

Blog

Comunidade da banda

A banda também saiu nesta semana do “Folha 3” do Jornal O Folha do Estado. Confiram aqui a matéria:

(Clique na imagem para melhor visualizar)


* Black Aces se apresentará neste sábado, 19/12, no Cavernas Bar, no “Rock n’roll evil”, juntamente com as bandas Mallord e Sr. Infame. Aqui a arte:

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Nada mais comum que torcer o nariz quando se fala em banda cover, afinal (quase) todas se acomodam à vidinha de tocar as mesmices do rádio ou roquinhos pra lá de manjados (e que em nosso cuiabazão, exemplos não faltam). Outra coisa também são os plagiadores do lugar comum, cujas referências figuram no top da moda, pois para tal basta ver a quantidade de bandinhas que vendem a imagem de "autoral", mas que não passam de cópia discarada e chinelenta de pretensos "cults" que rodam à exaustão em inúmeros veículos de projeção comercial.
The Fuzztones não é uma banda de Cuiabá, mas bem que poderia ser, pois funciona como uma perfeita lição de que para se apresentar boa música, não precisa apenas compor bem, mas ter o feeling para saber o que é bom e o que que não é para se tocar.
A banda surgiu no finzinho dos anos 70, quando o cantor e guitarrista Rudi Protrudi (que inclusive fora baixista dos Dead Boys) desfez sua banda de punk rock, o Tina Peel, para iniciar uma empreitada ousada: desenterrar pérolas obscuras do rock garageiro e apresentá-las a um público ávido por bons sons, numa época em que ninguém sonhava em baixar músicas.
Algo perfeitamente plausível, uma vez que mesmo o rock tendo sido revigorado pelo punk nos anos 70, os 80 começavam de modo bizarro já que com o surgimento da alegre new wave, muitos zumbis da cena progressiva reapareciam na carona (Yes, Alan Parsons etc) e o synthpop, por sua vez, saia do armário. Logo, nada mais justo que uma nova turma voltar a chacoalhar as estruturas viciadas. Aparece o garage revival que, junto com os Cramps e o britânico Billy Childish, teve (e ainda tem) em Rudi Protrudi e seus Fuzztones, o seu maior expoente!
O nome é uma homenagem ao Fuzztone, primeiro pedal de distorção para guitarra fabricado em escala industrial nos anos 60. Ao longo de três décadas, a banda teve inúmeras formações mas sempre se mantendo fiel ao seu ideário sonoro. Sua discografia conta com aproximadamente vinte elepês e incontáveis singles lançados a toda hora pela europa, sua base de fãs.
Aliás, como na época de seu nascmento o mar não estava para peixe nos EUA, a banda foi tentar a sorte pela Europa com uma tour de três meses, abrindo shows do Damned, e o saldo foi positivo, pois assim como o Iron Maiden conquistou a maior parte de seus fãs no Brasil, com os fuzztones aconteceu exatamente a mesma coisa, só que no continete europeu.
Apesar de ser completamente ignorada no mainstream, Fuzztones é figurinha vip no mundo roqueiro, pois além de terem feito um disco com Shal Tammy (que produziu The Who, Kinks e Easybeats entre outros), gravaram um epê ao vivo com a lenda do voodoo blues Screamin' Jay Hawkins, mandaram ver com a voz Ian Astburry (The Cult, The Doors) no clássico "Down On The Street" dos Stooges e também tocaram com Marky Ramone.
E você, ainda acha que conhece rock? Então vá ouvir Fuzztones e repensar seus conceitos!

.......................

CEDÊS

RELESPÚBLICA - Efeito moral


Quinto cedê do powerpop-trio paranaense que, em vinte anos de história, mostra-se mais firme, maduro e afinado do que nunca. Além da conhecidíssima "Homem Bomba", faixa de trabalho videoclipada por Fábio Biondo, o disco todo vale muitas e boas ouvidas. Tem participações fortes que vão desde super músicos locais a Samuel Rosa (Skank), em "Tudo o Que Eu Preciso". Enfim, um grande disco de uma grande banda de rapazes capazes de tudo.
http://www.relespublica.com/




