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  • MAPA DO OPERAÇÃO CAVALO DE TRÓIA:

    O Operação Cavalo de Tróia" é dono de um imenso acervo relacionado ao rock, onde são encontradas matérias relacionadas a artístas, documentários, filmes e obras literárias. Além disso, o internauta poderá acompanhar a agenda de eventos culturais que acontecem em âmbito regional (Mato-Grosso), como em âmbito nacional. Para ficar por dentro do acervo e programação, acesse a "barra de pesquisa", ou clique nos respectivos marcadores

  • Tiasques

    Ufos, barricadas, anarquia, a mente humana e seus mistérios. Eis um resumo do que vem a ser o Tiasques, banda formada em maio de 2006 em Cuiabá-MT, e que de lá pra cá vem ganhando novos fãs e trilhando seu caminho com canções autorais. Saiba mais sobre a banda no www.myspace.com/tiasques

  • Base Oculta

    Banda cuiabana formada por Tenio e Dinho Moura, Augusto, Caio B. e Jósa Souza, cuja origem data de Agosto de 2003, adepta da vertente Pop Rock. Em dezembro de 2010 lançou o CD "Vamos Nessa", que pode ser conferido no www.myspace.com/baseoculta

  • Cavernas Bar

    Cavernas Bar se trata da casa mais famosa e prestigiada na cena rock/metal cuiabana. Em torno de uma década consagra a noite cuiabana com programações semanais, onde se revezam no palco bandas locais, nacionais e até de outros países. Está localizada no Centro de Cuiabá (MT), na Av. Barão de Melgaço, em frente ao Restaurante Popular..

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Olá a todos os frequentadores do blog OCT. Iniciamos oficialmente nossa jornada cultural esta semana e com muito gás. Várias bandas mostrando um ótimo trabalho, profissional e coerente, e acima de tudo, com amor ao que faz. Agora que fazemos nossas reflexões pós evento caimos numa pergunta de tão óbvia resposta mas de tão confusa prática: Os eventos realizados em espaços públicos com verbas governamentais e sem cobrança de aluguel ou despesas maiores devem ser cobrados?
Realizamos o lançamento em parceria com o Instituto Mandala que é coordenador do Espaço Cultural Silva Freire sem nenhum tipo de subsídio governamental além do espaço, e mesmo assim o evento foi muito bem recepcionado pelo público. É claro que também precisamos de verba para nos manter como organização, mas é justo cobrar entrada em um espaço cedido em prol da cultura e que não acarretará gastos maiores além de força bruta para limpeza e serviços cedidos em troca?



A solução da Operação Cavalo de Tróia para resolver este problema foi viabilizar um bar no evento para que o público presente sinta realmente que o seu dinheiro está tendo um retorno justo. E para um conhecimento cristalino de nossas finanças, em breve estaremos prestando contas com a sociedade cultural cuiabana. É a OCT mostrando para que veio!

Texto: Mr. Barney, Equipe OCT

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É com o intuito de responder essa pergunta que a OCT nasceu e nesses últimos meses tem se mantido numa discussão permanente sobre sua sustentabilidade e seu poder de mobilização. Todas as banda que compõe a OCT – Raiva em Paz, Partenza, PLeyades, Vitrolas Polifônicas, Zortin, High School, Menorah, Pé-Rachado e os porra lokas, Angustia, Malleus Maleficarum, Vênus de Milo e Mão-Dupla - , buscam, sem exceções, meios para existirem e fazerem sua arte. Algumas tentaram sozinhas, outras vieram de tentativas frustradas em outros meios, outras ainda, nasceram paralelamente à OCT. Entretanto, no meio de tantas particularidades um ponto em comum: a perspectiva de cooperação dos pares e crescimento simultâneo de todos. O ponto de partida de tudo isso foi diretamente a necessidade que se faz emergente sobre o “protagonismo”, no caso específico, das bandas. Foi erigido então um espaço para o desenvolvimento dessas idéias. No último sábado, depois de longas discussões (que por um bom tempo se prorrogarão) foi lançado oficial e simbolicamente, aquilo que já estava em processo de construção nos últimos meses e que precisava ser apresentado à Cuiabá: a “Operação Cavalo de Tróia”.


