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Nesse último sábado e domingo aconteceu no Espaço Cultural Silva Freire o “Amostra Grátis – edição especial”.
O evento foi realizado pelo Instituto Mandala e apoiado pela OCT. A programação foi composta por muitas atrações e públicos diferenciados, desde punk’s, metaleiros, indies, moradores da região, hippies e até mesmo famílias.

De sábado a domingo passaram por ali grupos de rock, reggae, siriri e cururu, grupos de teatro, oficineiros, dentre outros. Programação cultural sem restrições e aberta em todos os sentidos – espaço público, gratuita, diversa – aos públicos diferenciados. Um verdadeiro presente para as “mamães”!


SÁBADO – 10/ 5
A noite de sábado começou com uma pequena esquete da “Cia Arte Negus”. O grupo é formado por Elaine Guarani, Augusto Figliaggi e Umberto Lima, possui pesquisa cênica voltada para a arte circense e o clown (palhaço contemporâneo de palco). Durante 10 minutos fizeram uma abertura improvisada que arrancou várias gargalhadas dos presentes, principalmente das crianças.

Após a pequena abertura entra em cena do Grupo de Siriri e Cururu “Flor do Campo”. O grupo de apresentou por volta de meia hora e conseguiu arrancar aplausos acalorados de todos os presentes. Foi fantástico ver toda aquela fusão musical desenvolvida e aquele “encontro de gerações” na própria composição do grupo! Muita alegria, eis as palavras que melhor definem o momento.

Antiguidade Moderna já estava preparada e assim que Flor do Campo encerrou sua breve apresentação, a banda entrou em cena. Foi uma grande surpresa, claro no melhor sentido possível! Esteve em palco por volta de 40 minutos uma banda concentrada, bem ensaiada com um vocal firme, grave e afinadíssimo. Foi a primeira apresentação do A.M. dentro da OCT. Uma bela apresentação. Ótimas composições, coroadas por letras bem pensadas e uma pegada bem anos 80. Eduardo Lamark já nos informa que muito em breve a banda apresentará seu 1° Ep e ensaio fotográfico do conjunto. A.M. Estará também dia 30/5 no Intervalo OCT/Colégio Master! Mais uma banda nova e de muita qualidade em nossa cooperativa!

Por conta de atrasos de outras banda da programação, Zortin e Pleyades anteciparam sua apresentação. Isso se deu por volta das 21:00h às 23h. Talvez tenha sido o momento de maior aglomeração no Silva Freire dos dois dias. Durante os dois shows parte do público presente incendiou a frente do palco com aquelas “típicas rodinhas”.



Em seguida, veio Big Trip (foto acima), que seguindo uma sequência de ótimos shows, mandou muito bem, apesar da maior parte do público presente não estar “preparado” para o estilo. O fato é que muito profissionalmente a banda levou o seu show, com aquela voz rasgada, o baixo e bateria extremamente casados, a guitarra bem timbrada e aquelas ótimas composições. E os “despreparados”? Incrivelmente mais tarde conseguiram brigar entre eles mesmos... Confira aqui a resenha dos três shows!

Logo em seguida, veio “Os viralatas”. Banda formada por ex-integrantes da antiga Caximir e da atual Tocandira. Proposta bem definida e inovadora. Para quem ouviu Caximir, certamente gostará do conjunto, de performances teatrais.
O fechamento da noite de sábado ficou por conta do Branco ou Tinto. Fazia muito tempo que eu (Bruno) não via a banda. Fiquei surpreendido. O conjunto está muito maduro, Tubarão tá arrebentando na bateria, a banda demonstra um grande presença de palco e a liderança de Welliton é notável! Composições muito boas, que levaram o público presente a loucura! No show a banda tirou até Nirvana e demonstrava-se muito a vontade. Welliton diz constantemente: “estamos entre amigos..”. A banda, que existe desde Agosto de 2007, acabou de chegar de Palmas, aonde participou do PMW Festival. É uma grande mistura do bom e velho rock 'n' roll, grunge e garagem e com certeza é uma das mais preparadas da cena cuiabana.
Raiva em Paz também estava escalada para o evento, mas por conta de problemas de saúde com um dos seus integrantes (Fey-baixista), teve que cancelar a apresentação. Mal cancelou a apresentação e já anuncia a participação no 1° Festival de Tatoo de Mato Grosso nos dias 17 e 18/5!