MOTORAMA - Crisis

Sam (Guitarra e Voz), Nicolas (rabecão e Voz) e Lulo (bateria e Voz) botam pra quebrar com um som pulsante entre o psychobilly e o neorockabilly, nitimente marcado por composições forjadas à perfeição. "Crisis" é quase todo cantado em espanhol, a não ser pela excelente regravação de "Do Anything You Wanna Do" (Eddie & the Hotrods) cantada pelo alemão Campino, do Die toten Hosen. Quem foi que disse que a Argentina só serve para exportar chouriço, frente fria e gripe suína?!
http://myspace.com/motoramarock




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Originalmente publicado dia 20 de Setembro de 2009, no caderno Folha 3 do jornal Folha do Estado, Cuiabá-MT

FUZZTONES








"Down On The Street" (Iggy & The Stooges)
com Ian Astburry [The Cult/Riders On The Storm]


"I Put a Spell on You "com Screamin' Jay Hawkins


RELESPÚBLICA - Homem Bomba (by Fábio Biondo)


MOTORAMA - Crisis (ao vivo)
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John Frusciante, guitarrista do Red Hot Chilli Peppers, vai deixar o grupo de rock, informou o site especializado “Music Radar”, no domingo (13). O músico entrou na banda ainda na adolescência, em 1983, e a ajudou a estourar na cena pop mundial.

Segundo a publicação, quem vai assumir o lugar de Frusciante na banda é um amigo do artista, Josh Klinghoffer.

Mesmo com o sucesso do disco “Blood sugar sex magic”, em 1991, Frusciante se afundou nas drogas e deixou a banda pela primeira vez. Oito anos depois, o guitarrista se juntou novamente aos colegas Anthony Kiedis, Flea e Chad Smith para lançar um novo álbum, “Californication”.

Reconhecido como um dos 100 melhores guitarristas do mundo - ele ocupa o 18º em ranking elaborado pela revista americana Rolling Stone - Frusciante tem 13 discos solos lançados.

Fonte: Canal de notícias G1

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Neste último fim de semana foi publicada uma entrevista realizada por Nick Bressan com Bruno P. Rodriguês, um dos membros fundadores da OCT e vocalista da banda cuiabana de rock progressivo “Tiasques”. Além de ‘opiniões’ sobre o cenário cuiabano, o vocalista falou um pouco das suas experiências nos palcos nesses últimos anos e das expectativas para o ano 2010.

Confiram aqui um trecho da entrevista:

Talvez ainda seja muito cedo para dizer qual contribuição a OCT deu para o “fazer cultura” na capital mato-grossense, mas sem dúvidas temos a certeza de que hoje, ao se falar de rock em Cuiabá, obrigatoriamente o analista deve passar pela OCT, concorde ele ou não, pois nesses últimos dois anos além dos vários eventos que realizamos com bandas de rock autorais, contribuímos de diversas formas com as casas de show da cidade, com as diversas notas informando suas agendas, por exemplo.”

Para vê-la na íntegra, acesse BOLAS DE SABÃO (clique no link).
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2009 já está se despedindo, mas os amantes da boa cultura ainda poderão se deleitar com a programação de fim de ano do SESC ARSENAL, que além dos vários tópicos, conta com a mostra cinematográfica “O gordo e o magro”. Aqui algumas considerações dos organizadores:

“Dupla que atinge o auge de um gênero, fazendo rir um público popular com situações hilariantes. Stan Laurel e Oliver Hardy têm mais de cem filmes e centenas de admiradores. A dupla é composta de um medroso e desastrado (Laurel) e de um vaidoso ingênuo, eterna vítima de seu companheiro (Hardy). Acostumados a improvisar, de falto eram verdadeiros diretores, tiveram dificuldades para se adaptar às novas técnicas de filmagem e desapareceram nos anos 40.”

A mostra acontece desde do dia 10/12, mas ainda restam três ocasiões:

17/12 – “Era uma vez dois valentes” (EUA, 1934, 90’);
18/12 – “Dois marinheiros” (EUA, 1988, 89’);
19/12 – “Passeando com o papai” (EUA, 1924, 78’)


Só para contar: os filmes são exibidos a partir das 19:00h no SESC ARSENAL (Rua 13 de junho, Centro-sul, Cuiabá-MT).