(Caio - baixista do Menorah)

SOBRE O EVENTO
O lançamento da “Operação Cavalo de Tróia” foi pensado e executado, exclusivamente pelas bandas que compõe a COOPERATIVA. Inicialmente seria na Galeria do Pádua, mas por conta de problemas com o corpo de bombeiros, foi transferido para o Espaço Silva Freire, que é atualmente gerido pelo Instituto Mandala. Tudo se deu com poucos recursos financeiros, porém, com muita vontade de todos os membros da organização (sem esta, o evento não sairia do papel!).


(Dinho - baterista do Partenza/4°Intervalo OCT)

SOBRE A DIVULGAÇÃO
Durante o mês inteiro tivemos matérias em jornais de grande circulação, campanhas em comunidades de orkut, envio de scraps e na reta final conseguimos para o evento uma quantia considerável de panfletos que, apesar de grande parte das escolas públicas estarem em greve, foram amplamente distribuídos em muitos pontos da cidade.

O SOM
A estrutura de som foi montada com equipamentos das próprias bandas e do parceiro do evento (Mandala): Pa’s, retornos, cubos de guitarra, baixo, microfones, bateria, pedestais,etc. Sua montagem se deu a partir das 16:00hs e as 17:00hs Menorah passava o som.


(Bidu - Vocalista do Raiva em Paz/Rock na Caverna)

SOBRE O ESPAÇO
Dava 16:00hs e o céu estava fechado e prometia muita chuva como no dia anterior (e que chuva!). Então para não corrermos o risco de pararmos o evento no meio, transferimos para dentro do Casa-Brasil, aonde havia um salão, não tão grande, mas suficiente para o bom andamento do evento. Todos ficamos muito satisfeitos com a postura dos gestores do espaço, que deixavam bem claro que aquele local era um espaço público e que eram apenas gestores e não donos de uma “propriedade particular”. A conscientização começou desde o uso dos sanitários até a limpeza do espaço após a realização do evento. Como a OCT estava realizando o evento, tomou a frente.

PÚBLICO
O público, apesar da grande chuva que deu no fim da tarde e da mudança de local, compareceu para além das nossas expectativas mediante àquelas circunstâncias. Houve momentos em que o salão esteve totalmente lotado – um bom sinal de que a OCT a cada dia que passa está se estabelecendo. Estima-se que por ali passaram de 150 a 200 pessoas.


(Rodrigo - baterista do Zortin)

SOBRE O PROTAGONISMO E AS NOVAS PORTAS ABERTAS
Shows de altíssimas qualidades, muito profissionalismo, presença de palco, maturidade das bandas na hora de lhe darem com situações técnicas desconfortáveis em palco e na hora de dialogarem com o público presente. Foram quatro horas de puro Rock ‘n’ roll e que definitivamente representaram muito mais que o lançamento simbólico de uma organização, mas a consolidação de um espaço protagonizado diretamente pelas bandas. Agradecemos a todos que fizeram parte dessa primeira etapa – da fundação até seu lançamento oficial – e esperamos modestamente avançarmos na discussão e prática de auto-sustentação de todos(as) artistas componentes da nossa Cooperativa!

*Texto de Bruno P. Rodrigues/Equipe OCT e Pleyades

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Clique nas imagens para ampliá-las.
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Domingão...
Lazanha, Faustão, cachoeiras, amigos ao redor, família reunida,,,
Quase isso...

Pra Partenza, todo dia é dia, e hoje a banda estará gravando as baterias de seis novas faixas que estarão apresentando em breve ao público. Isso acontecerá a tarde em um estúdio do bairro Cristo Rei, em Várzea Grande. Semana que vem serão gravadas as guitarras e baixos das inéditas autorais. O novo site atrasou um pouco, mas em breve estará on line com muitas novidades do grupo.
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Noite histórica. ROCK N' ROLL.
Breja trincando de gelada, ótima qualidade de som. Excelentes apresentações das bandas.

