A noite iniciou com a banda de rock Branco ou Tinto. Isso se deu por volta das 22:30h e por ali já tinham umas 60 pessoas – era a média de público esperado pelo fato de o evento estar acontecendo no início da semana. O perfil do público: apesar de ser um evento com participação de uma ‘lenda’ do movimento punk nacional, a maioria dos que estavam presentes não eram punks, sendo muitos os que estavam ali, apenas curiosos. Mas de qualquer forma, era um clima agradável.

Ao som da guitarra distorcida de Welliton Moraes, o evento começou. A banda, como já na resenha do último “Amostra Grátis”, está redonda. Tubarão a cada dia que passa está mais firme na bateria e as músicas são muito boas. Variam entre um som melancólico, que traz boas lembranças da “escola-Seatle-década de 90”, e uma melodias pesadas e complexas. Surpreendente a desenvoltura e dinâmica do vocalista, que além de cantar e tocar, algo que já exige uma boa concentração, durante o show todo, está mudando as afinações de sua guitarra, mexendo em efeitos de sua pedaleira e utilizando os artifícios disponíveis de seus equipamentos, para protagonizar melodias, como o caso da última música executada. A banda atraíu uma boa parte do público presente para frente do palco. Ta aí uma boa sugestão de rock cuiabano dos últimos dois anos! Parabéns BOT!


(Branco ou Tinto/ Cavernas Bar)

Depois de dez minutos, quem subiu ao palco foi Raiva em Paz. Violentamente iniciou o show com “Maria Teresa de Benguela”, contando com a participação do “cavalotroiano-Buiú”. Muita energia mesmo. O público que tinha dado uma dispersada no intervalo do BOT ao Raiva em Paz, voltou a se aglomerar em frente ao palco. Não pude acompanhar o show até o fim. Porém para não deixá-los na mão, deixo aqui um trecho da resenha do Corvo (editor do site Undergroundcuiaba) e a sugestão de leitura diretamente no site!

[...]O N3CR tocou a seguir e mostrou seu punk rock eletrizante, marcando a presença da cidade vizinha VG no evento do gênero em Cuiabá. E para finalizar, subiu ao palco a banda Skarros, a mais nervosa banda de punk hardcore de Cuiabá, os meninos do Skarros mandaram ver seus hits, onde se destacam “Punk Cuiabano de Chapa e cruz” e “ “O Sirirí virou Punk” e a galera empolgou a mil. No final chamaram Ariel , a lenda punk nacional, canta com Skarros os clássicos do Resto de nada: “Ninguém é meu igual” ,“Classe dominante”. Para finalizar, Miguel Bezerra assume a guitarra e manda mais músicas do Restos de nada, “Deixe-me Viver”, “Restos de Nada” , “Desequilíbrio” e “Ódio[...].

Confira aqui na íntegra a resenha de Corvo!


Texto de Bruno P. Rodrigues/Assessoria de Comunicação OCT e Pleyades