Fonte: SESC MATO GROSSO (clique no link)
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The Specials começaram em 1977, na cidade inglesa de Coventry. Combinando elementos do mod inglês e do ska jamaicano, revolucionaram o pop ao criarem um novo estilo, conhecido por 2 tone, tocado por jovens de origem humilde, a maioria de jamaicanos e britânicos de “segunda”.

Ficaram famosos mais por seus singles do que por álbuns propriamente, como "Ghost Town", "Too Much Too Young", “Rudy, A Message To You” e sua estréia com "Gangsters".

Logo depois de ser formado em 1977 por Jerry Dammers, Lynval Golding e Gentleman, a banda começou a tocar em pequenos shows sob o nome de The Coventry Automatics e depois como The Special AKA. Joe Strummer, lider do The Clash, após ir a um de seus shows, convidou-os para abrir para sua banda durante a turnê No Parole UK Tour, o que lhes rendeu um nível de exposição nacional importante, passando a serem agenciados pelos mesmos empresários do Clash.

Em 1979, Dammers decidiu fundar seu próprio selo: a 2-Tone Records; pela qual lançaram o compacto "Gangsters", uma versão para “Al Capone” de Prince Buster, entrando assim para a parada de sucessos. O grupo então adotou o estilo mod em seu visual, bem como outros elementos da moda sessentista britânica.

Seu LP de estréia, Specials, foi produzido por Elvis Costello e a música "Too Much Too Young" ficou em primeiro lugar nas paradas britânicas, apesar de ter sido banida pela BBC por seus versos que falavam de aborto.

Uma presença muito importante na banda foi a do trombonista jamaicano Rico Rodriguez, que fez o clássico riff de “Rudy, A Message To You”, a mais popular regravação para a pérola de Dandy Livingstone.

Seu segundo álbum, More Specials, não teve uma vendagem tão boa quanto os anteriores. A banda tinha praticamente abandonado o ska, apesar de ter sido a principal responsável por seu ressurgimento e popularide no Reino Unido, preferindo uma aproximação mais ambígua e experimental com a música. More Specials trazia vários estilos musicais diferentes, a maioria sem uma definição classificável, mas com traços aparentes de pop e new wave. A banda também experimentou com o que poderia ser chamado de uma versão mais obscura, quase psicodélica do reggae. Devido a sua fama prévia como a banda de ska mais importante de todos os tempos, seus fãs originais ficaram desapontados com a debandada do gênero. Apesar disso, um lado-B do álbum, "Ghost Town", ficou na primeira colocação das paradas.

Mesmo assim, a 2Tone estava com sérios problemas. Staple, Golding e Hall abandonavam o barco. Dammers, por sua vez, convidou Stan Campbell e começou a trabalhar sob o nome Special A.K.A. O resultado, In The Studio, de certa forma foi encarado como um fracasso, embora "Racist Friend" e "Free Nelson Mandela" tenham se tornado sucessos. Dammers então dissolveu o grupo e passou a trabalhar com ativismo.

A banda The (English) Beat, de Birmingham, colaborou em faixas como "Free Nelson Mandela" e mais tarde juntaria-se a integrantes do The Specials para formar no começo dos anos 90 o Special Beat.

Após o final dos Specials, particularmente nos anos 80, Terry Hall continuou uma bem-sucedida carreira com sua banda de new wave Fun Boy Three, ao lado de seus velhos companheiros Neville Staple e Lynval Golding, partindo em seguida para o projeto The Colourfield.

Mais recentemente, apareceram na série de vídeo-game Dance Dance Revolution e na trilha sonora dos filmes Snatch: Porcos e Diamantes e Todo Mundo Quase Morto.

Retorno

No primeiro semestre de 2009, a formação original, menos Jerry Dammers, se reuniu para uma séries de shows em comemoração ao trigésimo aniversário de lançamento de seu primeiro elepê, inclusive na lendária Brixton Academy.


Legado

E a influência dos Specials se espalha pelo mundo e no tempo...

Exemplo é que na própria Inglaterra, a famigerada Amy Winehouse é tão devota deles que inclusive os homenageou na capa do single You're Wondering Now”, faixa “coverizada” a partir da versão dos Specials. , o que lhe rendeu participação mais que especial cantando junto com os veteranos. (e sóbria, pasmem!). Tamanho é o carisma da banda, que foram justamente homenageados pela grife britânica Fred Perry com uma linha especial de roupas esportivas que levam o seu nome.