Ontem houve, enfim, o lançamento oficial da OCT.
Oficial entre aspas, pois já realizamos o PRESENTE DE GREGO, QUATRO INTERVALOS OCT, ROCK NO PARQUE, ROCK NA CAVERNA, entre outras ações. Foi acima das expetativas da equipe, e todos consideraram um sucesso o evento. Bom público e nenhuma ocorrência polêmica.
Ontem ficou mais claro o que diferencia a OCT de outros coletivos: COOPERAÇÃO REAL e VERDADEIRA. Músicos de uma banda ajudando e fazendo as vezes de roadie das outras. Muito bacana mesmo a interação de todos da equipe, em prol de algo maior, mais oportunidades. Membros de bandas de outros coletivos (Rhox, Lopes) estiveram presentes, e puderam conferir in loco a eficácia do time. A presença de personalidades locais como Rubão, Rafael e Fran (Espaço das Tribus), Ney (Ruzga), Anderson Lima (Heróis de Brinquedo) nos deixou bastante satisfeitos, e com a sensação de estarmos no caminho correto.

Durante a semana que vem, várias análises do lançamento serão postadas (Mr. Barney e Bruno Rodrigues estão preparando suas resenhas).


A noite começou com HYLAIAMA, indicação do instituto mandala. Os caras iniciaram tímidos o show, mas foram se soltando e apresentaram boas músicas próprias, num set curto.


Segunda banda, Partenza apresentou um show eficiente, com muita presença de palco, e resposta positiva do público para suas músicas próprias. Resultado de muita ralação de uma das bandas mais atuantes em Cuiabá no momento. Tocaram sua nova música 'AGORA QUANDO', clássicos do rock brazuca como 'MAIS DO MESMO', e sucessos autorais como 'LUGAR SEGURO', 'FLOR e ESPINHO'.


Terceira banda, surpresa da noite, VITROLAS POLIFÔNICAS agradou geral, apresentando um show com pitadas blues, rock, algo de hardcore, mas principalmente, excelente performance e entrosamento dos músicos. show de bola.


Quarto grupo da noite, PLEYADES, banda com claras influências de Kate Bush e Muse, mostrou que os dois anos de trampo valeram a pena, pois ficou transparente a todos que a banda já tem um público consolidado, que cantou a maioria das músicas autorais a plenos pulmões. Destaque no show pro baterista Antônio, que toca com cada vez mais pegada, e a interação super legal do baixista Alessandro com o público. Nem os problemas com o teclado afetaram a espetacular apresentação dos rapazes. Supostamente ontem, eles iriam anunciar o novo nome do grupo.


Em seguida, na boa e sem ira, entra no palco a RAIVA EM PAZ, grupo que vem tocando bastante na capital, angariando uma legião de fãs. Foi um super show autoral. Porrada! Ótima presença de palco dos caras. Destaque pra Marcos Facchini na batera e Rodrigo nas guitarras pesadíssimas. A única observação é que a guitarra e o vocal estavam demasiadamente altos, faltou melhor regulagem especialmente nesse show, mas nada que tirasse o brilho de canções como 'FOGO CRUZADO'. Parabéns Bidú pelo projeto! Faltou 'Territory' do Sepultura, música que eles vem apresentando ultimamente.


Ok, prosseguindo a jornada independente, é a vez da MENORAH apresentar seu fantástico doom metal, pesadérrimo. Um puta show, com performance inspirada dos caras. O vocalista brincou chamando alguem da platéia para 'imitar' sua maneira guturall de cantar. Bem legal mesmo! Esses caras definitivamente tem um futuro brilhante pela frente.


Fechando a noitada revolucionária, ZORTIN apresentou um dos melhores shows deles que já vimos. Rodrigo cresce a olhos vistos e a banda colhe os frutos de ser uma das que já se levantaram do sofá há algum tempo, e produzem como nunca. Estão em praticamente todas correrias OCT.
Presença de palco bacana, interação com o público, e ótimas músicas (já bem conhecidas), como PORCOS.


Mais imagens da revolução cultural independente:





















Noite surpreendente em vários aspectos, inclusive algumas bandas OCT recebendo convites para comparecerem à cerimônia do prêmio HELL CITY de música independente.
Agradecimentos especiais a Junior e Label, da HIGH SCHOOL, parceiros de verdade.
Apenas começamos!