DOMINGO – 11/5 – Um belo presente para as mamães!
O Domingo, ou melhor dia das mães começou com muitas incertezas. As 16h o céu estava fechado e então começou a chover. O som, que estava montado na arena, teve que ser transferido para dentro do Casa Brasil. O evento, mais tarde, por decisão do Instituto Mandala, também foi transferido para lá. Montado o som, Danilo Bareiro reuniu todos os músicos presentes e ministrou um breve workshop sobre “timbragens”. As 19h o público começou a chegar. As banquinhas de livros e cd's já estavam armadas e quem deu o ponta-pé inicial à noite foi o grupo de teatro “Timbanaré” com o espetáculo “palhaçando”.

O espetáculo quebra o clima de “gelo” presente e arranca várias risadas com o recrutamente de três voluntários do público. O espetáculo mesmo, foi liderado por três personagens, palhaços, que eram a reunião de expressividade, carisma e concentração. Durante quase 20 minutos conseguiram prender a atenção de todos os presentes e só por aqueles minutos a noite já podia dar-se por encerrada. Mas para a alegria de todos os presentes a sequência de shows iniciou-se.
Por problemas de atrasos, o Batuquenauá cancelou seu show, então quem abriu com aquela energia positiva do Reggae foi Jah Shamã. Segundo P. Brother, a banda é uma mescla de reggae e hip-hop. Sim, uma mescla muito bem executada. O repertório variou de músicas próprias para homenagens a Bob Marley - “O nosso saudoso inspirador”, dizia a banda durante o show. O show fez muitos que estavam no local irem para frente do palco e dançarem. O quarteto tem uma proposta muito legal e bem definida. Durante o show P. Brother (vocalista) deu uma alfinetada, sem mencionar nomes, a algumas banda que estavam presentes reclamando de terem de se apresentar no evento e não estarem presentes “centenas” de pessoas: “não importa se tem cem ou duzentas pessoas, o que importa é que se pelo menos uma pessoa sair daqui e prestar atenção no que estamos fazendo, a noite já valerá a pena. Isso é atitude de banda independente!”. Parabéns gurizada!

Quem deu seguimento a Jah Shamã depois foi Tocandira. Anselmo Parabá, vocalista do Mandala Soul, foi quem apresentou: “Indico a todas as bandas que tenha um conjunto paralelo instrumental. Isso dá muito resultado”. Tocandira é uma banda instrumental e dela fazem parte os mesmos músicos que compõe o Mandala Soul. Eu, Bruno, nunca havia pensado nisso, mas depois daquele show, minhas concepções certamente estão em discussão.Foram 40 minutos de muita técnica e de exclamações, nas palavras e expressões do público por tudo que rolou ali naquele palco e durante aquele espaço de tempo! Danilo Bareiro e Welliton, munidos de cartolas brilhantes e mascaras conduziram o show, que foi uma grande mistura de ginga, muito jazz, uma guitarra com linhas sensacionais - variando, ora em distorções pesadíssimas, ora em linhas harmônicas de extrema complexidade - e um baixo disputando com a bateria, ambos quebrando tudo! Os instrumentos gritavam! Foi realmente muito bom ver tudo aquilo! Parabéns Tocandira! Esperamos que por muitos anos vocês continuem na estrada!

Seguindo a ordem de apresentações, veio Angústia.

A banda já se apresentou uma vez no “Presente de grego” em Janeiro, organizado no Cavernas Bar. Alguns trechos do show da banda podem ser conferidos no video daquele evento . O show inaugurou o guitarrista Marcelo. Além do Marcelo, a banda é composta por Shanel (guitarra e voz), Buiú (bateria) e Teka (baixo). O repertório é composto por músicas autorais e readaptações de sucessos dos anos 80. No começo o som acabou atrapalhando um pouco o desempenho da banda, pois o vocal estava desregulado e a guitarra de Marcelo estava com problemas técnicos.Mas após a segunda música a banda demonstrou grande sintonia em palco, com músicas bem ensaiadas, com letras irreverentes arrancando aplausos dos presentes. No momento “alto” do show, Shanel convidou o vocalista do N3CR (banda de Hardcore de VG) para uma participação especial na readaptação de “Garota de Berlim” de Supla! Segundo os integrantes, muito em breve gravarão um EP! Agora é esperar!

A noite ainda prosseguiu com o show dos Inimitáveis e Heróis de Brinquedo. Estava previsto para Maisa Holland (vocalista do Vitrolas Polifônicas) fazer uma participação no show dos Inimitáveis. Não pude comparecer, mas muito em breve traremos por aqui mesmo a resenha desses dois shows, feito por “agentes da OCT” que ficaram presentes.


* TEXTO DE BRUNO P. RODRIGUÊS/EQUIPE DE ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO OCT E PLEYADES

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