Particularmente, no rock brasileiro, The Specials exerceram uma influência fortíssima sobre muitos dos expoentes da década de oitenta, como Ultraje A Rigor (que inclusive regravou "You're Wondering Now") Titãs ("Homem Primata"), Legião Urbana ("O Reggae") e, principalmente, os Paralamas do Sucesso, que literalmente “clonaram” seu estilo nos primeiros discos, mas isso já é assunto para um outro dia.



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A Message to You Rudy


Hey Little Rich Girl


It's Up To You


Monkey Man + Blank Expression


Too Much Too Young


Ghost Town + You're Wondering Now (com Amy Winehouse)


Gangsters (com Lilly Allen)
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Ajude o B.O.T. arrecadar fundos para participar da final do Festival Livraria, que acontecerá no próximo dia 18/12 em SP! Sim, hoje a banda sob no palco mais underground da cidade, no Cavernas Bar, a partir das 17:00h. A entrada fícará apenas ao valor de R$ 3,00, e você que é fã ou que apoia o rock independente cuiabano, com certeza não pode perder essa!
Posted by mika Categories: Marcadores: , ,




Triste é o eco neste vazio! Os sons se perdem nas legiões de pessoas. Serer famintos, sedentos de esperança. Corpos vazios que são anestesiados todos os dias de todas as formas, sem que as pessoas sintam.

Parece dificil viver sem ser iludido. O foco tornou-se uma miragem.

Assistimos em silêncio os Senhores guiarem nossas rédeas em uma democracia onde os cavalos não relincham. Parece que aceitamos brincadeiras de mal gosto daqueles que deveriam ser os representantes de seu povo.

Se todas nossas tentativas de proclamação da paz estivessem concorrendo ao prêmio nobel, Barak Obama estaria números atrás dos que verdadeiramente vivem a busca por dias melhores.

E mesmo que Obama seja premiado, lhe darei minhas costas, e te dou uma dica obama, por que você não tenta assinar o tratado de kioto para dizer pelo menos que fez algo que o Bush não tenha feito pelo mundo.

Barak, deixa-nos em paz!


Posted by Maximiliano Merege Categories: Marcadores: , , , , ,


A coluna do Max bem que poderia falar sobre o mítico dia 8 de dezembro, no qual nasceram David Caradine (1933), Jim Morrison (1943), Kim Bassinger (1953) e Marty Friedman (1963),e morreram caras como John Lennon (1980) Tom Jobim (1994) e Dimebag Darrell (2004); entretanto, é sobre uma figura pra lá de carimbada, que no último dia 7 completou exatos 60 anos e que há muito queríamos que caísse pelos cantos desta coluna: Tom Waits.

Com sua voz rouca e grossa, enxarcada de álcool e cigarros, Waits nos transporta para um mundo povoado por antiheróis que, de um jeito ou de outro, fazem de seus dias histórias memoráveis.

Thomas Alan Waits, ou simplesmene Tom Waits, nasceu na cidade de Pomona, na California, no dia 7 de dezembro de 1949. Filho de uma mãe noroeguesa e de um pai irlandes, desde cedo aprendeu a apreciar a boa música, pois além das influências folk de berço, seu aprendizado foi marcado pelas viagens que fazia com o pai para o México, onde aprendeu a apreciar as canções dos mariachis. Começou a tocar por conta própria, fuçando os instrumentos da vizinhança: violões, harmônicas e pianos.

Em meados da década de 60, resolveu que deveria formar uma banda. Contudo, nada do que se produzia então lhe agradava aos ouvidos. Somente em 1972, após inúmeras tentativas frustradas de gravar algo é que Waits finalmente assina com a Asylum Records e consegue fazer o seu primeiro disco: "Closing Time"; lançado só ano seguinte. A crítica não deu muita bola, mas o álbum chamou a atenção de gente como Tim Buckley, que regravou "Martha" em seu disco "Sefronia", e The Eagles, que apresentou uma interpretação muito particular de "Ol' '55".