*Texto de Roberto A/Equipe OCT
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ESPAÇO CULTURAL SILVA FREIRE

AV. PALMIRO PAES DE BARROS, S/N
VISTA ALEGRE
COXIPÓ
CUIABÁ,MT

É pela via de acesso que vai pra Santo Antônio de Leverger, pela Fernando Correa, ao lado da policlínica do Coxipó.
ENTRADA FRANCA!

Horário de início do evento: 19:45 hs.
Conheça a OCT em detalhes! PARTE 1, PARTE 2.
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Hoje, aconteceu pela manhã o QUARTO INTERVALO OCT.
Partenza apresentou um set curto, porém certeiro, agradando aos alunos Master, que demonstraram muito entusiasmo na apresentação da banda. O grupo apresentou sua nova música (AGORA QUANDO), e suas músicas mais ROCK, como 'SE O MUNDO FOSSE PERFEITO', "VELHO JORNAL', e homenagearam os eternos anos 80 tocando 'RÁDIO PIRATA', e 'O TEMPO NÃO PÁRA'.


Bruno Rodrigues e Henrique, da OCT, panfletaram e divulgaram o evento de amanhã, de ESTRÉIA OFICIAL OCT.
Foi mais um show que ocorreu em Cuiabá articulado pela OCT.
Manhã ROCK N' ROLL, definitamente.
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Mais uma apresentação de artista independente articulada pela OCT.
Amanhã, as 8:30 da manhã no Colégio Master, em Cuiabá: PARTENZA AO VIVO!

LEMBRETE: Hoje teremos reunião semanal às 19:hs no bloco de história da UFMT. Compareçam.
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O lançamento da OCT finalmente está chegando! Tudo aquilo que as bandas discutiram desde dezembro, entrará nos domínios da história nessa sabado: auto-sustentação, protagonismo, abertura de um novo espaço para as bandas, "cooperaração" para crescimento mutuo e profissionalização. Infelizmente não será dessa vez que a noite cuiabana se abrilhantará com uma das bandas da ARMERO,pois segundo a organização, não há viabilidade financeira para a realização do evento, uma vez que a ARMERO já adotou outros projetos antes dos diálogos com a OCT. Ainda não foi confirmada, mas possívelmente ZORTIN substitua a banda!



Após o lançamento a OCT já encaminha outras atividades:
1 - Assembléia Geral dia 3/4 - Devido a grande correria para garantirmos o evento do dia 29/3, a OCT decidiu em reunião transferir a realização da Assembléia para o próximo dia 3/4 a fim de fazer uma discussão calma e madura sobre o estatuto, que ponturá a razão de ser da organização.
2 - Luau do Calouro II - O Luau do calouro é uma realização do DCE (Diretório Central dos Estudantes da UFMT) com apoio da OCT. O Som e parte das bandas ficará a cargo da OCT. O bar do evento ficará a cargo do DCE. No fim todos os gastos e ganhos serão rachados meio a meio. A divulgação do evento será feita conjuntamente. O evento ocorrerá na próxima sexta feira 4/4 na ADUFMT (OCA) a partir das 21hs.
3 - Inauguração da nova sede do "Blood Steel Tatoo studie" - 12/4 - Hellzen e Menorah (OCT);



4 - Comemorações do dia do trabalhador (1/5) - está sendo puxada pela Assembléia Popular (reunião de todos movimentos socais, entidades, sindicatos,etc) e a OCT já foi convidada para cuidar da programação cultural do evento, que já confirma um banda ativista do sudeste chamada "Subversiva". Em breve postaremos os detalhes das atividades.
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Na sua próxima edição, a revista RDM apresentará matéria sobre a banda Partenza, da OCT.
Tanto trabalho independente autoral está tendo o devido reconhecimento. Lançaram várias músicas em 2007, um demo clipe, e já se encontram desenvolvendo outras seis faixas inéditas. Site, Orkut, U Tube, MySpace, praticamente todas principais ferramentas atuais estão sendo utilizada pelo grupo.
Título da matéria: MÚSICA MUTANTE.

"MÃOS NA MASSA: Os próprios componentes cuidam de todos os detalhes e aspectos relativos à banda e a seu trabalho autoral alternativo, e são responsáveis por tudo o que envolve isso: gravações, alimentação de site, registros de músicas, agenda de shows, assessoria de imprensa, materiais pra divulgação, agendamentos de ensaios, e muito mais. Eles mesmos carregam seus equipamentos, montam, regulam e fazem tudo que for necessário para levar seus shows ao público em geral, e o mais diversificado possível".

A OCT, como em todas as mídias que divulgam a Partenza, é citada:
"INOVAÇÃO: A banda participa do embrionário movimento 'O Cavalo de Tróia', em Cuiabá, que vem pra somar na cena local alternativa, com várias bandas participantes com disposição para transformações e ações".

A edição 179 da RDM ainda esta semana estará nas bancas, divulgando a OCT para todo o estado, com mais de 40.000 exemplares em circulação.

Correio Varzeagrandense, Diário de Cuiabá, Folha do Estado, Revista RDM...
E apenas começamos...

Partenza: Dia 28 no Master no INTERVALO OCT, e dia 29 no LANÇAMENTO OCT.

Texto: Roberto A, equipe OCT
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(Os Impossíveis - MS)

Assim que cheguei no show, com 1 hora de atraso do previsto, estava no palco a banda ESPÍRITO DAS MAQUINAS (Rondonópolis), tocando uma mistura de blues com rock anos 70.

Em seguida quem subiu no palco foi Snorks, já conhecida na cena hardcore de Cuiabá. Logo depois N3CR (Nativos Confederados do Condado do Cristo Rei), banda de Várzea Grande que tem uma pegada PunkRock/Hardcore, formada no inicio de 2003, ficaram parados 1 ano e meio e retornaram à ativa no inicio de 2008 com alguns novos integrantes. Depois veio Bruxa do 72, conhecida na cena Rock de Rôo, e logo depois, a banda da Noite OS IMPOSSIVEIS - banda de Campo Grande (MS) -, que fizeram um show alucinante, com destaque ao baixista que subiu na torre de iluminação e quase colocou o palco abaixo (sem contar que o cara tem uns 2 metros de altura).

No evento tinha um público razoável, aproximadamente 100 pessoas, reunidos em frente ao palcos, outros sentados nos bancos trocando uma idéia, o pessoal da organização na correria (pra acontecer tudo nos conformes), demonstrando que o pessoal tem potencial e força de vontade pra fazer a cena Rock de Rondonópolis crescer.


(Arte oficial do evento)

Em entrevista com Djalma Barros, vocalista do Espírito das Máquinas, perguntei como ele avaliaria a Cena Rock de Rondonópolis e em poucas palavras ele definiu: “Aqui em Rôo tivemos 3 grandes ondas de Rock: em 1987, nos anos 90 e a ultima (a atual), de 2003 pra cá. Esta última é a mais fortes”, finaliza ele.

Das poucas bandas que eu pude ver de Rôo (Espírito das Maquinas, Bruxa do 72), deu pra ter uma noção de que as bandas estão correndo atrás de se profissionalizar, o que é muito bom pra cena underground Mato-Grossense, e que muita coisa ainda esta por vir.

Em conversa com Bruno, da ARMERO, perguntei se ele tinha algum projeto em mente, ele disse: “Fizemos esse 1º evento como um teste, pra ver se daria público, e como deu um público razoável, nos dá uma motivação, pra trabalharmos mais nesse sentido”, e adianta: “Estamos com planos de fazer um festival em setembro, um grande festival que abrange tanto a linha do rock como a do metal”.

Por hoje é só pessoal, um beijo pra minha mãe, pro meu pai e pra todo mundo que ler essa parada.

ATENÇÃO!!! O lançamento da OCT já é nesse sabado no espaço Silva Freire!Não percam!

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Em pleno domingo de páscoa a redação do BLOG OCT tráz uma boa novidade: "Domingo Literário". Esta, será uma coluna em que de domingo a domingo serão postados trechos de livros, refinadamente selecionados. Para enviar sua dica literária é só encaminhar um e-mail para ocavalodetroia@gmail.com

Para dar o ponta-pé inicial, com vocês o "Tratado do Lobo da Estepe" de Herman Hesse. Livro sensacional, protagonizado pelo personagem Harry, o lobo da estepe, cordial e selvagem.