Eis que o artista ganha uma projeção cada vez maior e marca a década de 70 com uma série pérolas como: "The Heart of Saturday Night" (1974), "Nighthawks at the Diner" (1975), "Small Change" (1976), "Foreign Affairs" (1977) e "Blue Valentine" (1978); obras nas quais destilaria toda sua veia de contador de histórias de amor, ódio, violência, paixão, nirvanas e perversões, e onde as influências de blues, jazz e vauldeville o fariam muito mais punk que os punks de então.

A década de 80 começa com o disco "Heartattack and Vine", que vem com a clássica "Jersey Girl", marcando sua saída da Asylum. Ainda em 1980, Waits começa uma grande parceria com Francis Ford Copolla, atuando e gravando a trilha sonora para o filme "Do Fundo do Coração", ao lado da cantora Crystal Gayle, e onde, além de uma trilha sonora cotada para o Grammy, conquista o coração de Kathleen Brenan, sua musa, produtora e companheira até hoje.

Sainddo da Asylum, Tom Waits assina com a Island, e a partir de então lança uma trilogia no melhor estilo Kurt Weil, formada por: "Swordfishtrombones" (1983), "Rain Dogs" (1985) e "Frank's wild Years" (1986). Essa série contou com importantes contribuições, de caras como Marc Ribot, Robert Quine e Keith Richards. Seu maior sucesso foi a música "Downtown Train", que inclusive foi regravada por Rod Stewart. Ainda em 1986, Waits participa do filme "Down By Low", de Jim Jarmush, e de quebra ainda toca piano e canta da música "Sleep Tonight", do album "Dirty Work" dos Rolling Stones.

Nos anos 90, participou de diversas trilhas para musicais. Com os discos "Bone Machine" (1992), "The Black Rider" (1993) e "Mule Variations" (1999) seu nome atingiu status há muito esperado. De um temos "I Don't Wanna Grow Up", de outro "It Ain't No Sin", honrada pela presença do escritor William Borroughs, e por fim a comovente "Hold On". Em 1994 contou com uma regravação de Johnny Cash para "Down Here By The Train" e, no ano seguinte, foi homenageado pelos Ramones com uma interpretação muito própria para "I Don't Want To Grow Up". Em 1992 e 1999 ganha o Grammy.

Nos anos 2000, sua aura cult ganhou novos contornos e Waits lançou várias maravilhas como "Alice" e "Blood Money" (lançados simultaneamente em 2002), "Real Gone" (2004), uma coletânea tripla de lados b "Orphans: Brawlers, Bawlers & Bastards" (2006), e mais recentemente, a coletânea dupla ao vivo "Glitter And Doom" (2009).

Ano passado, a atriz Scarlett Johanson gravou "Anywhere I Lay My Head", um cedê só com músicas de Waits, e para completar, o paranaense Carlos Careqa também fez "À Espera de Tom", só com releituras em portugues para a obra do mestre. Em São Paulo, a pianista Cida Moreira, em parceria com o ator André Frateschi, tem apresentado um belo show apenas com músicas de Tom Waits.

Muitos tentaram, mas poucos conseguiram relatar tão fidedignamente o universo dos derrotados - Leonard Cohen e Bob Dylan ainda são os principais nomes; contudo, Waits se destaca por tornar tudo clássico, coisas sujas e belas, limpas e horríveis, andando por meios onde sequer os mais malditos ousaram circular.
Aliás, quem foi que disse que o bom poeta é aquele que só fala das coisas boas e belas da vida? Pois bem, verdade das verdades é que Tom Waits não é um bom poeta, mas um poeta de verdade que canta todos os lados da vida humana, seja na tragédia, seja na comédia.


Conheça a discografia comentada por Cleiner Micceno, no blog STALKER SHOTS

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Originalmente publicado no caderno Folha 3, jornal Folha do Estado, Cuiaba-MT, dia 06/12/2009


Introdução do filme DOWN BY LAW, de Jim Jarmush, ao som de "Jockey Full Of Bourbon", com participação do próprio Tom Waits - esse filme passava diretão na Band lá por 89 e 90!


Warm Beer, Cold women


Rain Dogs


Chocolate Jesus


God's Away On Business


Hold On


I Don't Wanna Grow Up
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Com muito prazer apresentamos o Projeto “álbum folhetim” no qual estaremos re-lançando o álbum La Belle Époque da exmachinna [pdk]. O que é isso? Exmachina? Pdk? Mais detalhes no blog: http://projetosdok.blogspot.com/

Serão lançadas as 13 músicas do álbum, mais o bônus “Num Abismo” versão acústica com releases de várias pessoas, uma música a cada semana (nas quartas –feiras). Uma versão para ser ouvida e baixada na tramavirtual e outra para download (com a letra e com áudio de melhor qualidade) No final publicaremos o encarte.

A primeira a ser lançada é musica “Monumentos” que fica com o release a meu cargo. Já adianto que o tal eu-lírico e o autor vão se misturar nesses meus releases!

(Caio B.)

Monumentos


Numa dessas intermináveis viagens entre Cuiabá e a Vila, fiquei meio inculcado com a idéia do “privilégio” de estar sob um dos monumentos histórico de Mato Grosso: a Igreja Nossa Senhora do Bom Despacho. Dessa idéia surgiu o eu lírico da canção que é uma ode ao egocentrismo.

Pop, sem vergonha nenhuma, a canção, embalada por uma levada dançante, contém ecos de Jamiroquai e U2. Vale lembrar que a banda ex-machinna tinha a pretensão de fazer um pop não descartável e que essa musica, que nunca foi tirada pela banda, surgiu do direcionamento que a banda decidiu naquela época.

Bom, a letra e os links:

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Monumentos

(Caio B.)

Não QUERO mais que os monumentos

Que dizem serem nosso

Façam-ME inculcar

Que EU SOU do lar.

Não TENHO um lar certo

MEU lar não é aqui.

SOU uma teia mal feita,

Quebrada e sem simetria

Que envolve, sem desejar,

Com todos

Em todo tempo e lugar.

Imploro: “Não QUERO isso tudo!”

QUERO apenas o MEU pequenino mundo

girando elipticamente ao MEU redor...

Não QUERO os monumentos,

sei que eles não ME pertencem.

EU não SOU o mundo, EU SOU apenas EU:

SEMPRE 1, ÀS VEZES 2 E RARAMENTE 10!

Sendspace

http://www.sendspace.com/file/qjvfwv

Tramavirtual

http://tramavirtual.uol.com.br/artista.jsp?id=90051

Blog do Projeto

http://projetosdok.blogspot.com/

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*Momento humor (kkk).
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Iniciativa muito bacana, puxada por duas pessoas: Elaine Alves e Hendson Santana. Navegando por lá, o internauta pode encontrar entrevistas, cartazes de eventos e as mais variadas informações sobre cultura, tudo de forma bem organizada e muito profissional. Por exemplo, quem já deu o “ar da graça” por lá, foi o Cachorrão (proprietário do Cavernas Bar) e Rodrigo Lopes, vocalista e líder da banda Lopes.

Parabenizamos a iniciativa e ficamos na torcida para que este blog venha pra ficar!

Acesse agora mesmo o blog: www.espacodacultura.webnode.com.br
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Opus Inferii


O ano está acabando, mas o Cavernas Bar continua firme e forte na sua agenda interestadual! Neste sábado, quem passa pelo palco mais “underground” de Cuiabá e nada mais nada menos que a lendária banda cuiabana Zagaia, Metal Plague (Cáceres) e Opus Inferii, de Campo Grande – MS.

A entrada ficará ao valor de R$ 5,00 e o evento inicia às 22:00h. Vai perder?

*Cavernas Bar está localizada na AV. Barão de Melgaço, Centro, ao lado do Restaurante Serra.
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A banda cuiabana, Branco ou Tinto, que esteve em São Paulo participando do Festival Livraria, no 28/11, conseguiu mais uma conquista: classificação para a final do Festival, que acontecerá no próximo dia 18/12.

Sem dúvida, se tem uma banda que pode comemorar muito neste fim de ano, esta é Branco ou Tinto, que em 2009 lançaram o Vídeo-clipe, foram premiados no Festival de Cinema e Vídeo de Cuiabá, tocaram em palcos dos estados de PR, SC e SP, além das várias singles ‘experimentais’ lançadas no My Space.

Parabéns B.O.T.! Dia 18/12 todos estaremos na torcida para voltarem com a caneca pra casa!!!