[...]Era uma vez um certo Harry, chamado o Lobo da Estepe. Andava sobre duas pernas, usava roupas e era um homem, mas não obstante era também um lobo das estepes. Havia aprendido uma boa parte de tudo quanto as pessoas de bom entendimento podem aprender, e era bastante ponderado. O que não havia aprendido, entretanto, era o seguinte: estar contente consigo e com sua própria vida. Era incapaz disso, daí ser um homem descontente. Isso provinha, decerto, do fato de que, no fundo de seu coração, sabia sempre (ou julgava saber) que não era realmente um homem e sim um lobo das estepes. As pessoas argutas poderão discutir a propósito de ser ele realmente um lobo, de ter sido transformado, talvez antes de seu nascimento, de lobo em ser humano, ou de ter nascido homem, porém dotado de alma de lobo ou por ela dominado; ou, finalmente, indagar se essa crença de que ele era um lobo não passava de um produto de sua imaginação ou de um estado patológico. É inadmissível, por exemplo, que, em sua infância, fosse rebelde, desobediente e anárquico, o que teria levado seus educadores a tentar combater a fera que havia nele, dando ensejo assim a que se formasse em sua imaginação a idéia e a crença de que era, realmente, um animal selvagem, coberto apenas com um tênue verniz de civilização. A esse propósito poder-se-iam tecer longas considerações e até mesmo escrever livros; mas isso de nada valeria ao Lobo da Estepe, pois para ele era indiferente saber se o lobo se havia introduzido nele por encantamento, à força de pancada ou se era apenas uma fantasia de seu espírito. O que os outros pudessem pensar a este respeito ou até mesmo o que ele próprio pudesse pensar, em nada o afetaria, nem conseguiria afetar o lobo que morava em seu interior.

O Lobo da Estepe tinha, portanto, duas naturezas, uma de homem e outra de lobo; tal era seu destino, e nem por isso tão singular e raro. Deve haver muitos homens que tenham em si muito de cão ou de raposa, de peixe ou de serpente sem que com isso experimentem maiores dificuldades. Em tais casos, o homem e o peixe ou o homem e a raposa convivem normalmente e nenhum causa ao outro qualquer dano; ao contrário, um ajuda ao outro, e muito homem há que levou essa condição a tais extremos a ponto de dever sua felicidade mais à raposa ou ao macaco que nele havia, do que ao próprio homem. Tais fatos são bastante conhecidos. No caso de Harry, entretanto, o caso diferia: nele o homem e o lobo não caminhavam juntos, mas apenas permaneciam em contínua e mortal inimizade e um vivia apenas para causar dano ao outro, e quando há dois inimigos mortais num mesmo sangue e na mesma alma, então a vida é uma desgraça. Bem, cada qual tem seu fado, e nenhum deles é leve.

Com nosso Lobo da Estepe sucedia que, em sua consciência, vivia ora como lobo, ora como homem, como acontece aliás com todos os seres mistos. ocorre, entretanto, que quando vivia como lobo, o homem nele permanecia como espectador, sempre à espera de interferir e condenar, e quando vivia como homem, o lobo procedia de maneira semelhante. Por exemplo, se Harry, como homem, tivesse um pensamento belo, experimentasse uma sensação nobre e delicada, ou praticasse uma das chamadas boas ações, então o lobo, em seu interior, arreganhava os dentes e ria e mostrava-lhe com amarga ironia o quão ridícula era aquela nobre encenação aos seus olhos de fera, aos olhos de um lobo que sabia muito bem em seu coração o que lhe convinha, ou seja, caminhar sozinho nas estepes, beber sangue vez por outra ou perseguir alguma loba. Toda ação humana parecia, pois, aos olhos do lobo horrivelmente absurda e despropositada, estúpida e vã. Mas sucedia exatamente o mesmo quando Harry sentia e se comportava como lobo, quando arreganhava os dentes aos outros, quando sentia ódio e inimizade a todos os seres humanos e a seus mentirosos e degenerados hábitos e costumes. Precisamente aí era qua a parte humana existente nele se punha a espreitar o lobo, chamava-o de besta e de fera e o lançava a perder, amargurando-lhe toda a satisfação de sua saudável e simples natureza lupina.