Para quem não conhece o trabalho brilhante desta banda, deixamos alguns links:

My Space

Blog
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E Cuiabá está prestes a presenciar o nascimento de mais uma organização de rockeiros(as) cuiabanos(as). Agora a iniciativa parte de bandas de Hardrock da capital. Nesse sentido, dia 19/12, último sábado antes do natal, acontecerá no Cavernas Bar um evento com as bandas Mallord, Black Aces e Infame.

A entrada, como de costume, ficará ao valor de R$ 5,00 e o evento iniciará as 22:00h.

Na semana que vem traremos a este espaço mais informações sobre as atrações da noite.
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Depois de tantas esperas, imprevistos, publicidade, a grande noite finalmente aconteceu! Antes mesmo das 18:00h, do dia 28/11, já haviam rockeiros (as) pela redondezas do Palácio das Torres - local aonde aconteceria o evento. Já estava tudo armado para a maratona. Seguramos um pouco o tempo, para que mais pessoas chegassem e iniciássemos o documentário. E quando a imagem já estava projetada no grande muro cinza do Palácio, aconteceram alguns problemas técnicos no áudio, e como a noite estava repleta de atrações, deixamos por alguns instantes as imagens do filme rolando, enquanto a primeira banda se apresentava, que era Stay Away. Esta, que fez uma boa publicidade de sua apresentação no Festival Proclama Rock, mandou muito bem, com músicas bem ensaiadas, boa presença de palco dos integrantes, com destaque para o baterista Olívio. Alguns adeptos do “hardcore” que estava por lá, diziam que a banda, com o fôlego que entrou na cena rocker cuiabana, ainda terá muito futuro pela frente.

Stay Away_Festival Proclama Rock


Depois, veio a cavalo-troiana Antiguidade Moderna, que fez uma bela apresentação, com direito a figurino e tudo. Realmente os rapazes amadureceram muito e Eduardo Lamark, outrora apelidado de “Sinatra Pantaneiro”, está bem mais ágil em palco, interagindo com o público e tudo. No quesito música, a banda tem um ótimo repertório com músicas muito boas, como “Escrava Rainha” e “Labirintos”. Enquanto o A.M. se apresentava, o público ia chegando, e quando a próxima banda da noite iniciou seu show, o pátio do Palácio, na frente do palco, já estava cheio de gente. Lynhas de Montagem, assim como as bandas anteriores, fez uma bela apresentação, em que nitidamente dava para notar a empolgação dos integrantes, com a recepção do blues/rock que mandavam. A banda também tem músicas muito legais e um público fiel. O destaque do show, sem dúvidas, vai para os gêmeos Marcio (guitarra) e Marcos (vocal), que abalaram as estruturas do palácio com os seus anos de experiência. Ainda durante a apresentação elogiaram a OCT por ter “descoberto” mais um local interessante para realização de eventos. No final, foram só aplausos!


Lynhas de Montagem_Festival Proclama Rock

Durante o show do lynhas...


E o Festival estava esquentando, quando foi a vez da banda de Santo Antônio do Leverger, Males de Anto, lá da “terra do lambadão”, subir ao palco e mandar um dos melhores shows de rock n’roll da noite, para a surpresa de muitos. A apresentação foi simplesmente sensacional, para marcar a entrada da banda de vez na cena cuiabana. No final do show, depois de várias músicas autorais e uma releitura de uma canção do “Kings Of Leon” (que não me recordo qual), a banda arrancou aplausos de muitos. As qualidades do M.D.A. são muitas: ótimo vocal (já dissemos várias vezes por aqui), melodias e letras muito boas (ala rock inglês), bons arranjos e a banda sabe o que quer e como chegar lá. Enfim, de agora em diante, fiquem atentos ao Males, pois vale à pena!!!

Nesta altura circulavam dentro e nas imediações do Palácio cerca de 300 pessoas, quando Base Oculta, com o seu rock oitentista, agitou a galera. Da mesma forma que as banda anteriores, mandaram um show predominantemente de músicas autorais, e estreiaram a nova formação, que agora conta com Max Tah (baixo) e Rodrigo Bruret (guitarra), além de Dinho (bateria) e Tenio Moura (vocal). Os destaques são vários, mas dentre eles, o que se sobressai é o carisma de Tenio Moura, que durante o show teve uma interação muito espontânea e bacana com o público. A banda mandou várias músicas do novo álbum e público reagiu bem. Show muito bacana!!!

Enquanto isso na portaria...


Depois da apresentação do Base Oculta, o próprio Tenio Moura, anunciou uma notícia não-prevista por ninguém: a ausência das bandas Cabaret Zumbi e Los Torrones da programação, ambas de DF. Estas viam de Brasília numa Van, e a mesma quebrou. O que impossibilitou a chegada da banda à tempo para apresentação, e infelizmente tiveram que voltar pra trás. Mas para compensar a falta, a OCT, no mesmo fim de semana já acertou com ambas as bandas que me Janeiro se apresentaram em Cuiabá, num evento com entrada gratuita. Agora só falta acertar a ocasião.

Pé-Rachado_parte da trupe...


E logo após, foi a vez de Pé-Rachado & os Porras Lokas assumir o comando. Antes mesmo da “putaria começar”, Marcelo Morto, vestido à caráter (vestido e peruca), já “dialogava” com o público presente (rs). Quando Douglas Valderra (guitarra) deu o primeiro acorde, o Palácio das Torres (sem brincadeira nenhuma) parecia um “caldeirão”. Para quem esteve presente, não restou dúvidas que foi a melhor apresentação da noite. Pé-Rachado é o tipo de banda que agrada “gregos e “troianos”, tanto rockeiros, como qualquer adepto de outro estilo musical. Para além das tradicionais características da banda – letras e presença de palco irreverente -, a banda mandou várias músicas novas, como “Pacu”. Queriam mandar o repertório inteiro, e o público pedia, mas como se tratava de um Festival com muitas atrações, a banda apenas saciou a ‘fome’ dos fãs. No final, depois muitos pedidos de “mais uma”, tocaram a já “clássica” música da banda: “Ou dá ou desce”, com um coro de mais de 300 pessoas (!!!).

Já eram por volta das 02:00h, quando Tiasques, dando continuidade à programação, subiu ao palco. E lá estava muitos fãs da banda, que durante a apresentação pediam uma música ou outra. Iniciaram com uma canção que não tocavam há muito tempo, chamada “Senhor da Guerra”. Depois mandaram “Dragões & sinos”, quando no meio da canção, o retorno começou a esboçar alguns problemas técnicos. Mas devido a agilidade de Igor Cavalieri, que estava na mesa nesta hora, conseguiram solucionar os problemas e, a apresentação, que contou exclusivamente com músicas autorais, seguiu até o fim sob olhares atentos do público que estava presente. O destaque do show vai para a canção “Cavaleiro de papel”, que num clima de “cavalaria andante”, empolgou os presentes.

Após Tiasques, foi a vez do DJ Wander Extreme mandar o seu “Psycho Eletro”, que ainda segurou muitos no Palácio. O dia já estava amanhecendo, alguns “vida lokas” na piscina” (rs), quando o evento foi encerrado.

Assim foi a primeira edição do FESTIVAL PROCLAMA ROCK. Sem dúvidas, mesmo com os imprevistos, foi melhor do que imaginávamos, e muitos foram os pontos positivos, como a inauguração de um espaço que nunca recebeu um evento de rock, a apresentação de bandas autorais, que grande parte dos presentes não conheciam, mas com certeza, a ousadia da própria OCT, de topar um Festival, quase que exclusivamente com o próprio dinheiro que tinha em caixa. Enfim, agradecemos a todos que nos apoiaram (não vou citar nomes porque posso correr o risco de esquecer alguém), ao patrocínio do Scars Tattoo (por incrível que pareça Dinho Moura foi o ganhador da tatuagem!) e aos que compareceram e prestigiaram o Festival. De resto, só cabe dizer que ANO QUE VEM TEM MAIS!

Outras fotos:









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Daqui a algumas horas vai rolar o Festival Proclama Rock. Um evento para ficar na história do rock Cuiabano.

Pontualmente, a partir das 18:00 o festival começa e vai até às 6:00 da matina.

A galera do CPA pode ir aquecendo com o Programa "Expresso Rock" que hoje tem um especial com as bandas que vão mandar um som no Proclama Rock.



Clique no link abaixo para ver as atrações, ouvir o som e entrar na rede social das bandas:



Tiasques



Antiguidade Moderna




Pé Rachado e os Porras Lokas


Males de Anto




Base Oculta





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