Era isso o que ocorria ao Lobo da Estepe, e pode-se perfeitamente imaginar que Harry não levasse de todo uma vida agradável e feliz. Isso não quer dizer, entretanto, que sua infelicidade fosse por demais singular (embora assim lhe pudesse parecer, da mesma forma como qualquer pessoa torna o sofrimento que se abate sorte ela como sendo o maior do mundo). Isso não pode ser dito a propósito de ninguém. Mesmo aquele que não tem em seu interior um lobo, nem por isso pode ser considerado mais feliz. E mesmo a mais infeliz das existências tem os seus momentos luminosos e suas pequenas flores de ventura a brotar entre a areia e as pedras. Assim também acontecia com o Lobo da Estepe. Não se pode negar que fosse, em geral, muito infeliz, e podia também fazer os outros infelizes, especialmente quando os queria ou era por eles estimado. Pois todos os que com ele se deram viram apenas uma das partes de seu ser. Muitos o estimaram por ser uma pessoa inteligente, refina e arguta, e mostraram-se horrorizados e desapontados quando descobriam o lobo que mostrava nele. E assim tinha de ser pois Harry, como toda pessoa sensível, queira ser amado como um todo e, portanto, era exatamente com aqueles cujo amor lhe era mais precioso que ele não podia de maneira alguma encobrir ou perjurar o lobo. Havia outros, todavia, que amavam nele exatamente o lobo, o livre, o selvagem, o indômito, o perigosos e forte, e estes achavam profundamente decepcionante e deplorável quando o selvagem e perverso se transformava em homem, e mostrava anseios de bondade e refinamento, gostava de ouvir Mozart, de ler poesia e acalentar ideais humanos. Em geral, estes se mostravam mais desapontados e irritados do que os outros, e dessa forma o Lobo da Estepe levava sua própria natureza dual e discordante aos destinos alheios toda vez que entrava em contato com as pessoas[...]

Texto postado por Bruno P. Rodriguês/Equipe OCT e Pleyades
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Parte I
Parte II
Parte III

"A reiteração do vocábulo nada nos dá a dimensão de nossa falta de atitude, à medida que temos, no aconchego de nosso lar, a sensação de que dispomos de privacidade, de que somos indivíduos, quando na verdade, somos transformados em objetos. Adorno e Horkheimer (2002) resolvem bem isso quando dizem que a tv, no momento em que nos aproxima do comportamento da classe dominante, nos faz mergulhar em sua ideologia e tira-nos de nossa coletividade: deixamos de sermos nós para sermos seres quaisquer.
Seguindo a mesma linha de pensamento e sem fazer do poema um amontoado de desconexões, o eu-lírico aproxima a idéia de fronteira à de cotidiano, do dia-a-dia que esvazia a fantasia. E é Heller (1985) quem diz que o cotidiano, apesar de necessário, pode impedir a manifestação espontânea do ser humano. Numa paráfrase, a repetição automatizada de certos comportamentos pode nos conduzir, de acordo com a ideologia que a preconiza, ao assujeitamento e à massificação. Na circunstância do poema, o assujeitamento é patente, pois o eu-lírico se expressa dizendo que nós não fazemos nada, quem faz tudo e faz muito bem (versos 7 e 8) e agrega a esse fazer muito bem o nos cercar por todos os lados, são sempre eles (Mas é assim o mundo que nos cerca:/Nos cerca muito bem, versos 21 e 22).

Assim, o indivíduo é reduzido a jogador de loteria e a consumidor de mercadoria (versos 6 e 20) e tem poucas chances de escapar, pois a vida é um jogo com as regras dadas e muitos guardas para nos assegurar de que nada podemos fazer, exceto o que está no script.

É necessário, ainda, que entendamos fronteira como o limite máximo de um domínio, de um território. Se associamos, então, a idéia de limite à mesma idéia de cotidiano de Heller, podemos entender que atravessar a fronteira é ir além do mito/Que limita o infinito (versos 11-12, que são reiterados nos versos 25-26 e 39-40) e proporcionar ao humano a possibilidade de deixar de ser um mero indivíduo estatístico e passar a ser alguém dotado de consciência sócio-individual.

Entretanto, atravessar a fronteira não é fácil, pois, além do cotidiano e dos guardas, há ainda as crises e cicatrizes (verso 23) que são instauradas por meio do mito. E, de acordo com Lucas (1985: 57), o mito, quando transposto para a História, endossa os valores da Ideologia, suprime a espontaneidade individual e leva o ser humano a “idealizar situações que explicam sua autolimitação e consolam-no de sua impotência”. Agindo assim, o mito, através da imposição do medo das crises e cicatrizes, transforma em fatalidade aquilo que é histórico e passível de mudança.
Resta-nos dizer, por ora, que a mudança, a travessia da fronteira, só é possível através da catarse (Heller, 1985:26), porque só através dela o homem se eleva acima da cotidianidade. Pensando assim, entendemos que o poema não é só a manifestação de um processo de purgação por que passou o eu-lírico, é também uma tentativa, através da exposição das cenas e da atualização da antiga tragédia grega pela mímesis televisiva, da elevação de outro ser ao mesmo processo de libertação pelo qual passou. Tal preocupação por parte do poeta fica patente principalmente depois de lermos os versos se eu pudesse ao menos te levar comigo/lá... pro alto da montanha, escritos anos mais tarde.

É importante, agora, esclarecermos o título do disco no qual está inserido “Os Guardas da fronteira”: A revolta dos dândis. Um “dândi”, nos ditos de Charles Baudelaire (1995), é um tipo de homem que não possui vínculos de classe, é desiludido, mas é também rico em força interior e que surge da confusão das épocas decadentes. Em nosso entendimento, precisamos colocar, um “dândi” é, também, omisso, janota e pouco afeito às causas da maioria, pois é um aristocrata decadente.
O nome do álbum torna-se, então, interessante na medida em que, antes de “dândis”, são colocados o substantivo “revolta” e o restritivo “dos”. Imagem curiosa a de um “dândi” revoltado, como seria? Talvez a materialização em linguagem rica, possibilitada por uma boa auto-educação, já não tão comum em nossas vidas, de um sentimento de que tudo está em decadência, ou é decadente, e, por isso mesmo, talvez só um “dândi” pudesse se revoltar nos dias em que os guardas de uma fronteira invisível não nos permitem enxergar mais que um palmo diante do nariz"(Continua...)

Acesse aqui o Blog de Edson Santana!

*Texto postado por Bruno P. Rodriguês/Equipe OCT e Pleyades
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Sabado que vem, tudo aquilo que as bandas vêm discutindo sobre a abertura de um novo espaço e avanço na caminhada para a auto-sustentação, entrará nos domínios da História. A divugalção já está a todo vapor: notas em jornais, panfletagem em eventos e escolas de Cuiabá, newsletters, orkut, etc. Agora não tem mais volta, a OCT nasceu e simbólicamente dará as caras no dia 29!

Acesse o My Space da OCT aqui!
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A banda Zortin, da OCT, está em destaque no Rockwave (clique na imagem acima), um dos principais meios de comunicação ROCK do Brasil.

O portal apresenta uma interessante entrevista com Rodrigo, o batera.
A OCT é mencionada na entrevista, inclusive com hiperlink pro nosso blog:
"Em 2008, começamos a participar da O.C.T. (operação cavalo de tróia), que é uma cooperativa de bandas (www.operacaocavalodetroia.blogspot.com), estamos na correria e com planos de gravar um democlipe e outro ep pra 2008..."
íntegra:
http://www.rockwave.com.br/destaques-bandas/ouca-zortin-de-cuiaba-mt/bandas_home_destaque

Além disso Zortin tem uma página cativa no RockWave:
http://www.rockwave.com.br/bandas/zortin/

OCT: crescimento a olhos vistos.
Não adianta ficar nervoso, separa um lugar nessa areia pois viemos pra invadir mesmo esta aldeia.

Texto: Roberto A, equipe OCT

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